Hermenêutica Reconstrutiva de Habermas na Educação: perspectivas atuais
perspectivas atuais
Resumen
El trabajo problematiza la hermenéutica ayer y hoy como una forma de producir una mirada autocrítica en el campo de la educación. Para desvelar las contradicciones presentes en el progreso técnico-científico, realizamos una reflexión de origen hermenéutico, contrahegemónico, en el sentido de cuestionar las prácticas homogéneneas de las tecnologías. Las transformaciones en la relación entre humanos y máquinas plantean interrogantes sobre los efectos del uso excesivo de la tecnología en la vida moderna y la capacidad de las personas para interpretar y encontrar significado en un mundo complejo. Estas ambigüedades y contradicciones de la era digital tienen sus raíces en la intersección entre el lenguaje oral, la tecnología simbólica y las ciencias humanas. La sobreestimulación y la interconexión híbrida que proporciona el uso de tecnologías digitales entran en conflicto con la necesidad de calma y desaceleración para cultivar nuevas formas de existencia, que promueven experiencias hermenéuticas densas y sensibles, entornos propicios para una escucha atenta, concentración y razonamiento conjunto, reconociendo la complejidad inherente de los seres humanos. La necesidad de ralentizar y promover experiencias de escucha y reflexión choca con la sobreestimulación digital. El enfoque hermenéutico reconstructivo en la educación destaca la importancia de una interpretación crítica y profunda para hacer frente a estos desafíos. Solo suponiendo que haya una circularidad dialógica en el proceso de comprensión, podemos pensar en otras prácticas abiertas a múltiples discursos, que dilucidan las contradicciones del conocimiento y la complejidad de los procesos educativos. La hermenéutica reconstructiva permite discutir los contrapunto y los problemas ocultos de las tradiciones culturales, ampliando horizontes que tienen sentido con otros.
Descargas
Citas
Referências
André, M. (2001). Pesquisa em Educação: buscando rigor e qualidade. Cadernos de Pesquisa, 113, 51-64.
Candau, V. M. F. (2011). Diferenças culturais, cotidiano escolar e práticas pedagógicas. Currículo sem fronteiras, 11(2), 240-255.
Conte, E., & Habowski, A. C. (2019). O agir comunicativo na educação como dispositivo e autoridade epistêmica à práxis tecnológica. Educação and Sociedade, 40, 1-16. DOI: https://doi.org/10.1590/ES0101-73302019193424
Conte, E., & Martini, R. M. F. (2019). Fenomenologia e hermenêutica: um desafio para a educação? Veritas, 64(2), 1-28. DOI: https://doi.org/10.15448/1984-6746.2019.2.28372
Conte, E., & Flores, C. G. de C. (2019). Os resultados da hermenêutica à compreensão das pesquisas em educação. Barbarói, 53, 67-88. DOI: https://doi.org/10.17058/barbaroi.v1i53.6566
Conte, E. (2012). Aporias da performance na educação (Tese de Doutorado). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
Coutinho, M. de S. (2002). Racionalidade comunicativa e desenvolvimento humano em Jurgen Habermas: bases de um pensamento educacional. Lisboa, PT: Colibri.
Dalbosco, C. A., Santa, F. D., & Baroni, V. (2018). A hermenêutica enquanto diálogo vivo: contribuições para o campo da pesquisa educacional. Educação, 41, 145-153. DOI: https://doi.org/10.15448/1981-2582.2018.1.24967
Devechi, C. P. V., & Trevisan, A. L. (2010). Sobre a proximidade do senso comum das pesquisas qualitativas em educação: positividade ou simples decadência? Revista Brasileira de Educação, 15(43), 148-161. DOI: https://doi.org/10.1590/S141324782010000100010
Freire, P. (1996). Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo, SP: Paz e Terra.
Gatti, B. A. (1999). Algumas considerações sobre procedimentos metodológicos nas pesquisas educacionais. EccoS Revista Científica, 63-79.
Grondin, J. (1999). Introdução a hermenêutica filosófica (B. Dischinger, Trad.). São Leopoldo, RS: Editora Unisinos.
Habermas, J. (1987). Dialética e Hermenêutica. Para a crítica da hermenêutica de Gadamer. Porto Alegre, RS: L&PM.
Habermas, J. (1997). Direito e democracia: entre facticidade e validade (F. Beno Siebeneichler, Trad.). Rio de Janeiro, RJ: Tempo brasileiro.
Habermas, J. (2003). Consciência moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro, RJ: Tempo Brasileiro.
Habermas, J. (2002). Racionalidade e comunicação. Lisboa, PT: 70.
Habermas, J. (2015). Teoria política: obras escolhidas de Jürgen Habermas. Lisboa, PT: 70.
Habermas, J. (2009a). A lógica das ciências sociais. Petrópolis, RJ: Vozes.
Habermas, J. (2009b). Verdade e justificação: ensaios filosóficos (M. C. Mota, Trad.). São Paulo, SP: Loyola.
Habermas, J. (2012). Teoria do agir comunicativo 2: sobre a crítica da razão funcionalista (F. B. Siebeneichler, Trad.). São Paulo, SP: Martins Fontes.
Han, B.-C. (2017). Sociedade do cansaço (Ê. P. Giachini, Trad.). Petrópolis, RJ: Vozes.
Macedo, A. C., & Devechi, C. P. V. (2022). Solidariedade intelectual: aproximando interseccionalidade e hermenêutica reconstrutiva nas pesquisas em educação. Educação e Filosofia, 36(77), 951-975. DOI: https://doi.org/10.14393/REVEDFIL.v36n77a2022-64209
Petry, C., & Casagrande, A. L. (2019). A educação e o ‘fenômeno digital’ na sociedade contemporânea. Práxis Educativa, 14(2), 622-637. DOI: https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.14n2.012
Reale, G. (2015). Salvar a escola na era digital. São Paulo, SP: Ideias and Letras.
Rifkin, J. (2010). La civilización empática: la carrera hacia una conciencia global en un mundo en crisis. Barcelona, ESP: Paidós.
Selwyn, N. (2017). Educação e Tecnologia: questões críticas. In G. M. dos S., L. Ferreira, A. da S. Rosado, & J. de S. Carvalho (Org.). Educação e tecnologia: abordagens críticas (85-103). Rio de Janeiro, RJ: Universidade Estácio de Sá.
Sgró, M. (2007). Educação pós-filosofia da história: racionalidade e emancipação. São Paulo, SP: Cortez.
Trevisan, A. L., Devechi, C. P. V., & Tauchen, G. (2022). A hermenêutica reconstrutiva habermasiana na pesquisa em educação. Gestão and Aprendizagem, 11, 91-111.
Zubof, S. (2021). A era do capitalismo de vigilância. Intrínseca.
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade.
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico é a licença Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0): são permitidos o acompartilhamento (cópia e distribuição do material em qualqer meio ou formato) e adaptação (remix, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado para quaisquer fins, inclusive comerciais.
Recomenda-se a leitura desse link para maiores informações sobre o tema: fornecimento de créditos e referências de forma correta, entre outros detalhes cruciais para uso adequado do material licenciado.