ESTIGMA Y USUARIOS DE DROGAS: LAS CREENCIAS DE PROFESIONALES DE LA SALUD
Resumen
La estigmatización de profesionales de salud a usuarios de alcohol y otras drogas, limitan el acceso al tratamiento legitimando prácticas que violan los derechos de dicha población. El objetivo del estudio es comprender las creencias estigmatizantes de profesionales de salud relacionados a tales usuarios desde una aproximación cualitativa. Esta investigación estuvo compuesta por 11 profesionales de tres servicios: CAPSad-III, CAPS-II y Residencia Multiprofesional. La recolección de datos fue mediante Grupo Focal, siendo analizados según el análisis de contenido temático. Los resultados demuestran la presencia de creencias impregnadas por estigmas; el mayor compromiso social de la mujer, justificando mayor adhesión de hombres al tratamiento; la importancia de una actuación consciente sobre los propios estigmas y la relevancia de la intersectorialidad en el cuidado, proporcionando autonomía al usuario. A la vista de los resultados de la investigación, se concluye que si bien todos los participantes presentan creencias permeadas por estigmas, también son críticos con los discursos que menoscaban los derechos de participación social de los usuarios de drogas y que legitiman su exclusión.
Descargas
Citas
Barbosa, G. C., Oliveira, M. A. F., Moreno, V., Padovani, C. R., Claro, H. G., & Pinho, P. H. (2015). Satisfação de usuários num Centro de Atenção Psicossocial em álcool e outras drogas. Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental, (14), 31-37. doi:10.19131/rpesm.0103
Braun, V., & Clarke, V. (2006). Using thematic analysis in psychology. Qualitative Research in Psychology, 3(2), 77-101. doi: 10.1191/1478088706qp063oa
Cavazza, N. (2008). Como se estudam as atitudes e opiniões. (3, 67,93). In: Nicoletta Cavazza. Psicologia das atitudes e das opiniões (A. A. Machado, Trad.). São Paulo: Edições Loyola.
Corrigan, P. W., & Wassel, A. (2008). Understanding and influencing the stigma of mental illness. Journal of Psychosocial Nursing and Mental Health Services, 46(1), 42-48. doi: 10.3928/02793695-20080101-04
Cortes L.F., Padoin, S.M.M., Vieira, L.B., Landerdah, M.C., & Arboit, J. (2015). Cuidar mulheres em situação de violência: empoderamento da enfermagem em busca de equidade de gênero. Revista Gaúcha de Enfermagem, 36(esp), 77-84.
Costa, P. H. A., Mota, D. C. B., Cruvinel, E., Silveira, P. S., & Ronzani, T. M. (2016). O Ecomapa como ferramenta na formação para o trabalho em rede no campo de álcool e outras drogas. Pesquisas e Práticas Psicossociais, 11(3), 669-681.
Costa, P. H. A., Ronzani, T. M., & Colugnati, F. A. B. (2017). “No papel é bonito, mas na prática…” Análise sobre a rede de atenção aos usuários de drogas nas políticas e instrumentos normativos da área. Saúde e Sociedade, 26(3), 738-750.
Cruz, V. D., Oliveira, M. M., Pinho L. B., Coimbra, V. C. C., Kantorski, L. P., & Oliveira, J. F. (2014). Sociodemographic conditions and patterns of crack use among women. Texto Contexto Enferm, 3, 1068-1076.
Dall’agnol, C. M., Magalhães, A. M. M., Mano, G. C. M., Olschowsky, A, & Silva, F. P. (2012). A noção de tarefa nos grupos focais. Revista Gaúcha de Enfermagem, 33(1), 186-190.
Deslandes, S. (2002). Frágeis deuses: profissionais da emergência entre os danos da violência e a recriação da vida. Rio de Janeiro: Fiocruz.
Ferreira, J. T., & Engstrom, E. M. (2017). Estigma, medo e perigo: representações sociais de usuários e/ou traficantes de drogas acometidos por tuberculose e profissionais de saúde na atenção básica. Saúde e Sociedade, 26(4), 1015–1025.
Giandinoto, J. A., Stephenson, J., & Edward, K. (2018). General hospital health professionals’ attitudes and perceived dangerousness towards patients with comorbid mental and physical health conditions: Systematic review and meta-analysis. International Journal of Mental Health Nursing, 27(3), 942–955. doi:10.1111/inm.12433
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA. (2019). Atlas da violência. Rio de Janeiro, RJ: o autor.
Link, B. G., & Phelan, J. C. (2001). Conceptualizing Stigma. Annual Rev. Sociol, 27, 363-385.
Link, B., & Hatzenbuehler, M. (2016). Stigma as an Unrecognized Determinant of Population Health: Research and Policy Implications. Journal of Health Politics, Policy and Law, 41(4), 653-673. doi 10.1215/03616878-3620869
Lundquist, A., & Gurung R. A. R. (2019). Social Distancing Individuals With Depression: The Impact of Symptom Severity. Psi Chi Journal Of Psychological Research, 24(3), 159-169. doi.org/10.24839/2325-7342.JN24.3.159
Martínez, A. G., & Hinshaw, S. P. (2016). Mental health stigma: Theory, developmental issues, and research priorities. En D. Cicchetti (Ed.), Developmental psychopathology (3.a ed., pp. 997-1039). New Jersey, NJ: Wiley.
Medeiros, D., & Tófoli, L.F. (2018). Mitos e Evidências na Construção das Políticas sobre Drogas. Boletim de Análise Político-Institucional, 18, 53-62.
Mota, D. C. B., Ronzani, T. M., & Moura, Y. G. (2014). Tratamento e apoio psicossocial às pessoas em situação de rua usuárias de drogas (497-514). In: Grinover A.P., Assagra G., Gustin M., Lima P.C.V., Ienaco R. (Orgs). Direitos Fundamentais das Pessoas em Situação de Rua. Belo Horizonte: D'Plácido.
Nieweglowski, K., Dubke, R., Mulfinger, N., Sheehan, L., & Corrigan, P. W. (2018). Understanding the factor structure of the public stigma of substance use disorder, Addiction Research & Theory. 1-6. doi: 10.1080/16066359.2018.1474205
Pickard, H. (2017). Responsibility without blame for addiction. Neuroethics, 10, 169-180.
Rêgo, N. G., Oliveira, P. R. S., Lima, A. F., & Holanda, R. B. (2017). Pobreza e políticas sobre drogas: documentos de vigilância e tecnificação. Psicologia Política, 17(38), 72-89.
Resolução nº 1, de 9 de março de 2018. Realinha a política nacional de saúde mental do Ministério da Saúde de 2017. Recuperado de https://www.justica.gov.br/sua-protecao/politicas-sobre-drogas/conad/conteudo/res-n-1-9-3-2018.pdf/view
Rosenberg, M. J., & Hovland, C. J. (1960). Coggnitive, affetive, and behavioural componentes of atitudes. In: C. J. Hovland, & M. J. Rosenberg (Orgs.). Attitude organization and change. New Haven: Yale University Press.
Silveira, P. S., Tostes, J. G. A., Wan, C., Ronzani, T. M., & Corrigan, P. W. (2018). The Stigmatization of Drug Use as Mechanism of Legitimation of Exclusion. (1, 15-25). In: Telmo Mota Ronzani. (Org.). Drugs and Social Context: Social Perspectives on the Use of Alcohol and Other Drugs. Cham: Springer.
Silveira, P.S., Soares, R. G., Gomide, H.P., Ferreira, G. C. L., Casela, A. L. M., Martins, L. F., & Ronzani, T. M. (2015). Social distance toward people with substance dependence: a survey among health professionals. Revista Psicologia em Pesquisa, 9(2), 170-176.
Souza, L. F. de, Souza, Â. C. de, Souza, E. O. de; Abrahão, A. L., & Fernandes, F. L. (2016). A universidade como parceira na formação diferenciada para o cuidado aos usuários de drogas. Pesquisas e Práticas Psicossociais, 11(3), 1-13.
Stringer, K. L., & Baker, E. H. (2015). Stigma as a Barrier to Substance Abuse Treatment Among Those With Unmet Need: An Analysis of Parenthood and Marital Status. Journal of Family Issues, 39(1), 3–27. doi:10.1177/0192513x1558165
Tavares, A. L. B., Souza, A. R., & Pontes, R. J. S. (2013). Estudo da demanda de saúde mental em Centro de Saúde da Família em Caucaia, Ceará, Brasil. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, 8(26), 35-42.
Wood, E., & Elliott, M. (2020). Opioid Addiction Stigma: The Intersection of Race, Social Class, and Gender. Substance use & misuse, (55)5, 818-827, doi: 10.1080/10826084.2019.1703750
Derechos de autor 2024 Psicologia em Estudo

Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento 4.0.
As opiniões emitidas, são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es). Ao submeterem o manuscrito ao Conselho Editorial de Psicologia em Estudo, o(s) autor(es) assume(m) a responsabilidade de não ter previamente publicado ou submetido o mesmo manuscrito por outro periódico. Em caso de autoria múltipla, o manuscrito deve vir acompanhado de autorização assinada por todos os autores. Artigos aceitos para publicação passam a ser propriedade da revista, podendo ser remixados e reaproveitados conforme prevê a licença Creative Commons CC-BY.
The opinions expressed are the sole responsibility of the author (s). When submitting the manuscript to the Editorial Board of Study Psychology, the author (s) assumes responsibility for not having previously published or submitted the same manuscript by another journal. In case of multiple authorship, the manuscript must be accompanied by an authorization signed by all authors. Articles accepted for publication become the property of the journal, and can be remixed and reused as provided for in theby a license Creative Commons CC-BY.