COMPREENSÃO DE CRIANÇAS E PRÉ-ADOLESCENTES SOBRE FORÇAS DE CARÁTER: UM ESTUDO QUALITATIVO

Luiza Santos D'Azevedo; Bruna Simões Tocchetto; Daniela Centenaro Levandowski; Ana Paula Porto Noronha; Caroline Tozzi Reppold

doi:10.4025/psicolestud.v29i1.54827

Luiza Santos D'Azevedo Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
Bruna Simões Tocchetto Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
Daniela Centenaro Levandowski Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
Ana Paula Porto Noronha Universidade São Francisco
Caroline Tozzi Reppold Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

DOI: https://doi.org/10.4025/psicolestud.v29i1.54827

Résumé

Este estudo tem por objetivo analisar o conhecimento de crianças e pré-adolescentes em relação aos termos que designam as forças de caráter e compreender como percebem a expressão desses traços nos próprios comportamentos e nos de outras pessoas. Foram entrevistados 17 participantes, de oito a 13 anos (M = 10,6; DP = 1,5). Para cada força foram feitas sete perguntas, que investigavam a definição do termo e exemplos da expressão da força nos outros e nos próprios entrevistados. As entrevistas foram gravadas e transcritas para análise de conteúdo, ao fim gerando categorias para cada força. As forças descritas com maior facilidade pelos participantes e suas respectivas definições foram criatividade (capacidade de criar coisas), curiosidade e amor ao aprendizado (busca de conhecimento e novas experiências), honestidade (falar a verdade), amor (comportamento de dar carinho), bondade (ajudar e cuidar do outro), trabalho em equipe (realização de trabalhos colaborativos em brincadeiras ou atividades escolares), perdão (08 categorias a respeito de sua definição, sem destaque para alguma) e esperança (desejar acontecimento futuro). Esses achados podem tornar mais acessível o desenvolvimento e a avaliação das forças nessa faixa etária.

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Bibliographies de l'auteur

Luiza Santos D'Azevedo, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

Psicóloga e mestre em Psicologia e Saúde pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. Especialização em Terapias cognitivo-comportamentais na infância e adolescência (em andamento).

Bruna Simões Tocchetto, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

Bacharel em Comunicação com habilitação em Publicidade e Propaganda pela PUCRS (2012). Pós-graduada em Dinâmicas de Grupos pela Sociedade Brasileira de Dinâmicas de Grupo (SBDG, 2017). Atualmente é mestranda em Psicologia e Saúde pela UFCSPA e atua nas áreas de consultoria em recursos humanos e marketing.

Daniela Centenaro Levandowski, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

Psicóloga pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Mestrado e Doutorado em Psicologia do Desenvolvimento pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Pós-Doutorado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Atualmente é docente do Departamento de Psicologia da UFCSPA (Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre), professora e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia e Saúde. Também é professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da mesma universidade. Bolsista Produtividade em Pesquisa do CNPq.

Ana Paula Porto Noronha, Universidade São Francisco

Psicóloga, mestre e doutora em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Docente do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Psicologia da Universidade São Francisco. Bolsista Produtividade em Pesquisa 1A do CNPq.

Caroline Tozzi Reppold, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

Psicóloga, mestre e doutora em Psicologia pela UFRGS com pós-doutorado em Psicologia pela UFRGS, em Avaliação Psicológica pela USF e em Ciências da Educação pela Universidade do Minho. Professora associada da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. Coordenadora do Laboratório de Pesquisa em Avaliação Psicológica/UFCSPA. Bolsista Produtividade em Pesquisa 1D do CNPq.

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