LA DESTERRITORIALIZACIÓN DEL AULA DE BIOLOGíA: UN ESTUDIO SOBRE LOS MARCADORES DE GÉNERO EN LAS CLASES DE VíDEO DE YOUTUBE
DOI:
https://doi.org/10.4025/rvc.v4i2.69024Palabras clave:
Enseí±anza de las Ciencias/Biología, Estudios de Género, TIC, CiberculturaResumen
En este estudio exploramos las cuestiones emergentes de la Sociedad de la Información, concretamente los debates de género en las videoclases de biología en YouTube. Utilizamos un marco teórico multidisciplinar para identificar y describir los diversos marcadores de género presentes en estas clases en línea. Analizamos dos videoclases presentadas por personas cisgénero, en las que observamos la aplicación de antiguos sistemas de marcación de género aún vigentes en la sociedad brasileí±a. La transición de la educación al espacio digital no trajo cambios significativos en relación a las jerarquías patriarcales de género, evidenciados en la elección de ejemplos, fundamentación teórica y uso de imágenes y videos. Por lo tanto, es importante fomentar la participación de personalidades femeninas y de otras identidades de género en este destacado mercado educativo, ya que el predominio masculino y sus cosmovisiones son evidentes en las clases de Biología en general.
Descargas
Citas
BARBOSA, A. K. da S.; SILVA, C. B. da; SILVA, J. A. da; GOMES, J. da S.; SILVA, S. K. S. da. Gênero fluído: A autopercepção da construção de identidade de gênero fluido nos padrões normativos. O Portal dos Psicólogos, p. 1-21, set. 2019.
BASTOS, F.; NARDI, R.; DINIZ, R. E. da S.; CALDEIRA, A. M. de A. Da necessidade de uma pluralidade de interpretações acerca do processo de ensino e aprendizagem em Ciências: revisando os debates sobre Construtivismo. In: NARDI, R.; BASTOS, F.; DINIZ, R. E. da S. (Org.). Pesquisas em ensino de Ciências: contribuições para a formação de professores. 5. ed. São Paulo: Escrituras, 2004, p. 9-55.
CARDOSO, L. R. Relações de gênero, ciência e tecnologia no currículo de filmes de animação. Revista Estudos Feministas, v. 24, n. 2, p. 463-484, maio/ago. 2016.
CARVALHO, M. P. Gênero na sala de aula: a questão do desempenho escolar. In: MOREIRA, A. F.; CANDEU, V. M. (Org.). Multiculturalismo: diferenças culturais e práticas pedagógicas. 2 ed. Petrópolis, 2008, p. 90-124.
CHASSOT, A. A Ciência é masculina? É sim, senhora! Contexto e Educação, n. 71/72, p. 9-28, jan./dez. 2004.
CHAVES, S. A. A hierarquia de gênero no fundamento teórico da disciplina de ciências naturais do Ensino Fundamental I. Educação em Revista, Marília, v. 15, n. 1, p. 73- 90, jan./jun. 2014.
CONCEIÇíO, J. S.; SANTOS, J. F.; SOBRINHA, M. do C. A. M.; OLIVEIRA, M. A. R. A importância do planejamento no contexto escolar. Faculdade São Luís de França, 2016. Disponível em: https://portal.fslf.edu.br/wp-content/uploads/2016/12/A-IMPORTANCIA-DO-PLANEJAMENTO.pdf. Acesso em: 4 jan. 2021.
GABRIEL, C. T.; FERNANDES, C. Fazer pesquisa em Educação: entre tradição e tradução. In: FONTOURA, H. A.; SILVA, M. (Org.). Práticas Pedagógicas, Linguagem e Mídia: desafios da Pós-graduação em Educação e suas múltiplas dimensões. Rio de Janeiro: ANPEd Nacional, 2011.
HEERDT, B.; BATISTA, I. de L. Questões de gênero e da natureza da Ciência na formação docente. Investigações em Ensino de Ciências, Porto Alegre, v. 21, n. 2, p. 30-51, 2016.
LÉVY, P. Cibercultura. Tradução: COSTA, C. I. 2. ed. Rua Hungria: Editora 34 Ltda, 1999.
LOURO, G. L. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. 16. ed. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2014.
LOURO, G. L. Pedagogias da sexualidade. In: LOURO, G. L. (Org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. 4. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019, p. 7-42.
MAÇALAI, G.; STRUCKER, B. Sociedade da informação e questões de gênero: um locus de proliferação de heteronormatividades. In: CONGRESSO BIOPOLíTICA E DIREITOS HUMANOS, 2018, p. 1-15.
MENDES, R. B. Diminutivos como marcadores de sexo/gênero. Revista Linguística, Rio de Janeiro, v. 8, n. 1, p. 113-124, 2012.
MEYER, D. E.; PARAíSO, M. A. Metodologia de pesquisas pós-críticas ou sobre como fazemos nossas investigações. In: MEYER, D. E.; PARAíSO, M. A. (Org.). Metodologia de pesquisas pós-críticas em educação. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2012, p. 15-22.
MUSSIO, S. C. Transformações contemporâneas: as ressignificações do conceito videoaula tendo em vista a alteração do mídium. In: VI COLÓQUIO DA ALED BRASIL. São Carlos, 2014.
MUSSIO, S. C. A constituição do ethos discursivo em videoaulas na internet: a figura do professor-apresentador. Fórum Linguístico, v. 14, n. 1, p. 1849-1865, 2017.
MUSSIO, S. C. Novos gêneros do discurso, novas formas de ensino: as diferenças entre as videoaulas na atualidade. Texto Livre: Linguagem e Tecnologia, Belo Horizonte, v. 11, n. 2, p. 92–104, 2018.
OLIVEIRA, M.; REIS, P.; TINOCO, L. A influência do gênero nas salas de aulas de ciências: um estudo com docentes e estudantes de 9º ano. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, Rio de Janeiro, v. 26, n. 99, p. 257-277, abr./jun. 2018.
PINHO, M. J. S. A sala de aula de Biologia: espaço gendrado. Revista Educação, Cultura e Sociedade (ECS), Mato Grosso, v. 7, n. 1, p. 32-44, jan./jun. 2017.
PORTUGAL, K. O.; ARRUDA, S. de M.; PASSOS, M. M. Free-choice teaching: how YouTube presents a new kind of teacher. REEC - Revista Electrónica de Enseí±anza de las Ciencias, v. 17, n. 1, p. 183-199, 2018.
REIS, N.; PINHO, R. Gêneros não binários: identidades, expressões e educação. Revista Reflexão e Ação, Santa Cruz do Sul, v. 24, n. 1, p. 7-25, jan./abr. 2016.
REZENDE, F.; OSTERMANN, F. A questão de gênero no ensino de ciências sob o enfoque sociocultural. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE ENSINO DE FíSICA, São Luiz, 2007.
SACHS, J. P. D.; SOUZA, D. C. de; BATISTA, I. de L. Abordagens de educação científica equitativa em gênero e perspectivas de formação docente. Revista de Ensino de Ciências e Matemática, v. 12, n. 4, p. 1-25, set. 2021.
SANTOS, T. R.; GERMANO, A. P.; CERVI, G. M. As imagens do "natural": uma análise da dominação masculina nos livros didáticos de Ciências. Educação Teoria e Prática, Rio Claro, v. 22, n. 41, p. 82-99, 2012.
SENKEVICS, A. S.; POLIDORO, J. Z. Corpo, gênero e ciência: na interface entre biologia e sociedade. Revista de Biologia, v. 9, n. 1, p. 16-21, 2012.
SILVA, J. T.; BARBOSA, I. dos S.; SOUZA, J. C. R. de. Neurociência cognitiva e habilidades de gênero: uma análise do desempenho cognitivo de estudantes brasileiros avaliados no Pisa. Revista Areté | Revista Amazônica de Ensino de Ciências, v. 8, n. 15, p. 11-25, maio 2017.
SOARES, Z. M. P.; MENDES, M.; FREITAS, A. de J. Percepções de estudantes do Ensino Médio sobre a presença das mulheres na Ciência. Revista de Ensino de Ciências e Matemática, v. 12, n. 1, p. 1-19, mar. 2021.
WARTHA, E. J.; REZENDE, D. de B. Os níveis de representação no ensino de química e as categorias da semiótica de Peirce. Investigações em ensino de ciências, v. 16, n. 2, p. 275-290, 2011.
WELZER-LANG, D. A construção do masculino: dominação das mulheres e homofobia. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 9, n. 2, p. 460-482, 2001.