INTERVENÇÕES SOBRE FORÇAS DE CARÁTER EM CRIANÇAS: A SCOPING REVIEW

  • Isabella König UFCSPA
  • Prisla Ücker Calvetti Universidade Federal das Ciências da Saúde de Porto Alegre
  • Sheila Gonçalves Câmara Universidade Federal das Ciências da Saúde de Porto Alegre
  • Caroline Tozzi Reppold Universidade Federal das Ciências da Saúde de Porto Alegre

Abstract

As forças de caráter podem ser interpretadas como a linguagem comum sobre o que há de melhor nos seres humanos. O objetivo deste artigo foi investigar as intervenções utilizadas para promover forças de caráter em crianças em seu contexto psicossocial. Trata-se de uma scoping review baseada na metodologia JBI Joanna Briggs. Foram consultadas as bases de dados Springer, Cengage Learning, ProQuest, Scopus, Web of Science, Sage Journals e Medline, do período de 2015 a maio de 2020. Foram encontrados 216 artigos, sendo incluídos seis artigos. Intervenções realizadas em sala de aula mostraram-se como predominantes para aprimorar forças de caráter em crianças. Entre as forças em destaque encontradas estão o perdão, a esperança, a responsabilidade social, o amor e a gentileza.  Os achados indicam a necessidade de aprimorar estratégias de intervenções em forças de caráter na promoção da saúde mental e bem-estar desde os anos iniciais do desenvolvimento humano em contexto psicossocial.

Downloads

I dati di download non sono ancora disponibili

Biografia autore

Prisla Ücker Calvetti, Universidade Federal das Ciências da Saúde de Porto Alegre

Doutora em Psicologia pela PUCRS. P´ós-doutora pela UFRGS. Pós-doc/CAPES pelo Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde/UFCSPA. Laboratório de Pesquisa em Avaliação Psicológica/UFCSPA.

Riferimenti bibliografici

Carbonero, Miguel A., Martín-Antón, L. J., Otero, L. & Monsalvo, E. (2017). Program to Promote Personal and Social Responsibility in the Secondary Classroom. Frontiers in Psychology, 8, 809. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2017.00809
De Oliveira, C., Farias, M. O. N., Legal, E. J., & Noronha, A. P. P. (2016). Bem-estar subjetivo: estudo de correlação com as forças de caráter. Avaliação Psicológica 15(2), 177-185. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04712016000200007&lng=en&tlng=pt
Douglass, R. P. & Duffy, R. D. (2014). Strengths Use and Life Satisfaction: A Moderated Mediation Approach. Journal of Happiness Studies 16, 619-632. https://doi.org/10.1007/s10902-014-9525-4
Guney, S. (2011). The Strength spotting Scale: Reliability and Validity Study in Turkish Population. Procedia Social and Behavioral Sciences, 12, 126-132. https://doi.org/10.1016/j.sbspro.2011.02.017
Haslip, M. J., Allen-Handy, A. & Donaldson, L. (2019). How do Children and Teachers Demonstrate Love, Kindness and Forgiveness? Findings from na Early Childhood Strength-Spotting Intervention. Early Childhood Education Journal, 47, 531-547. https://doi.org/10.1007/s10643-019-00951-7
Hellman, C. M. & Gwinn, C. (2016). Camp HOPE as na Intervention for Children Exposed to Domestic Violence: A Program Evaluation of Hope, and Strength of Character. Child and Adolescent Social Work Journal, 34, 269-276. https://doi.org/10.1007/s10560-016-0460-6" https://doi.org/10.1007/s10560-016-0460-6
The Joanna Briggs Institute (2015). Joanna Briggs Institute Reviewers’ Manual - Methodology for JBI Scoping Reviews. Australia: Author
Quinlan, D., Vella-Brodick, D. A., Gray, A. & Swain, N. (2018). Teachers Matter: Student Outcomes Following a Strengths Intervention are Mediated by Teacher Strengths Spotting. Journal of Happiness Studies, 20, 2507-2523. https://doi.org/10.1007/s10902-018-0051-7
Linley, P. A., Nielsen, K. M., Gillet, R., & Diener-Biswas, R. (2010). Using signature strengths in pursuit of goals: Effects on goal progress, need satisfaction, and well-being, and implications for coaching psychologists. International Coaching Psychology Review, 5(1), 1750-2764. https://psycnet.apa.org/record/2010-09774-001
Niemiec, R. M. (2018). Intervenções com forças de caráter: um guia de campo para praticantes (2nd ed.). Hogrefe.
Noronha, A. P. P. & Reppold, C. T. (2019). Introdução às forças de caráter. In Baptista, M., Muniz, M., Reppold, C., Nunes, C., Carvalho, L.; Primi, R.; Noronha, A. P.; Seabra, A.; Wechsler, S.; Hutz, C. & Pasquali, L. (Org.), Compêndio de Avaliação Psicológica (pp. 558-568). Vozes.
Noronha, A. P. P. & Reppold, C. T. (2020). As fortalezas dos indivíduos: O que são forças de caráter? In: Rodrigues, M. & Pereira, D. S. (Org.), Psicologia Positiva: Dos conceitos à aplicação, (pp. 43). Sinopsys Editora.
Peterson, C. & Seligman, M. E. P. (2004). Character strenghts e virtues: A handbook and classification. Oxford University Press.
Reppold, C. T., Gurgel, L. G., & Schavion, C. C. (2015). Research in positive psychology: A systematic literature review, Psico-USF, 20(2), 275-285. https://doi.org/10.1590/1413-82712015200208
Reppold, C. T., Gurgel, L. G. & Almeida, L. (2018a). Psicologia Positiva no contexto da Psicologia Escolar. In: Nakano, T. (Org.), Psicologia Positiva aplicada à educação, (pp. 7-18). Vetor Editora.
Reppold, C. T., Kaiser, V., D’Azevedo, L. & Almeida, L. (2018b). Intervenções em Psicologia Positiva na área da saúde: O que os ensaios clínicos informam sobre a efetividade dessas intervenções? In: Hutz, C. & Reppold, C. T. (Org.). Intervenções em Psicologia Positiva aplicadas à Saúde, (pp. 11-42). Leader.
Reppold, C. T., Zanini, D. S., Campos, D. C., de Faria, M. R. G. V. & Tochetto, B. S. (2019a). Felicidade como Produto: Um Olhar Crítico sobre a Ciência da Psicologia Positiva. Avaliação Psicológica, 18(4), 333-342. https://dx.doi.org/10.15689/ap.2019.1804.18777.01
Reppold, C. T., Zanon, C., Casanova, J. R. & Almeida, L. S. (2019b). Escala de Satisfação com a Vida: Evidências de validade e precisão junto de universitários portugueses. Revista de Estudios e Investigación en Psicología y Educación, 6(1), 15-23. https://doi.org/10.17979/reipe.2019.6.1.4617
Reppold, C. T., D’Azevedo, L. S., Tocchetto, B. S., Diaz, G. B., Kato, S. K. & Hutz, C. S. (2019c). Avanços da Psicologia Positiva no Brasil. Revista Psicologia para América Latina, 32, 133-141. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1870-350X2019000200005&lng=pt&tlng=pt
Ruch, W., Weber, M., Park, N., & Peterson, C. (2014). Character Strengths in Children and Adolescent: Reliability and Initial Validity of the German Values in Action Inventory of Strengths for Youth (German VIA-Youth). European Journal of Psychological Assesment, 30(1), 57-64. https://doi.org/10.1027/1015-5759/a000169
Seligman, M. E. P. (2019). Positive Psychology: A Personal History. Annual Review of Clinical Psychology, 15, 1-23. https://www.annualreviews.org/doi/10.1146/annurev-clinpsy-050718-095653
Schiavon, C. C., Teixeira, L. P., Gurgel, L. G., Magalhães, C. R. & Reppold, C. T. (2020). Positive Education: Innovation in educational interventions based on Positive Psychology. Psicologia: teoria e pesquisa, 36, 3632. https://doi.org/10.1590/0102.3772e3632

Shoshani, A. & Slone, M. (2017). Positive Education for Young Children: Effects of a Positive Psychology Intervention for Preeschool Children on Subjective Well Being and Learning Behaviors. Frontiers in Psychology, 8, 1866. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2017.01866
Taysi, E. & Vural, D. (2015). Forgiveness Education for Fourth Grade Students in Turkey. Child Indicators Research, 9, 1095-1115. https://doi.org/10.1007/s12187-015-9364-9
Water, L. (2015). The Relationship between Strength-Based Parenting with Children’s Stress Levels and Strengths-Based Coping Approaches. Psychology, 6, 689-699. https://www.scirp.org/journal/paperinformation.aspx?paperid=56129
Yin, L. C. & Majid, R. A. (2018). The Goodness of Character Strengths in Education. International Journal of Academic Research in Business & Social Sciences, 8(6), 1237-1251. http://dx.doi.org/10.6007/IJARBSS/v8-i6/4512
Pubblicato
2025-12-17
Come citare
König, I., Ücker Calvetti, P., Gonçalves Câmara, S., & Tozzi Reppold, C. (2025). INTERVENÇÕES SOBRE FORÇAS DE CARÁTER EM CRIANÇAS: A SCOPING REVIEW. Psicologia Em Estudo, 30. https://doi.org/10.4025/psicolestud.v30i0.60557
Fascicolo
Sezione
Artigos originais

 

0.3
2019CiteScore
 
 
7th percentile
Powered by  Scopus

 

 

0.3
2019CiteScore
 
 
7th percentile
Powered by  Scopus