CONYUGALIDAD Y EL VIH/SIDA: EL CARÁCTER EXCESIVO DEL AMOR Y LA DELICADEZA DEL DOLOR
Resumen
Este estudio tiene como objetivo profundizar en la comprensión del impacto subjetivo del diagnóstico de seropositividad para VIH/SIDA, tanto para el sujeto que se descubre portador del virus cuanto para su pareja amorosa. Los participantes fueran una pareja homosexual masculina que mantuvo relación afectivo-sexual consensuada abierta y no preventiva y descubrió que uno de los miembros tenía el VIH/SIDA. Los instrumentos utilizados para la recolección de datos fueron entrevistas semiestructuradas, observación participante y el diario de campo. El discurso de la pareja se analizó desde el punto de vista analítico descriptivo en la perspectiva de Foucault. Los resultados mostraron que el diagnóstico de la infección por el VIH fue un momento doloroso, de agonía y tristeza profunda, pero, por otro lado, permitió la construcción de un nuevo estilo de vida. Buscamos pensar el síndrome del VIH/SIDA más allá de una enfermedad del cuerpo, sino como una práctica discursiva que produce subjetividad, entrelazada a las relaciones sociales y los cambios históricos y culturales.
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