OS EFEITOS POLÍTICOS E CLÍNICOS DA GOVERNAMENTALIDADE NEOLIBERAL: UM ENSAIO PSICANALÍTICO
Résumé
Motivado por la propuesta metodológica foucaultiana de una "historia del presente" y sus contribuciones, este trabajo tiene como objetivo problematizar el surgimiento del conocimiento empresarial pragmático y tecnológico como herramientas de gubernamentalidad neoliberal en la construcción del Homo Oeconomicus como un "sujeto de autoemprendimiento", así como para debatir su efectos para el sujeto y para las subjetividades contemporáneas. Partimos de una posible interlocución de la discusión foucaultiana con la observación lacaniana del funcionamiento del discurso del capitalista y sus efectos clínicos y políticos, que van desde la adopción de un apolitismo pragmático hasta el límite de la desubjetivación del sujeto. Hacemos hincapié en que el discurso neoliberal promovió una desterritorialización de los ideales modernos trascendentes y ofreció al mercado como un gran Outro (A) como un espacio para la reterritorialización, donde el real de la lucha de clases se borra en nombre de un ideal en el que el sujeto reclama su derecho a un disfrute ilimitado En este escenario, apostamos por una posición subversiva y opuesta para el sujeto en relación con las estrategias del discurso capitalista, una posición que puede actuar como modelo de resistencia a lo peor.
Téléchargements
Références
Agamben, G. (2009). O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Chapecó, SC: Argos.
Badiou, A. (2006). Logiques des mondes. Paris: Seuil.
Badiou, A. (2017). Em busca do real perdido. Belo Horizonte: Autêntica Editora.
Boltanski L. e Chiapello, E. (2009). O novo espírito do capitalismo. São Paulo: Ed.WMF Martins Fonte, 701p
Danziato, L. (2010). O Dispositivo do Gozo na Sociedade de Controle. Psicologia & Sociedade, nº 22 (3), pp.430-437.
Dardot, P e Laval; C. (2016). A Nova Razão do Mundo: ensaios sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Boitempo.
Deleuze, G. (1992). Post-Scriptum sobre as sociedades de controle”. In: Conversações. São Paulo: Editora 34.
Deleuze, G. & Guattari, F. (2010) O Anti-Édipo: Capitalismo e Esquizofrenia. Tradução Luiz B. L. Orlandi. Rio de Janeiro: Editora 34.
Foucault, M. (1987). Vigiar e Punir: nascimento da prisão. Petrópolis, RJ: Editora Vozes.
Foucault, M. (1988). A História da Sexualidade I – A Vontade de Saber. Rio de Janeiro, Graal.
Foucault, M. (2007). A Governamentalidade. In: Foucault, M. (2007). Microfísica do Poder. São Paulo: Edições Graal.
Foucault, M. (2008). Nascimento da Biopolítica: curso dado no Collège de France (1978-1979). São Paulo: Martins Fontes.
Gaulejac, V. (2007). Gestão como doença social: ideologia, poder gerencialista e fragmentação social. Aparecida-São Paulo: Ideias e letras
Illouz, E. (2011). O Amor nos Tempos do Capitalismo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
Melman, C. (2009). A Psicanálise ainda é subversiva? Topos: Revista de Psicanálise. De Lacan a Freud: o sujeito e à formação do analista. Ano XII, n.12, 2009. (pp.259-282).
Orwell, G. (2009). 1984. São Paulo: Companhia das Letras.
Lacan, J. (1978). Du discours psychanalytique: Discours de Jacques Lacan à l'Université de Milan le 12 mai 1972. In: Lacan in Italia 1953-1978 (pp. 32-55). Milan: La Salamandra.
Lacan, J. (1992). O Seminário, livro 17: O Avesso da Psicanálise. Seminário dos anos de 1969-70. Rio de Janeiro, Jorge Zahar.
Lacan, J. (2005). O Seminário, livro 10: A angústia. Seminário dos anos de 1962-63. Rio de Janeiro, Jorge Zahar.
Lacan, J. (2008). O Seminário, livro 16: De um Outro ao outro. Seminário dos anos de 1968-69. Rio de Janeiro, Jorge Zahar.
Lebrun, J-P (2006). Um Mundo Sem Limites: Ensaio Para Uma Clínica Psicanalítica do Social. Rio de Janeiro: Companhia de Freud
Lebrun, J-P. (2008). A Perversão Comum: Viver Juntos sem o Outro. Rio de Janeiro, Companhia de Freud.
Safatle, V. (2015). Empresários de Si. Revista Carta Capital. Publicado em 13.05.15
Weber, M. (2004). A ética protestante e o espírito do capitalismo. Edição revisada. São Paulo: Martin Claret
Žižek, S. (2016). O sujeito incômodo: o centro ausente da ontologia política. São Paulo: Boitempo
Copyright (c) 2023 Psicologia em Estudo

Ce travail est disponible sous la licence Creative Commons Attribution 4.0 International .
As opiniões emitidas, são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es). Ao submeterem o manuscrito ao Conselho Editorial de Psicologia em Estudo, o(s) autor(es) assume(m) a responsabilidade de não ter previamente publicado ou submetido o mesmo manuscrito por outro periódico. Em caso de autoria múltipla, o manuscrito deve vir acompanhado de autorização assinada por todos os autores. Artigos aceitos para publicação passam a ser propriedade da revista, podendo ser remixados e reaproveitados conforme prevê a licença Creative Commons CC-BY.
The opinions expressed are the sole responsibility of the author (s). When submitting the manuscript to the Editorial Board of Study Psychology, the author (s) assumes responsibility for not having previously published or submitted the same manuscript by another journal. In case of multiple authorship, the manuscript must be accompanied by an authorization signed by all authors. Articles accepted for publication become the property of the journal, and can be remixed and reused as provided for in theby a license Creative Commons CC-BY.