LA MEDICALIZACIÓN EN LAS RELACIONES SABER-PODER: UNA VISIÓN CERCA DE LA INFANCIA MEDICALIZADA

  • Rodrigo Ramires Ferreira Universidade Estadual de Marngá
Palabras clave: Medicalización, poder, infancia.

Resumen

Este estudio se llevó a cabo por medio de revisión de la literatura de la investigación apoyada en los estudios de la medicalización de la sociedad construida por intermedio de estrategias normalizadoras. Su objetivo es entender el proceso de medicalización de la sociedad guiada principalmente en las relaciones de poder-saber, y los discursos que provienen de ellos. Se pretende dibujar una historia de la construcción de este concepto, sus límites y acciones que reflejan el gran consumo de medicamentos con el fin de eliminar o reducir el sufrimiento lo más rápido posible. Además, su objetivo es discutir la presencia de estos procesos en el universo infantil, tratando de entender los procesos diagnósticos que tienden a biologización de las relaciones sociales y emocionales, y la legitimidad en las escuelas, las familias y la sociedad. Podría ser observado por medio de estos análisis, los procesos de medicalización delimitan el individuo, o normalizan, minando su capacidad de posicionarse histórica y políticamente. Autores como Michel Foucault, Ivan Illich, Peter Conrad, Ian Hacking, sus comentaristas y otros han servido de base para este artículo.

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Biografía del autor/a

Rodrigo Ramires Ferreira, Universidade Estadual de Marngá
Doutorando e Mestre em Psicologia pelo Programa de Pós-graduação em Psicologia da Universidade Estadual de Maringá. Bolsista CAPES.

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Publicado
2016-05-25
Cómo citar
Ferreira, R. R. (2016). LA MEDICALIZACIÓN EN LAS RELACIONES SABER-PODER: UNA VISIÓN CERCA DE LA INFANCIA MEDICALIZADA. Psicologia Em Estudo, 20(4), 587-598. https://doi.org/10.4025/psicolestud.v20i4.28669
Sección
Artigos originais

 

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