CURRÍCULO E INTERCULTURALISMO, DIÁLOGOS ENTRE AS CULTURAS CIGANA E QUILOMBOLA
CAMINHOS POSSÍVEIS PARA UMA JUSTIÇA CURRICULAR
Resumo
Este artigo apresenta discussões e reflexões acerca do currículo e da interculturalidade, por meio de um diálogo entre as culturas cigana e quilombola, partindo-se da seguinte questão: Como as diferentes culturas podem se inter-relacionar no currículo? O objetivo central é compreender as possibilidades de interpelação entre as culturas cigana e quilombola no currículo escolar, com fundamento teórico nos seguintes autores: Andrade (1997); Sacristán (1999; 2002; 2007); Geertz (2008); Feldmann (2009); Candau (2013); Arroyo (2011, 2013); Santos (2011); Silva (2016); Ponce (2017; 2018); Pérez-Tapias (2013); entre outros. A abordagem é de cunho qualitativo com base no levantamento bibliográfico a partir dos teóricos e legislações. Como resultados, evidenciamos que tanto a cultura cigana quanto a quilombola são marcadas pela desigualdade e invisibilidade nos processos educacionais, sobretudo no currículo escolar. É necessária que essa diversidade cultural seja respeitada e reconhecida nos currículos e o interculturalismo pode ser um caminho para essa busca incessante pela justiça curricular, de modo que todos os sujeitos curriculares sejam coparticipantes desse processo de repolitização do currículo e de uma prática educativa que valorize as diferentes culturas.
Downloads
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E DIREITOS AUTORAIS
Declaramos que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade.
Os direitos autorais pertencem à Revista. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico é a licença Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY-NC-ND 4.0).
Recomenda-se a leitura desse link para maiores informações sobre o tema: fornecimento de créditos e referências de forma correta, entre outros detalhes cruciais para uso adequado do material licenciado.