IDENTIDAD QUILOMBOLA: ACTUACIONES EN EL COTIDIANO DE MUJERES QUILOMBOLAS EN EL AGRESTE DE ALAGOAS
Resumen
El presente trabajo es parte de una investigación de campo y se caracteriza por un estudio de caso de carácter cualitativo exploratorio, que tuvo por objetivo analizar la actuación de la identidad quilombola en la cotidianidad de mujeres de un quilombo del agreste de Alagoas. La investigación fue realizada en cuatro etapas siendo ellas: 1- revisión bibliográfica; 2- inserción en el campo; 3- recolección y análisis de la información; 4- devolución de la investigación a las participantes y comunidad. Las participantes de la investigación fueron 03 mujeres: 01 joven (20 años), 01 adulta (47 años) y 01 anciana (71 años). Se realizaron entrevistas semiestructuradas con dos temas: las vivencias de lo cotidiano como mujeres negras quilombolas y los sentidos producidos por las entrevistadas sobre la identidad quilombola. Después de transcritas, las entrevistas fueron sometidas al análisis de contenido que permitió la producción de dos categorías temáticas: a) las vivencias de opresión de mujeres negras quilombolas; b) diversidad de producciones de sentido sobre la identidad quilombola. Las narrativas de las mujeres permitieron comprender el quilombo como lugar de afirmación de sus modos de vida como mujeres negras, así como, espacio de reproducción de lógicas de opresión frente a la interseccionalidad de los marcadores étnico-raciales y de género. También hubo una diferencia generacional en cuanto al modo de comprensión de la identidad quilombola en la vida de la joven y de la anciana participante. Cabe comprender las especificidades con que cada comunidad y sus miembros interpretan la identidad quilombola en su vivir y hacer, en el entendimiento que ella puede actuar como un potencializador en la afirmación de estos territorios negros.
Descargas
Citas
Aguiar, M. A. (2018). Políticas culturais e os direitos de acesso e participação: análise dos discursos de identidade no Quilombo Sítio do Meio (MA). Brazilian Aplie Science Review, Curitiba, v. 2, n. 5, p. 1783-1797, out./dez.
Arruti, J. M. Políticas públicas para quilombos: terra, saúde e educação (2009). In: Paula, M. & Heringer, R. (Orgs.). Caminhos convergentes: Estado e sociedade na superação das desigualdades raciais. (p.75-109). Rio de Janeiro: Fundação Heinrich Boll.
Brah, A. (2006). Diferença, diversidade, diferenciação. Cadernos pagu (26): pp.329-376., jan/jun.
Castells, M. (2008). O poder da identidade. São Paulo: Paz e Terra.
Fernandes, S. L. & Santos, A. O. (2016). Itinerários terapêuticos de mulheres quilombolas de Alagoas,Brasil. Interfaces Brasil/Canadá (Impresso), v. 16, p. 137-153.
Fernandes, S. L. & Munhoz, J. M. (2013) Políticas públicas quilombolas e produções identitárias: percursos históricos e conflitos políticos. In: Leite, J. F. e Dimenstein, M. (orgs.) Psicologia e contextos rurais. (p. 357-384). Rio grande do Norte: EDUFRN.
Mannhein, K. (1993) El problema de las geraciones. Revista Española de Investigaciones Sociológicas (REIS), n. 62,pp. 193-242. Recuperado em 22 de fevereiro, 2015 de http://www.reis.cis.es/REIS/PDF/REIS_062_12.pdf
Martins, J. S. (2010). A sociabilidade do homem simples: cotidiano e a história na modernidade anômala. São Paulo: Contexto.
Melucci, A. (2004) O jogo do Eu: a mudança de si em uma sociedade global. São Leopoldo: Ed. da Unisinos, 2004.
Riscado, J. L. S.; Oliveira, M. P. B. & Brito, A. M. B. B. (2010). Vivenciando o Racismo e a Violência: um estudo sobre as vulnerabilidades da mulher negra e a busca de prevenção do HIV/aids em comunidades remanescentes de Quilombos, em Alagoas. Saúde Soc: São Paulo, 19 (2), p.96-108.
Rivera-Cusicanqui, S. (2010). Ch’ixinakax utxiwa Una reflexión sobre prácticas y discursos descolonizadores. (E. Tinta Limón, Ed.). Buenos Aires.
Santos, B. S. (2003). Por uma concepção multicultural de direitos humanos. In: Santos, B. S. Reconhecer para libertar: os caminhos do cosmopolitismo multicultural. Civilização brasileira: Rio de Janeiro.
Silva, L H. R. (2016) Os sentidos atribuídos às identidades de mulheres quilombolas na escola de educação quilombolas. Dissertação (Mestrado - Programa de Pós-graduação em Educação, Cultura e Identidades da Universidade Federal Rural de Pernambuco e Fundação Joaquim Nabuco.
Souzas, R. (2015). Liberdade, violência, racismo e discriminação: narrativas de mulheres negras e quilombolas da mesorregião centro-sul da Bahia/Brasil. Revista da ABPN, v.7, n 16 jun, p.89-102.
Souza, P. B. & Araújo, K. A. (2014). A mulher quilombola: da invisibilidade à necessidade por novas perspectivas sociais e econômicas. (p. 163-182). In: ESTEVES, Juliana Teixeira; BARBOSA, José Luciano Albino & FALCÃO, Pablo Ricardo de Lima. Direitos, gênero e movimentos sociais II. Florianópolis: CONPEDI.
Valentim, R. P. F. & Trindade, Z. (2011) Modernidade e comunidades tradicionais: memória, identidade e transmissão em território quilombola. Psicologia Política, vol. 11 n 22 Jul-Dez.
Wane, N. (2013) Uncovering the Well: Black Feminism in Canada (p. 3-22). In: WANE, Njoki; JAGIRE, Jennifer & Murad Zahra. Ruptures: Anti-colonial & Anti-racist Feminist Theorizing. Toronto: sense publishers.
Derechos de autor 2020 Psicologia em Estudo

Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento-NoComercial 4.0.
As opiniões emitidas, são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es). Ao submeterem o manuscrito ao Conselho Editorial de Psicologia em Estudo, o(s) autor(es) assume(m) a responsabilidade de não ter previamente publicado ou submetido o mesmo manuscrito por outro periódico. Em caso de autoria múltipla, o manuscrito deve vir acompanhado de autorização assinada por todos os autores. Artigos aceitos para publicação passam a ser propriedade da revista, podendo ser remixados e reaproveitados conforme prevê a licença Creative Commons CC-BY.
The opinions expressed are the sole responsibility of the author (s). When submitting the manuscript to the Editorial Board of Study Psychology, the author (s) assumes responsibility for not having previously published or submitted the same manuscript by another journal. In case of multiple authorship, the manuscript must be accompanied by an authorization signed by all authors. Articles accepted for publication become the property of the journal, and can be remixed and reused as provided for in theby a license Creative Commons CC-BY.