“UNA CASA Y UN ACORDEÓN PARA SOÑAR”: GRUPO DE MUSICOTERAPIA MULTIFAMILIAR EN LA COMUNIDAD
Resumen
Este trabajo tiene como objetivo investigar el uso del Grupo Musicoterapéutico Multifamiliar (GMM) con familias socialmente vulnerables. Se trata de una intervención-investigación realizada en una Región Administrativa del Distrito Federal. Participaron del estudio 30 familias que se encuentran inscritas en el Registro Único del Gobierno Federal y que son atendidas en el Centro de Referencia de Asistencia Social. Los instrumentos de recolección de datos fueron: visitas domiciliarias, entrevistas semiestructuradas y registros de reuniones y supervisiones. El GMM fue realizado en seis encuentros, con una duración de tres horas cada uno. Los encuentros se realizaron cada dos semanas, intercalados con la supervisión del equipo, formado por 15 profesionales en las áreas de psicología, pedagogía, asistencia social y musicoterapia. Después del análisis temático, se identificaron dos temas: 1) música, afectos y reminiscencias; 2) y música y sueños. Se observó que las experiencias musicales ayudaron a las familias en la concientización de las formas violentas de comunicación y en la transformación por medio de expresiones afectuosas mediadas por la música y su potencial para evocar recuerdos y sueños. La capacidad imaginativa de las familias fue una estrategia para enfrentar las adversidades y se constituye como un puente entre lo real y lo imaginario, alimentando la esperanza de una vida mejor. Se destaca el valor de la música que, con rapidez y emotividad, accede en y se comunica con esa población, favoreciendo las intervenciones de musicoterapia comunitaria.
Descargas
Citas
Andolfi, M. (1996). A terapia familiar: um enfoque interacional. São Paulo: Tecnicópias.
Barbalho, A., & Calixto, T. (2013). Toca o fole, sanfoneiro: Memórias e práticas no universo nordestino da sanfona de oito baixos. RIF, Ponta Grossa/ PR, 11(24), 109–121.
Braun, V., Clarke, V., & Rance, N. (2014). How to use thematic analysis with interview data. In A. Vossler, & N. Moller (Orgs.), The counselling and psychotherapy research handbook (pp. 183-197). London: Sage.
Bruscia, K. E. (2016). Definindo Musicoterapia. 3a. Ed. Dallas: Barcelona Publishers.
Carmo, M. E. do & Guizardi, F. L. (2018). O conceito de vulnerabilidade e seus sentidos para as políticas públicas de saúde e assistência social. Cadernos de Saúde Pública [online]. v. 34, n. 3. Doi: 10.1590/0102-311x00101417
Costa, L. F., Penso, M. A., & Conceição, M. I. G. (2015). Manual de Grupos Multifamiliares. Central de Produções Gráficas e Editora. Brasília-DF.
Costa, L. F., Penso, M. A. Santos, S. R. M. L. B. & Moura, M. G. (2020). Atuação sistêmica na comunidade: o grupo multifamiliar no contexto do adolescente que cometeu ofensa sexual. Em Mendes, J. A. A. & Bucher-Maluschke, J. B. N. F (2020). Perspectiva sistêmica e práticas em psicologia temas e campos de atuação. Editora CRV. Curitiba.
Couto, M. (2011). E se Obama fosse africano? e outras intervenções – Ensaios. São Paulo: Companhia das Letras.
Cunha, R. (2016). Uma perspectiva da atividade musical em grupo: Musicoterapia social e comunitária. Cadernos de Música, Artes Visuales y Artes Escenicas, 11(2), 239–252. Recuperado de: 10.11144/Javeriana.mavae11-2.upam
Draper, J. A. (2011). Forró’s Wars of Maneuver and Position: Popular Northeastern Music, Critical Regionalism, and a Culture of Migration. Latin American Research Review, 46(1), 80–101. Doi: 10.1353/lar.2011.0006
Fideleff, L. (2016). No El Carnaval como espacio promotor de la salud en un proyecto con adultos mayores. Anais do VI Congresso Latinoamericano de Musicoterapia (Vol. 1). Curitiba: UBAM.
Goulart, V. R., Wagner, A., Barbosa, P. V., & Mosmann, C. P. (2015). Repercussões do conflito conjugal para o ajustamento de crianças e adolescentes: Um estudo teórico. Interação em Psicologia, 19(1), 147-159. Doi: 10.5380/psi.v19i1.35713.
Guimarães, E. A., & Almeida Pinto, N. M. (2014). O significado da casa própria para os beneficiários do Programa Minha Casa Minha Vida em Viçosa, MG. Oikos: Família E Sociedade Em Debate, 25(1), 137-158. Recuperado de https://periodicos.ufv.br/oikos/article/view/3689
Minuchin, P., Colapinto, J., & Minuchin, S. (2011). O desafio de trabalhar com famílias de alto risco social (2nd ed.). São Paulo: Roca.
Musial, D. C. & Marcolino-Galli, J. F. (2019). Vulnerabilidade e Risco: Apontamentos Teóricos e Aplicabilidade Na Política Nacional de Assistência Social’, O Social Em Questão, 2019, 291–306 Recuperado de: http://osocialemquestao.ser.puc-rio.br/media/OSQ_44_SL2%20(1).pdf
Nagel, J. J., & Silverman, M. J. (2017). Experiences and Perspectives of Music Therapists Working with Families Experiencing Poverty: A Qualitative Investigation, 17(2).
Nemesh, B. (2017). Family therapist’ perspectives on implementing musical interventions in family therapy: A mixed-methods study. Journal of Family Psychotherapy, 28 (2), 118-133. Doi: 10.1080/08975353.2017.1285655.
Paiva, L. H.; Souza, P. H. G. F., Bartholo, L.; & Soares, S. (2020). Evitando a Pandemia da Pobreza: Possibilidades para o Programa Bolsa Família e para o Cadastro Único em Resposta à Covid-19. IPEA. n.59.
Pasiali, V. (2017). Families and Children at Risk. In S. L. Jacobsen & G. Thompson (Eds.), Music Therapy with Families: Therapeutic Approaches and Theoretical Perspectives (pp. 223–248). London.
Peixoto, M. da C. M. (2011). Musicoterapia Comunitária em um Bairro de Goiânia: uma contribuição para a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra. Universidade Federal de Goiás.
Pellizzari, P., & Rodríguez, R. (2019). Salud, escucha y creatividad. 2a ed. Buenos Aires: Ediciones Universidad del Salvador.
Pereira, M. L. S. de; Araújo, A. A. de; Pereira, L. S. de. (2017). Análise estilística da canção A volta da asa branca. Percursos Linguísticos. Espírito Santo, vol. 7, n. 14, p. 64-81.
Perez Oberg, L. (2018). O conceito de comunidade: problematizações a partir da psicologia comunitária. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 18(2),709-728. Doi: 10.12957/epp.2018.38820
Ramires, V. R. R., & Falcke, D. (2018). Fatores de risco e proteção para vínculos familiares no sul do Brasil. Psicologia: teoria e prática, 20(1), 126-140. Recuperado de: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-36872018000100008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt
Ridder, H. M. (2017). Partners in Care: A Psychisocial Approach to Music Therapy and Dementia. In S. L. Jacobsen & G. Thompson (Eds.), Music Therapy with Families: Therapeutic Approaches and Theoretical Perspectives (pp. 272–293). London: Jessica Kingsley.
Silva, A. J. N., Costa, R. R., & Nascimento, A. M. R. (2019). As implicações dos contextos de vulnerabilidade social no desenvolvimento infantojuvenil: da família à assistência social. Pesquisas e Práticas Psicossociais, 14(2), 1-17. Recuperado de: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082019000200007
Stige, B. (2017). Where Music Helps: community music therapy in action an reflection. Gilsum, NH: Barcelona Publishers.
Trotta, F. (2014). No Ceará não tem disso não: Nordestinidade e macheza no forró contemporâneo. Rio de Janeiro: Folio Digital: Letra e Imagem.
Valentin, F. (2018). “Não É Porque Sou Pobre Que Não Posso Sonhar”: contribuições da Musicoterapia em Grupo Multifamiliar vulnerado pela pobreza. Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, Universidade de Brasília. Recuperado de: https://repositorio.unb.br/handle/10482/34322
Derechos de autor 2023 Psicologia em Estudo

Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento 4.0.
As opiniões emitidas, são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es). Ao submeterem o manuscrito ao Conselho Editorial de Psicologia em Estudo, o(s) autor(es) assume(m) a responsabilidade de não ter previamente publicado ou submetido o mesmo manuscrito por outro periódico. Em caso de autoria múltipla, o manuscrito deve vir acompanhado de autorização assinada por todos os autores. Artigos aceitos para publicação passam a ser propriedade da revista, podendo ser remixados e reaproveitados conforme prevê a licença Creative Commons CC-BY.
The opinions expressed are the sole responsibility of the author (s). When submitting the manuscript to the Editorial Board of Study Psychology, the author (s) assumes responsibility for not having previously published or submitted the same manuscript by another journal. In case of multiple authorship, the manuscript must be accompanied by an authorization signed by all authors. Articles accepted for publication become the property of the journal, and can be remixed and reused as provided for in theby a license Creative Commons CC-BY.







