TRAUMA, CLIVAJE Y PROGRESÍON INTELECTUAL: UN ESTUDIO SOBRE EL BEBÉ SABIO FERENCZIANA
Resumen
El presente artículo propone un estudio sobre la figura del ‘bebé sabio’ en la obra de Sándor Ferenczi, com el objetivo de investigar los lazos que se establecen entre trauma e inteligencia. Se examina, especialmente, los escritos ferenczianos de los años 1930, una vez que conyugan la teoría y la clínica de Ferenczi con pacientes traumados. Se discute, inicialmente, la coyuntura traumática de la maturación precoz, articulando las nociones de trauma y desmentido. En seguida, se analiza el concepto de clivaje, defensa a través de la cual el individuo se divide en un ser que todo sabe y nada siente. Por fin, se aborda la figura del ‘bebé sabio’, discutiendo las nociones de progresión traumática y prematuración patológica. Se considera que el proceso analítico em la clínica com los ‘bebés sabios’ debe assegurar las condiciones necesarias para una inversión de sentido en los procesos de maturación a través de la regresión y de la entrega confiada a los cuidados analíticos. Se cree que tal recorrido teórico refinará la sensibilidad necesaria para escuchar el sufrimiento, casi inaudible, de los ‘bebés sabios’ en la práctica clínica com niños.
Palabras clave: Trauma; clivaje; bebé sábio.
Descargas
Citas
Referências
Cabré, L. M. (2017). El Diario Clínico de Ferenczi. In Cabré, L. M. (Org.) Autenticidad y reciprocidade: um diálogo com Ferenczi (pp. 23-32). Buenos Aires: Biebel.
Coelho Junior, N. E. (2018). A matriz ferencziana. In Figueiredo, L.C. & Coelho Junior, N. E. (Org.) Adoecimentos psíquicos e estratégias de cura (pp. 117-185). São Paulo: Blucher.
Dal Molin, E. C. (2016). O terceiro tempo do trauma: Freud, Ferenczi e o desenho de um conceito. São Paulo: Perspectiva/FAPESP.
Dal Molin, E. C. (2017). Trauma, silêncio e comunicação. In França, C. P. (Org.). Ecos do silêncio: reverberações do traumatismo sexual (pp. 63-86). São Paulo: Blucher.
Ferenczi, S. (2011). O sonho do bebê sábio. In Ferenczi. S. Obras Completas (Psicanálise III) (pp. 223-224). São Paulo: Martins Fontes. (Original publicado em 1923)
Ferenczi, S. (2011). O problema da afirmação do desprazer. In
Ferenczi. S. Obras Completas (Psicanálise III) (pp. 431-443). São Paulo: Martins Fontes. (Original publicado em 1926)
Ferenczi, S. (1992). Adaptação da família à criança. In Ferenczi. S. Obras Completas (Psicanálise IV) (pp. 1-13). São Paulo: Martins Fontes. (Original publicado em 1928)
Ferenczi S. (1992). Análise de crianças com adultos. In Ferenczi. S. Obras Completas (Psicanálise IV) (pp. 69-83). São Paulo: Martins Fontes. (Original publicado em 193)
Ferenczi, S. (1990). Diário Clínico. São Paulo: Martins Fontes. (Original publicado em 1932)
Ferenczi, S. (1992). Confusão de línguas ente adultos e crianças. In
Ferenczi, S. Obras completas (Psicanálise IV) (pp. 97-106). São Paulo: Martins Fontes. (Original publicado em 1933)
Ferenczi, S. (1992). Notas e fragmentos. In Ferenczi, S. Obras completas (Psicanálise IV) (pp. 235-284). São Paulo: Martins Fontes. (Original publicado em 1934)
Gondar J. (2017a). O desmentido e a zona cinzenta. In Reis, E. S. &
Gondar, J. (Org.). Com Ferenczi: clínica, subjetivação, política (pp. 89-100). Rio de Janeiro: 7 Letras.
Gondar J. (2017b). O analista como testemunha. In Reis, E. S. & Gondar, J. (Org.). Com Ferenczi: clínica, subjetivação, política (pp. 186-198). Rio de Janeiro: 7 Letras.
Knobloch, F. (2016, maio). Desafios clínicos: a escuta da ruptura. Workshop realizado na Sociedade Psicanalítica da Cidade do Rio de Janeiro (SPCRJ). Rio de Janeiro/RJ.
Knobloch, F. (1998). O tempo do traumático. São Paulo: FAPESP.
Liberman, A. (2013). “Escisión” e “identificación con el agressor” en el Diario clínico de Sándor Ferenczi. Revista de la Sociedad Argentina Psicoanálisis, (17), 151-164.
Mello, R.; Féres-Carneiro, T. & Magalhães, A.S. (2015). A maturação como defesa: uma reflexão psicanalítica à luz de Ferenczi e Winnicott. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 18 (2), 268-276.
Mello, R. & Herzog, R. (2012). Psiquismos clivados: vazio de sentido e insistência no existir. Cadernos de psicanálise, 34(27), 65-81.
Pinheiro, T. & Viana, D. (2018). Trauma, descrédito e masoquismo em Ferenczi. In Maciel Jr. (Org.). Trauma e ternura: a ética em Sándor Ferenczi (pp. 46-61). Rio de Janeiro: 7 Letras.
Pinheiro, T. (2016). Ferenczi. São Paulo: Casa do Psicólogo.
Pinheiro T. (1995). Ferenczi: do grito à palavra. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed./UFRJ.
Rabain, J-F. (2010). Freud ou Winnicott? La place du père et de la mère dans la construction psychique. Mag Philo: Freud, le retour. Recuperado em 10 de jan. de 2016 de http://www.cndp.fr/magphilo/index.php?id=28
Reis, E.S. & Mendonça, L. G. L. (2018). Nas cinzas da catástrofe, a criança surge. In Maciel Jr. (Org.). Trauma e ternura: a ética em Sándor Ferenczi (pp. 15-36). Rio de Janeiro: 7 Letras.
Reis, E. S. (2017). A morte do sentido e a violação da alma. In Reis, E. S. & Gondar, J. (Org.). Com Ferenczi: clínica, subjetivação, política (pp. 78-88). Rio de Janeiro: 7 Letras.
Roussillon, R. (1999). Traumatisme primaire, clivage et liaisons primaires non symboliques. In Roussillon, R. Agonie, clivage et symbolisation (pp. 9-34). Paris: PUF.
Soreanu, R. (2018). Magmas. In Raluca, S. Working-through Collective Wounds: Trauma, Denial, Recognition in the Brazilian Uprising (pp. 51-82). Londres: Macmillan Publishers Ltd.
Symborska, W. (2016). Um amor feliz. São Paulo: Companhia das Letras.
Verztman, J. (2002). O observador do mundo: a noção de clivagem em Ferenczi. Ágora: Estudos em Teoria Psicanalítica, 5(1), 59-78.
As opiniões emitidas, são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es). Ao submeterem o manuscrito ao Conselho Editorial de Psicologia em Estudo, o(s) autor(es) assume(m) a responsabilidade de não ter previamente publicado ou submetido o mesmo manuscrito por outro periódico. Em caso de autoria múltipla, o manuscrito deve vir acompanhado de autorização assinada por todos os autores. Artigos aceitos para publicação passam a ser propriedade da revista, podendo ser remixados e reaproveitados conforme prevê a licença Creative Commons CC-BY.
The opinions expressed are the sole responsibility of the author (s). When submitting the manuscript to the Editorial Board of Study Psychology, the author (s) assumes responsibility for not having previously published or submitted the same manuscript by another journal. In case of multiple authorship, the manuscript must be accompanied by an authorization signed by all authors. Articles accepted for publication become the property of the journal, and can be remixed and reused as provided for in theby a license Creative Commons CC-BY.







