LA QUEJA DE ACOSO MORAL LABORAL Y LA PSICOTERAPIA

  • Carla Júlia Segre Faiman Universidade de São Paulo - Faculdade de Medicina
Palabras clave: Violencia psicológica, psicoterapia, salud ocupacional.

Resumen

Las relaciones interpersonales en los ambientes de trabajo pueden ser complejas, con múltiples significados. A veces algunos trabajadores están sujetos a situaciones emocionalmente penosas, aun humillantes. Son clasificadas como acoso moral aquellas situaciones en que ocurre violencia emocional deliberada y repetidamente dirigida contra una persona. Dada la importancia que el trabajo tiene para la gente, las dificultades allí experimentadas pueden tener importantes repercusiones subjetivas. Hay personas que buscan la psicoterapia a partir de trastornos posiblemente relacionados a situaciones de acoso moral en el trabajo. Este artículo tiene como objetivo discutir el manejo clínico de la psicoterapia en estas situaciones, marcadas por combinaciones de aspectos del contexto social del trabajo, a veces violento e injusto, y aspectos característicos de la constitución psíquica de cada uno. Utilizando autores como Ferenczi, se valora el reconocimiento del potencial traumatogénico de algunas situaciones del contexto en el cual se inserta el individuo. Por otro lado, son discutidos los riesgos a que la psicoterapia está sujeta cuando la comprensión del psicoterapeuta queda marcada por la crítica social y por posiciones políticas tomadas a priori, resultando en perjuicio de la especificidad de la escucha clínica.

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Biografía del autor/a

Carla Júlia Segre Faiman, Universidade de São Paulo - Faculdade de Medicina
Psicóloga no Departamento de Medicina Legal, Ética Médica e Medicina Social e do Trabalho da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e no Serviço de Saúde Ocupacional do Hospital das Clínicas da FMUSP. Doutora em Psicologia CLínica pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.

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Publicado
2016-07-12
Cómo citar
Faiman, C. J. S. (2016). LA QUEJA DE ACOSO MORAL LABORAL Y LA PSICOTERAPIA. Psicologia Em Estudo, 21(1), 127-135. https://doi.org/10.4025/psicolestud.v21i1.28311
Sección
Artigos originais

 

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