IDENTIDAD QUILOMBOLA: ACTUACIONES EN EL COTIDIANO DE MUJERES QUILOMBOLAS EN EL AGRESTE DE ALAGOAS

  • Saulo Luders Fernandes Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
  • Dolores Cristina Gomes Galindo Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT)
  • Liliana Parra Valencia Universidad Cooperativa de Colombia
Palabras clave: Identidad étnica;, cotidiano;, mujeres.

Resumen

El presente trabajo es parte de una investigación de campo y se caracteriza por un estudio de caso de carácter cualitativo exploratorio, que tuvo por objetivo analizar la actuación de la identidad quilombola en la cotidianidad de mujeres de un quilombo del agreste de Alagoas. La investigación fue realizada en cuatro etapas siendo ellas: 1- revisión bibliográfica; 2- inserción en el campo; 3- recolección y análisis de la información; 4- devolución de la investigación a las participantes y comunidad. Las participantes de la investigación fueron 03 mujeres: 01 joven (20 años), 01 adulta (47 años) y 01 anciana (71 años). Se realizaron entrevistas semiestructuradas con dos temas: las vivencias de lo cotidiano como mujeres negras quilombolas y los sentidos producidos por las entrevistadas sobre la identidad quilombola. Después de transcritas, las entrevistas fueron sometidas al análisis de contenido que permitió la producción de dos categorías temáticas: a) las vivencias de opresión de mujeres negras quilombolas; b) diversidad de producciones de sentido sobre la identidad quilombola. Las narrativas de las mujeres permitieron comprender el quilombo como lugar de afirmación de sus modos de vida como mujeres negras, así como, espacio de reproducción de lógicas de opresión frente a la interseccionalidad de los marcadores étnico-raciales y de género. También hubo una diferencia generacional en cuanto al modo de comprensión de la identidad quilombola en la vida de la joven y de la anciana participante. Cabe comprender las especificidades con que cada comunidad y sus miembros interpretan la identidad quilombola en su vivir y hacer, en el entendimiento que ella puede actuar como un potencializador en la afirmación de estos territorios negros.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Biografía del autor/a

Saulo Luders Fernandes, Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Realizou sua graduação na universidade estadual de maringá, bem como seu mestrado em psciologia. Desenvolveu no mestrado pesquisa sobre represnetações sociais do envelhecimento de uma comunidade ribeirinha, tendo como base metodologica a esquisa participate. Atualmente é professor efetivo da Universidade Federal de Alagoas, campus arapiraca. Realiza pesquisas e projetos de extensão na área de psicologia social com enfase em comunidades tradicionais da região.
Dolores Cristina Gomes Galindo, Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT)
Possui Pós-Doutorado (2015-2016), Doutorado (2006) e mestrado (2002) em Psicologia Social pela Universidade Católica de São Paulo (PUCSP), com Doutorado Sanduíche na Universidade Autônoma de Barcelona (2004). Graduada em Psicologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em 1999. Atua como Professora Permanente dos Programas de Pós-Graduação em Psicologia e Cultura Contemporânea da Universidade Federal de Mato Grosso. Foi vice-coordenadora e posteriormente Coordenadora do Programa de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) em Estudos de Cultura Contemporânea.
Liliana Parra Valencia, Universidad Cooperativa de Colombia
Docente da Universidade Cooperativa da Colombia. Psicóloga e pesquisadora social. Com experiência em pesquisa, sistematização e facilitação de processos comunitários e de formação a partir da abordagem psicossocial, de gênero, geracional e diversidade cultural. Colaborou com o Programa Colômbia da Escola de Cultura de Pau em Barcelona (Espanha). Consultora da Unifem na Colômbia. Assessora da Rede Nacional de Saúde Mental da Guatemala e pesquisadora de pós-conflito e reconciliação social na Guatemala, particularmente em relação ao trabalho psicossocial, reparação e reconstrução da memória histórica.

Citas

Aguiar, M. A. (2018). Políticas culturais e os direitos de acesso e participação: análise dos discursos de identidade no Quilombo Sítio do Meio (MA). Brazilian Aplie Science Review, Curitiba, v. 2, n. 5, p. 1783-1797, out./dez.

Arruti, J. M. Políticas públicas para quilombos: terra, saúde e educação (2009). In: Paula, M. & Heringer, R. (Orgs.). Caminhos convergentes: Estado e sociedade na superação das desigualdades raciais. (p.75-109). Rio de Janeiro: Fundação Heinrich Boll.

Brah, A. (2006). Diferença, diversidade, diferenciação. Cadernos pagu (26): pp.329-376., jan/jun.

Castells, M. (2008). O poder da identidade. São Paulo: Paz e Terra.

Fernandes, S. L. & Santos, A. O. (2016). Itinerários terapêuticos de mulheres quilombolas de Alagoas,Brasil. Interfaces Brasil/Canadá (Impresso), v. 16, p. 137-153.

Fernandes, S. L. & Munhoz, J. M. (2013) Políticas públicas quilombolas e produções identitárias: percursos históricos e conflitos políticos. In: Leite, J. F. e Dimenstein, M. (orgs.) Psicologia e contextos rurais. (p. 357-384). Rio grande do Norte: EDUFRN.

Mannhein, K. (1993) El problema de las geraciones. Revista Española de Investigaciones Sociológicas (REIS), n. 62,pp. 193-242. Recuperado em 22 de fevereiro, 2015 de http://www.reis.cis.es/REIS/PDF/REIS_062_12.pdf

Martins, J. S. (2010). A sociabilidade do homem simples: cotidiano e a história na modernidade anômala. São Paulo: Contexto.

Melucci, A. (2004) O jogo do Eu: a mudança de si em uma sociedade global. São Leopoldo: Ed. da Unisinos, 2004.

Riscado, J. L. S.; Oliveira, M. P. B. & Brito, A. M. B. B. (2010). Vivenciando o Racismo e a Violência: um estudo sobre as vulnerabilidades da mulher negra e a busca de prevenção do HIV/aids em comunidades remanescentes de Quilombos, em Alagoas. Saúde Soc: São Paulo, 19 (2), p.96-108.

Rivera-Cusicanqui, S. (2010). Ch’ixinakax utxiwa Una reflexión sobre prácticas y discursos descolonizadores. (E. Tinta Limón, Ed.). Buenos Aires.

Santos, B. S. (2003). Por uma concepção multicultural de direitos humanos. In: Santos, B. S. Reconhecer para libertar: os caminhos do cosmopolitismo multicultural. Civilização brasileira: Rio de Janeiro.

Silva, L H. R. (2016) Os sentidos atribuídos às identidades de mulheres quilombolas na escola de educação quilombolas. Dissertação (Mestrado - Programa de Pós-graduação em Educação, Cultura e Identidades da Universidade Federal Rural de Pernambuco e Fundação Joaquim Nabuco.

Souzas, R. (2015). Liberdade, violência, racismo e discriminação: narrativas de mulheres negras e quilombolas da mesorregião centro-sul da Bahia/Brasil. Revista da ABPN, v.7, n 16 jun, p.89-102.

Souza, P. B. & Araújo, K. A. (2014). A mulher quilombola: da invisibilidade à necessidade por novas perspectivas sociais e econômicas. (p. 163-182). In: ESTEVES, Juliana Teixeira; BARBOSA, José Luciano Albino & FALCÃO, Pablo Ricardo de Lima. Direitos, gênero e movimentos sociais II. Florianópolis: CONPEDI.

Valentim, R. P. F. & Trindade, Z. (2011) Modernidade e comunidades tradicionais: memória, identidade e transmissão em território quilombola. Psicologia Política, vol. 11 n 22 Jul-Dez.

Wane, N. (2013) Uncovering the Well: Black Feminism in Canada (p. 3-22). In: WANE, Njoki; JAGIRE, Jennifer & Murad Zahra. Ruptures: Anti-colonial & Anti-racist Feminist Theorizing. Toronto: sense publishers.

Publicado
2020-06-23
Cómo citar
Fernandes, S. L., Galindo, D. C. G., & Valencia, L. P. (2020). IDENTIDAD QUILOMBOLA: ACTUACIONES EN EL COTIDIANO DE MUJERES QUILOMBOLAS EN EL AGRESTE DE ALAGOAS . Psicologia Em Estudo, 25. https://doi.org/10.4025/psicolestud.v25i0.45031
Sección
Artigos originais

 

0.3
2019CiteScore
 
 
7th percentile
Powered by  Scopus

 

 

0.3
2019CiteScore
 
 
7th percentile
Powered by  Scopus