Mulheres Ricas: Distinção e Subjetivação nas Práticas de Consumo da Classe A

  • Louise Henkes Centro de Gestão Organizacional - UNIVATES
  • Marlon Dalmoro Centro de Gestão Organizacional - UNIVATES

Resumen

Na sociedade contemporânea, o consumo possui o papel de intermediador cultural, transmitindo significados sociais. Estes significados podem auxiliar tanto na construção de posições de classe social quanto expressar individualismo. Visando analisar essa relação dúbia, o presente estudo busca compreender como consumidores da classe A utilizam das práticas de consumo como uma estratégia para a distinção social. De forma específica, adota-se um olhar interpretativo junto a consumidoras da classe A, para compreender o consumo da moda, marcas e luxo como uma forma de subjetivação do indivíduo perante a um determinado grupo social. De caráter qualitativo, o estudo utilizou no seu plano empírico dez entrevistas com consumidoras da classe A, residentes no interior do estado do Rio Grande do Sul - Brasil. A partir da análise de quatro categorias que descrevem as práticas de consumo das consumidoras entrevistadas, observou-se que moda, marcas e luxo servem como parâmetros materiais para a inserção em uma estrutura social. No entanto, os consumidores transitam dentro dos limites da estrutura de classe na busca de exclusividade, fornecendo subsídio para a compreensão de um fenômeno conceitualizado como ‘consumir para pertencer, consumir para se diferenciar’.

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Publicado
2016-03-27
Cómo citar
Henkes, L., & Dalmoro, M. (2016). Mulheres Ricas: Distinção e Subjetivação nas Práticas de Consumo da Classe A. Revista Interdisciplinar De Marketing, 5(2), 34-48. https://doi.org/10.4025/rimar.v5i2.27054