CONVIVIR CON ENFERMEDAD CRÓNICA DURANTE EL EMBARAZO: PERSPECTIVAS DE LAS MUJERES EMBARAZADAS
Resumen
Se estima que 20% de los embarazos en Brasil son de alto riesgo. El embarazo de alto riesgo es aquel en que hay una mayor probabilidad de desarrollar complicaciones que dañan la vida de la mujer embarazada y su bebé. Estas complicaciones pueden desencadenarse, por ejemplo, por enfermedades crónicas antes del embarazo. Teniendo en cuenta la escasez de estudios sobre el embarazo de alto riesgo más allá del discurso biológico, el objetivo es identificar y describir cómo las mujeres que viven con enfermedades crónicas experimentan un embarazo de alto riesgo. Se ha realizado un estudio cualitativo-descriptivo basado en el referencial construccionista social. Los datos fueran recopilados utilizando entrevistas semiestructuradas y grabadas con 8 mujeres embarazadas con enfermedades crónicas antes del embarazo, y diarios de campo. El análisis de las entrevistas dio lugar a la elaboración de los siguientes temas: A) Descubrimiento del embarazo, subdividido en A.1) circunstancias de la descubierta; A.2) planificación del embarazo; A.3) comprensión de los riesgos; A.4) miedo después de la descubierta, y A.5) ser madre y B) vivir el embarazo con la enfermedad crónica, subdividido en B.1) impactos del embarazo; B.2) complicaciones en el embarazo; B.3) expectativa, preocupaciones y quejas; B.4) aprendizaje. Los relatos de las participantes muestran que la noticia de un embarazo promueve impactos significativos y sus vidas, que se traducen en miedos e inquietudes. El hecho de existir una enfermedad crónica antes del embarazo puede haber intensificado los sentimientos negativos y las inseguridades. También demostraron que vivir con embarazo y enfermedad crónica amplió sus puntos de vista a las diferencias en el embarazo actual con embarazos anteriores, además de cambios en los aspectos emocionales y el autocuidado con la enfermedad crónica.
Descargas
Citas
Arrais, A. R., Cabral, D. S. R., Martins, M. H. F. (2012). Grupo de pré-natal psicológico: avaliação de programa de intervenção junto a gestantes. Encontro: Revista de Psicologia, 15(22), 53-76. Recuperado de: https://revista.pgsskroton.com/index.php/renc/article/view/2480/2376
Azevedo, C. C. da S., Hirdes, A., & Vivian, A. G. (2020). Repercussões emocionais no contexto da gestação de alto risco. International Journal of Development Research, 10(9), 40216-40220. DOI: 10.37118/ijdr.20034.09.2020
Balica, L. O., & Aguiar, R. S. (2019). Percepções paternas no acompanhamento do pré-natal. Revista Atenção à Saúde, 17(61), 114-126. DOI: 10.13037/ras. vol17n61.5934
Brasil, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. (2012). Gestação de alto risco: manual técnico. Brasília. Recuperado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_tecnico_gestacao_alto_risco.pdf
Brasil, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. (2013). Diretrizes para o cuidado das pessoas com doenças crônicas nas redes de atenção à saúde e nas linhas de cuidado prioritárias. Brasília. Recuperado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes%20_cuidado_pessoas%20_doencas_cronicas.pdf
Brasil, Ministério da Saúde. (2017). Rede cegonha: panorama. Recuperado de: http://www.saude.gov.br/acoes-e-programas/rede-cegonha/panorama
Brasil, Ministério da Saúde. Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein. Nota técnica para Organização da rede de atenção à saúde com foco na atenção primária à saúde e na atenção ambulatorial especializada. (2019). Saúde da mulher na gestação, parto e puerpério. São Paulo. Recuperado de https://atencaobasica.saude.rs.gov.br/upload/arquivos/202001/03091259-nt-gestante-planificasus.pdf
Costa, L. S., Hoesel, T. C., Teixeira, G. T., Trevisan, M. G., Backes, M. T. S., & Santos, E. K. A. (2019). Percepções de gestantes internadas em um serviço de referência em alto risco. Revista Mineira de Enfermagem, 23(:e-1199), 1-7. DOI: 10.5935/1415-2762.20190047
Cunha, A. C. B., Eroles, N. M. S., & Resende, L. M. (2020). “Tornar-se mãe”: Alto nível de estresse na gravidez e maternidade após o nascimento. Interação em Psicologia, 24(3), 279-287. Recuperado de https://revistas.ufpr.br/psicologia/article/view/62768/42626
Del Priore, M. (2006). História do amor no Brasil. São Paulo: Contexto.
Fernandes, M. J. M., & Ferreira, C. B. (2020). Percepções de gestantes com diabetes mellitus gestacional: diagnóstico, hospitalização e enfrentamentos. Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social, 8(3), 435-445. DOI: 10.18554/refacs. v8i3.3921
Gergen, K. (2009). O movimento do construcionismo social na psicologia moderna. Revista Internacional Interdisciplinar INTERthesis, 6(1), 299-325. DOI: 10.5007/1807-1384.2009v6n1p299
Maldonado, M. T. (2017). Psicologia da gravidez: gestando pessoas para uma sociedade melhor. São Paulo: Ideias & Letras.
McNamee, S. (2017). Pesquisa como construção social: investigação transformativa. In M. A. Grandesso (Org.), Práticas colaborativas e dialógicas em distintos contextos e populações: um diálogo entre teoria e práticas (pp. 459-481). Curitiba: Editora CRV.
McNamee, S. (2020). Relational Research (Trans)forming Practices. DOI: 10.1007/978-3-030-36560-8_7.
Oliveira, D. C., & Mandú, E. N. T. (2015). Mulheres com gravidez de maior risco: vivências e percepções de necessidades e cuidado. Escola Anna Nery, 19(1), 93-101. DOI: 10.5935/1414-8145.20150013
Quevedo, M. P., Lopes, C. M. C. & Lefèvre, F. (2006). Os significados da maternidade para mulheres cardiopatas e diabéticas com gravidez de risco. Revista Brasileira Crescimento e Desenvolvimento Humano, 16(1), 12-21. Recuperado de: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12822006000100003
Rezende, C. L., & Souza, J. C. (2012). Qualidade de vida das gestantes de alto risco de um centro de atendimento à mulher. Psicólogo informação, 16(16), 45-69. Recuperado de: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-88092012000200003
Rodrigues, A. R. M., Carvalho, L. A. F., Silva, L. L. L., Cavalcante, A. E. S., Santos, A. S., & Silva, K. A. (2020). Vivências acerca da hospitalização: percepções de gestantes de alto risco. Ciência, Cuidado e Saúde, 19(e46952), 1-9. DOI: 10.4025/cienccuidsaude.v19i0.46952
Rodrigues, A. R. M., Dantas, S. L. C., Pereira, A. M. M., Silveira, M. A. M., & Rodrigues, D. P. (2017). Gravidez de alto risco: análise dos determinantes de saúde. SANARE – Revista de Políticas Públicas, 16(1), 23-28. Recuperado de: https://sanare.emnuvens.com.br/sanare/article/view/1135
Santos, J. M. de J., Matos, T. S., Mendes, R. B., Freitas, C. K. A. C., Leite, A. M., & Rodrigues, I. D. C. V. (2019). Influência do planejamento reprodutivo e da satisfação materna com a descoberta da gravidez na qualidade da assistência pré-natal no Brasil. Revista Brasileira Saúde Materno Infantil, 19 (3): 537-543. DOI: 10.1590/1806-93042019000300003
Santos, C. F., & Vivian, A. G. (2018). Apego materno-fetal no contexto da gestação de alto risco: contribuições de um grupo interdisciplinar. Diaphora, 7(2), 9-18. Recuperado de: http://www.sprgs.org.br/diaphora/ojs/index.php/diaphora/article/view/159
Silveira, P., Tavares, C. & Marcondes, F. (2016). Suporte emocional às gestantes que convivem com doenças crônicas. Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental, 4(especial), 63-68. DOI: 10.19131/rpesm.0143
Sionek, L., Assis, D. T. M., & Freitas, J. L. (2020). “Se eu soubesse não teria vindo”: implicações e desafios da entrevista qualitativa. Psicologia em Estudo, 5(e44987). DOI: 10.4025/psicolestud.v25i0.44987
Soncini, N. C. V, Oliveira, C. M., Viviani, J. C., & Gorayeb, R. (2019). Aspectos psicossociais em mulheres brasileiras com gestações de alto e baixo risco. Psicologia, Saúde & Doenças, 20(1), 122-136. DOI: 10.15309/19psd200110
Spink, M. J. (2013). Práticas discursivas e produção de sentidos no cotidiano: aproximações teóricas e metodológicas. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisas Sociais.
Tyer-Viola, L. A., Lopez, R. P. (2014). Pregnancy with Chronic Illness. JOGNN, 43(1), 25-37. DOI: 10.1111/1552-6909.12275
Villamil, M. M. L., Botero, M. D. P. A., & Guzmán, C. I. C. (2019). Atención humanizada del embarazo: la mirada de gestantes que acuden a una unidad hospitalaria de salud. Revista Enfermería Actual, (38), 180-195. DOI 10.15517/revenf.v0i38.38376
Wilhelm, L. A., Alves, C. N., Demori, C. C., Silva, S. C., Meincke, S. M. K., & Ressel, L.B. (2015). Sentimentos de mulheres que vivenciaram a gestação de alto risco: estudo descritivo. Online Brazilian Journal of Nursing, 14(3), 284-293. Recuperado de: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=361443744009
Derechos de autor 2024 Psicologia em Estudo

Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento 4.0.
As opiniões emitidas, são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es). Ao submeterem o manuscrito ao Conselho Editorial de Psicologia em Estudo, o(s) autor(es) assume(m) a responsabilidade de não ter previamente publicado ou submetido o mesmo manuscrito por outro periódico. Em caso de autoria múltipla, o manuscrito deve vir acompanhado de autorização assinada por todos os autores. Artigos aceitos para publicação passam a ser propriedade da revista, podendo ser remixados e reaproveitados conforme prevê a licença Creative Commons CC-BY.
The opinions expressed are the sole responsibility of the author (s). When submitting the manuscript to the Editorial Board of Study Psychology, the author (s) assumes responsibility for not having previously published or submitted the same manuscript by another journal. In case of multiple authorship, the manuscript must be accompanied by an authorization signed by all authors. Articles accepted for publication become the property of the journal, and can be remixed and reused as provided for in theby a license Creative Commons CC-BY.