NEGOCIANDO RIESGO Y DESEO: ESTRATEGIAS DE ECONOMÍA ERÓTICA EN EL USO DEL CONDÓN
Resumen
El objetivo de este estudio ha sido analizar, a partir de la experiencia de los hombres que hacen sexo con hombres, cuáles son los aspectos que influyen en la decisión de usar o no usar el preservativo. Este es un estudio cualitativo exploratorio con 20 hombres, usuarios de un Centro de Pruebas y Asesoramiento en Porto Alegre. Las entrevistas realizadas fueron analizadas desde la perspectiva del análisis discursivo. El análisis indica que la gestión del riesgo, el uso y la no utilización del preservativo, se lleva a cabo en un contexto de negociación - no siempre explícito - en el que el valor atribuido al sexo, al otro y a uno mismo en la escena erótica interfiere en la decisión de usar o no el preservativo. Estas negociaciones y el valor atribuido al otro y a uno mismo, operan y también a partir de marcadores sociales, en una lógica económica, aunque no monetaria. En este contexto, la belleza, la apariencia, no tener una ‘cara de ETS (Enfermedades de Transmisión Sexual)’, así como ciertas prácticas sexuales y patrones heteronormativos aparecen en la escena homoerótica, a menudo reproduciendo relaciones de poder e influyendo en la gestión y en el uso del preservativo. Construir espacios para la reflexión sobre la erótica como algo que no solo es privado, sino también público y que reproduce relaciones de poder, puede ser una oportunidad para politizar la erótica y reflexionar sobre la gestión de riesgos y cuidados.
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