La epistemología de Kuhn a través del documental “Universe: the cosmology questâ€: preguntas para la enseí±anza de las ciencias
DOI:
https://doi.org/10.4025/rvc.v3i2.66205Palabras clave:
Big Bang Theory, Cosmología, El constructivismoResumen
En las últimas décadas, los investigadores apuntan a una crisis en la enseí±anza de las ciencias, planteando interrogantes sobre la actuación de los profesores en relación con la enseí±anza y los resultados obtenidos en el aula y en el contexto social. El aspecto ahistórico y no social que asume la ciencia frente a los grupos sociales y que están muy presentes en los sistemas de enseí±anza y modelos pedagógicos más adoptados por los profesores en la actualidad alude a las fuertes influencias de un pensamiento neo-impírico. Por tanto, este estudio se presenta por la necesidad de que las subvenciones replanteen la actuación docente frente a la Cosmología desligando la ciencia como un producto acabado y que escapa a los aspectos representativos de una realidad histórica. Así, esta investigación pretende analizar el documental "Universe: The Cosmology Quest" a través de la epistemología del pensamiento de Tomas Kuhn sobre la enseí±anza de las ciencias. Para responder al objetivo, la investigación tiene un carácter cualitativo, con un enfoque de análisis documental, donde los datos son analizados a través de la Epistemología de la Ciencia de Tomas Samuel Kuhn, siendo, por tanto, de carácter deductivo. Por lo tanto, puede verse que la enseí±anza que busca corregir tales aspectos necesita una resignificación ontológica y sobre todo epistemológica, campo en el que opera la comprensión de la ciencia como construcción social y como representación de la realidad. Esto recae en una educación emancipadora que transforma a los alumnos, que proporciona subsidios para comprender y modificar el statu quo. Rehacer el proceso de enseí±anza es repensar y rehacer la educación, de modo que no sólo se vea afectado el aprendizaje, sino toda la estructura social.
Descargas
Citas
ARP, H. et al. The redshift controversy, W. A. Benjamin Publishers, Massachussets, 1973. ARP, H. La Contessa Sulle Distanze Cosmiche e le Quasar, Jaca Book, Milano, 1989.
CARVALHO, A. M. P. de. Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Ensino por Investigação. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, Belo Horizonte, v. 18, n. 3, p. 765–794, 2018. Disponível em:
https://periodicos.ufmg.br/index.php/rbpec/article/view/4852. Acesso em: 5 ago. 2022.
DESCARTES, R. Discurso do Método, 2003. Disponível em: http://ateus.net/artigos/filosofia/discurso-do-metodo/. Acesso em: 19 maio 2022.
DOURADO, S.; RIBEIRO, E. Metodologia qualitativa e quantitativa. In: MAGALHíES JÚNIOR, C. A. O.; BATISTA, M. C. Metodologia da pesquisa em educação e ensino de ciências. 1. ed. Maringá: Gráfica e Editora Massoni, 2021.
FEYERABEND, P. Contra o Método. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1985. FONTANA, F.; PEREIRA, A. C. T. Pesquisa Documental. In: MAGALHíES JÚNIOR, C. A. O.; BATISTA, M. C. Metodologia da pesquisa em educação e ensino de ciências. 1. ed. Maringá: Gráfica e Editora Massoni, 2021.
FOUREZ, G. Crise no ensino de Ciências? Investigações em ensino de ciências, Porto Alegre, v. 8, n. 2, p. 109-123, 2003. Disponível em: https://ienci.if.ufrgs.br/index.php/ienci/article/view/542/337. Acesso em: 19 maio 2022.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 2005.
FREIRE, P.; FAUNDEZ, A. Por uma pedagogia da pergunta. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.
FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. 51. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 2021a.
FREIRE, P. Educação e Mudança. 46. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 2021b.
HUBBLE, E., A relation between distance and radial velocity among extragalactic nebulae. Proceedings of the National Academy of Science, 15, 168, 1929.
KRIPKA, R.; SCHELLER, M.; BONOTTO, D. L. Pesquisa documental: considerações sobre conceitos e caraterísticas na pesquisa qualitativa. Investigação Qualitativa em Educação, v. 2, Atas CIAIQ 2015, p. 243-247, 2015. Disponível em: https://proceedings.ciaiq.org/index.php/ciaiq2015/article/view/252/248. Acesso em: 27 set. 2022.
KUHN, T. S. A estrutura das revoluções científicas. Tradução: Beatriz Viana Boeira; Nelson Boeira. Debates. São Paulo: Perspectiva, 2018.
NASCIMENTO JÚNIOR, A. F. Fragmentos da construção histórica do pensamento neo- empirista. Ciência & Educação, Bauru, v. 5, n. 1. 1998. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1516-73131998000100005. Acesso em: 27 set. 2022.
NEVES. M. C. D. A questão controversa da cosmologia moderna: Hubble e o infinito - parte 1. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, Florianópolis, v. 17, n. 2 p. 189-204, ago. 2000. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/5166057.pdf Acesso em: 01 ago. 2022.
PÉREZ, D. G. et al. Para uma imagem não deformada do trabalho científico. Ciência & Educação, Bauru, v. 7, p. 125-153, 2001.
PIAGET, J. Epistemologia Genética. Petrópolis: Vozes, 1970.
POPPER, K. R. A lógica da pesquisa científica. Tradução: Leonidas Hegenberg. Octanny Silveira da Mota. 2. ed. São Paulo: Cultrix, 2013.
POZO, J. I.; CRESPO, M. A. G. A aprendizagem e o ensino de ciências: do conhecimento cotidiano ao conhecimento científico. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 296 p.
UNIVERSE: the cosmology quest – parte 1. Randall Meyers. Los Angeles: Floating Worlds Films, 2004a. Disponível em: https://youtu.be/jOQFLOukrxM Acesso em: 30 jul. 2022.
UNIVERSE: the cosmology quest – parte 2. Randall Meyers. Los Angeles: Floating Worlds Films, 2004b. Disponível em: https://youtu.be/V4BPxQMUaAM Acesso em 30: jul. 2022.
ZANELLA, L. C. H. Metodologia de pesquisa. 2. ed. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração/UFSC, 2011.