HAY QUE QUEMAR LA NOCIÓN DE SUBLIMACIÓN?
Resumen
Este artículo trabaja la noción de sublimación dentro de la obra de Freud, buscando extraer las consecuencias que su definición tiene para la metapsicología y para la clínica psicoanalitica. Para lograr este objetivo, trazamos la evolución de la noción a lo largo de la obra de Freud, así como los usos que el autor hace de ella en sus casos clínicos. Así, reinsertando cuestiones planteadas por Laplanche se pretende que implique la idea de objetos socialmente valorados, así como la tesis de la desexualización de la pulsión y su diferenciación con la represión, en el proceso de indagación del estatus de sublimación en Freud. Concluimos que la repetición del uso del concepto directamente ligado a la producción artística no puede sostenerse si tenemos en cuenta las implicaciones de su definición y sus usos. Por fin, proponemos reflexionar sobre la noción de sublimación, siempre refiriéndonos a una dinámica psíquica específica, con el fin de resaltar elementos clínicos que nos permitan diferenciarla de otros posibles destinos de la pulsión.
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