UMA DESCRIÇÃO DA SUSTENTABILIDADE E O VIVER NA ECOVILA INKIRI PIRACANGA
Resumo
A preservação dos recursos ambientais e a minimização dos impactos ambientais da vida humana na terra, sustentabilidade e desenvolvimento sustentável são tópicos que se sobressaem frente ao contexto de crise ambiental experimentado. Em função disso, o fenômeno das ecovilas vem tomando destaque por ser um assentamento humano que reúne vida em comunidade e maior integração com a natureza. O objetivo desse estudo é descrever as práticas sustentáveis, a vivência comunitária e a forma de organização e funcionamento da ecovila Inkiri-Piracanga. Os procedimentos metodológicos partem de uma abordagem etnográfica, utilizando-se principalmente de entrevistas informais e observação participante. Os resultados indicam práticas e valores referentes ao autoconhecimento, à solidariedade e à comunidade, fortalecendo assim, os vínculos afetivos. Além de serem evidentes projetos e técnicas de cuidado com a natureza em formato de gestão participativa. Nota-se que ecovilas contribuem para a construção e implantação de meios sustentáveis para lidar com a crise ambiental.
Downloads
Referências
Afonso, T., Zanon, M., Â. G., R. L., & Locatelli & Afonso, B. P. D. (2016). Consciência ambiental, comportamento pró-ambiental e qualidade de gerenciamento de resíduos em serviços de saúde. Revista de Gestão Ambiental e Sustentabilidade – GeAS, 5(3), 106–119. doi.org/10.5585/geas.v5i3.631
Belleze, G., Bernardes, M. E. C., Pimenta, C. A. M., & Nunes Júnior, P. C. (2017). Ecovilas brasileiras e indicadores de desenvolvimento sustentável do IBGE: uma análise comparativa. Ambiente & Sociedade, 20(1), 223-238. doi.org/10.1590/1809-4422asoc20150164r2v2012017
Boff, L. (2013). Sustentabilidade: o que é: o que não é. 2a ed. Petrópolis, RJ: Vozes.
Borges, J. L., & Sguarezi, S. B. (2019). Economia solidária e educação. Akrópolis-Revista de Ciências Humanas da UNIPAR, 27(1). https://doi.org/10.25110/akropolis.v27i1.3842
Cavalcanti, A. D. L. (2019). O mal-estar do coletivo: uma análise sobre as liberdades individuais dentro de uma ecovila. Pesquisas e Práticas Psicossociais, 14(2), 1-16. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082019000200015&lng=pt&tlng=pt.
Cecchetto, C. T. et al. (2014). Ecovilas e condomínios ecológicos como alternativas na habitação sustentável. RevInt, 2, (1). Recuperado de http://revistaeletronica.unicruz.edu.br/index.php/eletronica/article/view/1050
Comunello, L. N., & Carvalho, I. C. M. (2015). Ecovilas: aprendizagens, espiritualidade e ecologia. Avá. Revista de Antropología, (27), 81-99. Recuperado de https://www.researchgate.net/publication/312317883_Ecovilas_aprendizagens_espiritualidade_e_ecologia
Corral-Verdugo, V. & Pinheiro, J. Q. (1999). Condições para o estudo do comportamento pró-ambiental. Estudos em Psicologia, 4(1), p. 7-22. Recuperado de http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X1999000100002
Corral-Verdugo, V. (2005). Psicologia Ambiental: objeto," realidades" sócio-físicas e visões culturais de interações ambiente-comportamento. Psicologia Usp, 16(1-2), 71-87. Recuperado de https://www.redalyc.org/pdf/3051/305123708009.pdf
Elvas, S., & Moniz, M. J. V. (2010). Sentimento de comunidade, qualidade e satisfação de vida. Análise Psicológica, 28(3), 451-464. Recuperado de http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312010000300006&lng=pt&tlng=pt.
Favero, E., et al (2016). Percepção de risco ambiental: Uma análise a partir de anotações de campo. Interamerican Journal of Psychology, 50(1), 64–74. Recuperado de https://lume.ufrgs.br/handle/10183/143974
Flores, B. N. & Trevizan, S. D. P. (2015). Ecofeminismo e comunidade sustentável. Estudos Feministas, Florianópolis, 23(1), 11-34. https://doi.org/10.1590/0104-026X2015v23n1p/011
Góis, C. W. L. (2008). Saúde comunitária: pensar e fazer. São Paulo: Aderaldo & Rothschild.
Lima, D. M. A; Bomfim, Z. A. C. (2009). Vinculação afetiva pessoa-ambiente: diálogos na psicologia comunitária e psicologia ambiental. Psico, 40(4), p. 491-497, out./dez. 2009. Recuperado de http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistapsico/article/view/4711/4936
Maciel, T. M. F. B.; Alves, M. B. (2015). A importância da psicologia social comunitária para o desenvolvimento sustentável. Pesquisas e Práticas Psicossociais, 10(2), 272-282. Recuperado de http://www.ufsj.edu.br/portal2-repositorio/File/revistalapip/4_PPP_Importancia.pdf
Muñoz-Villarreal, E. M. (2018). Ecoaldeas en Colombia transitando hacia el buen vivir. Entramado, 14(2), 114–131. doi.org/http://dx.doi.org/10.18041/1900-3803/entramado.2.4754
Lockyer, J. (2017). Community, commons, and degrowth at Dancing Rabbit Ecovillage. Journal of Political Ecology, 24(1), 519-542. doi: https://doi.org/10.2458/v24i1.20890
Páramo, P. (2017). Pro-environmental rules: An alternative for reducing the “say-do” gap in environmental education. Suma Psicológica, 24(1), 42–58. doi.org/10.1016/j.sumpsi.2016.11.001
Pereira, A.C.; Silva, G. Z. & Carbonari, M. E. E. (2011). Sustentabilidade, responsabilidade social e meio ambiente. São Paulo: Saraiva.
Ripple, W. J., Wolf, C., Newsome, T. M., Galetti, M., Alamgir, M., Crist, E., ... & 15,364 Scientist Signatories from 184 Countries. (2017). World scientists’ warning to humanity: a second notice. BioScience, 67(12), 1026-1028. https://doi.org/10.1093/biosci/bix125
Roysen, R. (2013). Ecovilas e a construção de uma cultura alternativa. (Dissertação de mestrado). Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-31072013-114650/pt-br.php
Sachs, Y. (2009). Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Coleção Idéias Sustentáveis, org. Paula Yone Stroh. Rio de Janeiro: Garamond.
Sales, C. B. (2017). Ecovila e Permacultura: uma nova forma de viver. (Dissertação de mestrado). Recuperado de http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/31888
Santos Júnior, S. J. (2006). Ecovilas e comunidades intencionais: ética e sustentabilidade no viver contemporâneo. Anais do III Encontro da associação nacional de pós-graduação em ambiente e sociedade, Brasília. Recuperado de http://www.anppas.org.br/encontro_anual/encontro3/GT8.html
Siebra, L. M. G., Bomfim, Z. Á. C., Souza, L. C. A., Oliveira, M. F., & Soares, M. R. (2015). Metodologias de investigação-ação em Psicologia Ambiental. Extensão Em Ação, 1(8), 42–55. Recuperado de http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/13280/1/2015_art_lmgsiebra.pdf
Siqueira, G. de M. V. (2017). Tensão entre as racionalidades substantiva e instrumental: estudo de caso em uma ecovila no sul da Bahia. Cadernos EBAPE.BR, 15(4), 768–782. doi.org/10.1590/1679-395155014
Suša, O. (2019). Global dynamics of socio-environmental crisis: Dangers on the way to a sustainable future. Civitas-Revista de Ciências Sociais, 19, 315-336. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2019.2.31969
Tonello, G., & Valladares, N. (2015). Conciencia ambiental y conducta sustentable relacionada con el uso de energía para iluminación. Gestión y Ambiente, 18(1), 45–59. https://revistas.unal.edu.co/index.php/gestion/article/view/44906
Wiesenfeld, E. (2015). Las intermitencias de la participación comunitaria ambigüedades y retos para su investigación y práctica. Psicología, 5(2), 335–387. Recuperado de https://revista.psico.edu.uy/index.php/revpsicologia/article/view/276
Copyright (c) 2025 Psicologia em Estudo
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
As opiniões emitidas, são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es). Ao submeterem o manuscrito ao Conselho Editorial de Psicologia em Estudo, o(s) autor(es) assume(m) a responsabilidade de não ter previamente publicado ou submetido o mesmo manuscrito por outro periódico. Em caso de autoria múltipla, o manuscrito deve vir acompanhado de autorização assinada por todos os autores. Artigos aceitos para publicação passam a ser propriedade da revista, podendo ser remixados e reaproveitados conforme prevê a licença Creative Commons CC-BY.
The opinions expressed are the sole responsibility of the author (s). When submitting the manuscript to the Editorial Board of Study Psychology, the author (s) assumes responsibility for not having previously published or submitted the same manuscript by another journal. In case of multiple authorship, the manuscript must be accompanied by an authorization signed by all authors. Articles accepted for publication become the property of the journal, and can be remixed and reused as provided for in theby a license Creative Commons CC-BY.
