<b>Identidades híbridas: atitudes linguísticas dos Guarani do Pinhalzinho, Estado do Paraná
Resumo
Tendo como pressuposto que a identidade não é ‘dada ao nascer’ (HALL, 2006), mas é construída cotidianamente e continuamente (BAUMAN, 2005), pretendemos, neste texto, argumentar que, não se pode atrelar a identidade indígena apenas ao conhecimento ou uso da língua indígena ou presença de determinados traços culturais, visto que os discursos aqui examinados indicam que a(s) identidade(s) é(são) híbrida(s), mestiça(s) e que, portanto a identidade indígena pode ser veiculada também em língua portuguesa. Para tanto, trazemos dados e análises resultantes de uma pesquisa etnográfica (LÜDKE; ANDRÉ, 1986), em nível de mestrado, realizada entre 2011 e 2012, na comunidade indígena do Pinhalzinho, Tomazina, Estado do Paraná. Os resultados obtidos na análise dos dados sugerem que: as atitudes e representações que os Guarani apresentam sobre língua, cultura e identidade indígena são influenciadas pelas concepções do que os não-indígenas elegeram como critérios definidores para tal.
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