Decolonizing science teaching: feminist and intercultural pedagogical strategies for a critical and transformative approach
DOI:
https://doi.org/10.4025/rvc.e024011Keywords:
science teaching, decolonial, feminism, interculturalAbstract
The study proposes pedagogical strategies for the decolonization of science teaching, challenging hierarchies of knowledge and promoting a more inclusive view of science. Contextualization reveals the predominance of Eurocentric and patriarchal perspectives in scientific narratives, resulting in the marginalization of non-Western knowledge and the perpetuation of epistemic inequalities. Given this, the objective of the study is to investigate and propose pedagogical strategies that can contribute to the decolonization of science teaching, seeking to identify and analyze feminist and intercultural approaches that challenge hierarchies of knowledge and promote a broader and more inclusive vision of science. Critical analysis of dominant scientific narratives reveals their tendency to marginalize non-Western contributions. By integrating decoloniality, feminism and interculturality, the study highlights the importance of recognizing and valuing multiple perspectives and knowledge. The conclusion highlights the need for an education based on decoloniality to create more fair and equitable spaces.
Downloads
References
ASHCROFT, B.; GRIFFITHS, G.; TIFFIN, H. The empire writes back: Theory and practice in post-colonial literatures. 2nd ed. New York: Routledge, 2003. https://doi.org/10.4324/9780203426081.
BALLESTRIN, L. América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política, Brasília, DF, n. 11, p. 89-117, 2013. https://doi.org/10.1590/S0103-33522013000200004.
BALLESTRIN, L. Modernidade/Colonialidade sem “Imperialidadeâ€? O Elo Perdido do Giro Decolonial. Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, v. 60, n. 2, p. 505 - 540, 2017. https://doi.org/10.1590/001152582017127.
BAPTISTA, G. C. S. Importância da demarcação de saberes no ensino de ciências para sociedades tradicionais. Ciência & Educação, Bauru, v. 16, n. 3, p. 679-694, 2010. https://doi.org/10.1590/S1516-73132010000300012.
BRASIL. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm . Acesso em: 20 maio. 2024.
BRASIL. Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígenaâ€. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm . Acesso em: 20 maio. 2024.
CANDAU, V. M. Didática: questões contemporâneas. Rio de Janeiro: Editora Forma & Ação, 2009.
CANDAU, V. M. Sociedade, educação e cultura(s): questões e propostas. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2010.
CARDINA, M. Guerra í guerra. Violência e anticolonialismo nas oposições ao Estado Novo. Revista Crítica de Ciências Sociais, Coimbra, n. 88, p. 207-231, 2010. Disponível em: https://estudogeral.uc.pt/bitstream/10316/33739/1/Guerra%20%C3%A0%20guerra.%20Viol%C3%AAncia%20e%20anticolonialismo%20nas%20oposi%C3%A7%C3%B5es%20ao%20Estado%20Novo.pdf . Acesso em: 08 maio. 2024.
CARVALHO, J. J. de. Encontro de Saberes e descolonização: para uma refundação étnica, racial e epistêmica das universidades brasileiras. In: BERNARDINO-COSTA, J.; MALDONADO-TORRES, N.; GROSFOGUEL, R. Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2019. p. 79-106.
CORRÊA, S. R. M.; SILVA, S. B. da. Educação popular e sua renovação crítica: um diálogo com as Epistemologias do Sul. Educação em Questão, Natal, v. 56, n. 47, p. 200-220, 2018. https://doi.org/10.21680/1981-1802.2018v56n47ID14004.
CURIEL, O. Construindo metodologias feministas a partir do feminismo decolonial. In: Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020. p. 124-145. Disponível em: https://www.mpba.mp.br/sites/default/files/biblioteca/direitos-humanos/direitos-das-mulheres/obras_digitalizadas/heloisa-buarque-de-hollanda-pensamento-feminista-hoje_-perspectivas-decoloniais-bazar-do-tempo-_2020.pdf. Acesso em: 20 de maio. 2024.
ESPINOSA, Y.; GÓMEZ, D.; LUGONES, M.; OCHOA, K. Reflexiones pedagógicas en torno al feminismo descolonial: Una conversa en cuatro voces. In: WALSH, C. (ed.). Pedagogías decoloniales: prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. Quito: Ediciones Abya-Yala, 2013. p. 403-442. (Serie Pensamiento Decolonial, t. I). Disponível em: https://agoradeeducacion.com/doc/wp-content/uploads/2017/09/Walsh-2013-Pedagog%C3%ADas-Decoloniales.-Pr%C3%A1cticas.pdf. Acesso em: 18 maio. 2024.
FANON, F. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: Edufba, 2008.
FLEURI, R. M. Desafios í educação intercultural no Brasil. PerCursos, Florianópolis, v. 2, 2001. Disponível em: https://www.revistas.udesc.br/index.php/percursos/article/view/1490. Acesso em: 08 maio. 2024.
FORQUIN, J. C. Escola e Cultura: as bases sociais e epistemológicas do conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2009.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 47. ed. Petrópolis: Vozes, 2005.
GOODSON, I. F. A construção social do currículo. Lisboa: Educa, 1997.
KRASILCHIK, M. Reformas e realidade: O caso do ensino das ciências. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 14, n. 1, p. 85-93, 2000. https://doi.org/10.1590/S0102-88392000000100010.
LUGONES, M. Colonialidade e gênero. In: HOLLANDA, H. B. de (org.). Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do tempo, 2020. p. 51-81. Disponível em: https://www.mpba.mp.br/sites/default/files/biblioteca/direitos-humanos/direitos-das-mulheres/obras_digitalizadas/heloisa-buarque-de-hollanda-pensamento-feminista-hoje_-perspectivas-decoloniais-bazar-do-tempo-_2020.pdf . Acesso em: 20 de maio. 2024.
MALDONADO-TORRES, N. A Analítica da colonialidade e da decolonialidade: algumas dimensões básicas. In: BERNARDINO-COSTA, J.; MALDONADO-TORRES, N.; GROSFOGUEL, R. (org.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2019. p. 27-54.
MARTINS, P. H. Teoria crítica da colonialidade. Ateliê de Humanidades, 2019.
MATOS, M. Pedagogias feministas decoloniais: a extensão universitária como possibilidade de construção da cidadania e autonomia das mulheres de Minas Gerais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2018.
MERINO, X. A. D. Nueva corónica y buen gobierno i justicia: textualidades, subversión y resistencia en “zonas de contactoâ€. Revista Soletras, São Gonçalo, n. 38, p. 407-429, 2019. https://doi.org/10.12957/soletras.2019.43394.
MIGLIEVICH, A. Intelectuais e epistemologia crítica latino-americana: do anticolonial ao decolonial. Rassegna iberistica, Veneza, v. 39, n. 105, p. 117-128, 2016. Disponível em: https://edizionicafoscari.unive.it/media/pdf/article/rassegna-iberistica/2016/105/art-10.14277-2037-6588-Ri-39-105-16-7.pdf . Acesso em: 22 maio. 2024.
MIGNOLO, W. Desobediência epistêmica: A opção descolonial e o significado de identidade em política. Cadernos de Letras da UFF, Niterói, n. 34, p. 287-324, 2008.
MIGNOLO, W. O controle dos corpos e dos saberes. Entrevista com Walter Mignolo. Tradução André Langer. São Leopoldo: IHU, 11 jul. 2014. Disponível em: https://ihu.unisinos.br/noticias/533148-o-controle-dos-corpos-e-dos-saberes-entrevista-com-walter-mignolo . Acesso em: 18 maio. 2024.
MIGNOLO, W. D. The darker side of the Renaissance: literacy, territoriality and colonization. Ann Arbor: The University of Michigan Press, 1995.
MIGNOLO, W. D.; WALSH, C. On decoloniality: concepts, analytics, praxis. Duke University Press, 2018. https://doi.org/10.1215/9780822371779.
MORAES, V. S.; PORTUGAL, A. S. Obras modernistas e a botânica: a construção de uma brasilidade e suas possibilidades de ensino decolonial. Vitruvian Cogitationes, Maringá, v. 2, n. 2, p. 74-87, 2021. https://doi.org/10.4025/rvc.v2i2.63689.
MOURA, E. S. Inquietaçoes, decolonialidade e desobediência docente formação inicial de professores/as de artes visuais na América Latina. Revista Papeles, Bogotá, v. 9, n. 18, p. 21-33, 2017. https://doi.org/10.54104/papeles.v9n18.490.
OLIVEIRA, A. L. M.; BUFFON, A. D.; MARTINS, M. R. Mulheres brasileiras na astronomia e astronáutica: uma retrospectiva histórica. Vitruvian Cogitationes, Maringá, v. 4, n. extra, p. 318-327, 2023. https://doi.org/10.4025/rvc.v4iextra.70799.
PINHEIRO, B. C. S. Educação em Ciências na Escola Democrática e as Relações Étnico-Raciais. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, Belo Horizonte, n. 19, p. 329-344, 2019. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2019u329344.
QUIJANO, A. Colonialidad y modernidad/racionalidad. Perú indígena, Lima, v. 13, n. 29, p. 11-20, 1992.
QUIJANO, A. Colonialidade do poder e classificação social. In: SANTOS, B. S.; MENESES, M. P. (org.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010. p. 73-117.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, Edgardo (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e cieÌ‚ncias sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005. p. 117-142.
SANTOS, B. de S. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. In: SANTOS, B. S.; MENESES, M. P. (org.). Epistemologias do Sul. Coimbra: Almedina, 2009. p. 29-67.
SANTOS, B. S.; MENESES, M. P. G.; NUNES, J. A. Introdução: para ampliar o cânone da ciência: a diversidade epistemológica do mundo. In: SANTOS, B. S. (org.). Semear outras soluções: os caminhos da biodiversidade e dos conhecimentos rivais. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. p. 23-101.
SANTOS, B. S. O fim do império cognitivo: a afirmação das epistemologias do Sul. Belo Horizonte: Autêntica, 2019.
SANTOS, V. M. Notas desobedientes: decolonialidade e a contribuição para a crítica feminista í ciência. Psicologia & Sociedade, Porto alegre, v. 30, p. 1-11, 2018. https://doi.org/10.1590/1807-0310/2018v30200112.
SCOTT, J. Gênero: uma categoria útil para a análise histórica. Recife: SOS Corpo, 1995.
SILVA, A. G. da; SCARPIN, N. C.; SILVA, M. E. M. T.; NEVES, L. G. D.; SILVA, L. F.; NEVES, M. C. D.; SILVA, J. A. P. da. A mulher na ciência: um breve histórico e reflexões sobre políticas e ambiente laboral. Vitruvian Cogitationes, Maringá, v. 3, n. 2, p. 81-94, 2022. https://doi.org/10.4025/rvc.v3i2.66085
SILVA, V. A. da; REBOLO, F. A educação intercultural e os desafios para a escola e para o professor. Interações, Campo Grande, v. 18, n. 1, 2017. https://doi.org/10.20435/1984-042X-2017-v.18-n.1(14).
WALDHELM, M. C. V. Como aprendeu Ciências na educação básica quem hoje produz ciência? o papel dos professores de ciências na trajetória acadêmica e profissional de pesquisadores da área de ciências naturais. 2008. Tese (Doutorado em Educação) - Pontifica Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008.
WALSH, C. Interculturalidad Crítica/Pedagogia Decolonial. In: MEMÓRIAS del Seminário Internacional "Diversidad, Interculturalidad y Construcción de Ciudad". Bogotá: Universidad Pedagógica Nacional, 2007.
WALSH, C. Interculturalidad y (de)colonialidad: perspectivas críticas y políticas. In: XII CONGRESSO ARIC, 12., Florianópolis, 2009. [Anais]... Florianópolis: ARIC, 2009. Palestra.
WALSH, C. Pedagogías decoloniales (Tomo I): Prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. Quito: Editorial Abya-Yala, 2013.
WALSH, C. Pedagogías decoloniales (Tomo II). Prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. Quito: Editorial Abya-Yala, 2017.