Pathologization of instabilities in early writing: A case study based on discursive neurolinguistics
Abstract
The goal of this paper is to present a case study of a child who was given an undue diagnostic hypothesis of dyslexia, justified by the so-called letter swap in writing. This hypothesis was developed in a psychopedagogical evaluation, through standardized clinical tests and a writing assessment protocol based on Emilia Ferreiro's psychogenesis. This paper analysis are based on the theoretical and methodological assumptions of Discursive Neurolinguistics (DN) and will present data from a longitudinal study (carried out with the child, focused on reflecting on the complex relationship between speech, reading and writing) carried out with the objective of analyzing and intervening in the process of writing acquisition. The results show that the graphic record of phonological processes was evaluated by traditional clinical practice as evidence of a pathology related to writing and reading. The diagnostic hypothesis of dyslexia initially developed is not supported by the data analyses presented in light of the theories mobilized by DN and by the analysis of writing in action, a moment in which it is possible to capture the relationships between speech and writing. In conclusion, Discursive Neurolinguistics highlights the need to mobilize linguistic theories to evaluate initial writing, so as to avoid pathologizing common and expected processes in the literacy period.
Downloads
References
Abaurre, M. B. (2001). Dados da escrita inicial: Indícios de construção da hierarquia de constituintes silábicos? In C. L. M. Hernandorena (Org.), Aquisição de língua materna e de língua estrangeira: aspectos fonético-fonológicos (pp. 63-85). EDUCAT/ALAB.
Abaurre, M. B. (2011). A relação entre escrita espontânea e representações linguísticas subjacentes. Verba Volant, 2(1), 167-200.
Abaurre, M. B., Fiad, R. S., & Mayrink-Sabinson, M. L. (1997). Cenas de aquisição da escrita: O sujeito e o trabalho com o texto. Mercado de Letras.
American Psychiatric Association. (2013). Diagnostic and statistical manual of mental disorders (5ª ed.).
Bordin, S. (2010). Fala, leitura e escrita: encontro entre sujeitos [Tese de doutorado, Universidade Estadual de Campinas].
Cagliari, L. C. (1997). Alfabetização e linguística. Scipione.
Caliman, L. V. (2018). Os bio-diagnósticos na era das cidadanias biológicas. Cadernos De Subjetividade, 14, 96–104.
Collares, C. A. L., & Moysés, M. A. A. (1996). Preconceitos no cotidiano escolar: Ensino e medicalização. Cortez.
Conrad, P. (1992). Medicalization and social control. Annual Review of Sociology, 18, 209-232. https://doi.org/10.1146/annurev.so.18.080192.001233
Coudry, M. I. (2007). Patologia estabelecida e vivências com o escrito: o que será que dá? [Apresentação de trabalho]. Anais do 7º Encontro Nacional sobre Aquisição da Linguagem, Porto Alegre, RS.
Coudry, M. I. (2009). Despatologizar é preciso: a experiência do CCazinho. Panorâmica de Linguística, Literatura e Cultura do II SIMELP, 1.
Coudry, M. I. (2010) “Diálogo com a Neurolinguística: para a formação de professores”. In S. Serrani, Letramento, discurso e trabalho docente. Horizonte.
Coudry, M. I., & Freire, F. (2005). O trabalho do cérebro e da linguagem: a vida em sala de aula. (Vol. 1). CEFIEL/IEL/Unicamp.
Eidt, N. M., & Tuleski, S. C. (2007). Discutindo a medicalização brutal em uma sociedade hiperativa. In M. E. M. Meira & M. G. D. Facci (Orgs.), Psicologia histórico-cultural: contribuições para o encontro entre a subjetividade e a educação (pp. 221-248). Casa do Psicólogo.
Ferreiro, E., & Teberosky, A. (1986). Psicogênese da língua escrita. Artes Médicas.
Franchi, C. (1977). Linguagem – atividade constitutiva. Revista Almanaque, 5.
Freud, S. (1973). La afasia. Ediciones Nueva Visión.
Luria, A. R. (1979). El cerebro en acción. Fontanela.
Luria, A. R. (2001). Pensamento e linguagem: As últimas conferências de Luria (Original publicado em 1986). Artes Médicas.
Massi, G. A. A. (2007). A dislexia em questão (1ª ed., Vol. 1). Plexus.
Moutinho, I. (2019). Contribuições da Neurolinguística Discursiva para a formação de professores [Tese de doutorado, Universidade Estadual de Campinas].
Moysés, M. A. A. (2001). A institucionalização invisível: Crianças que não aprendem na escola. Mercado de Letras.
Moysés, M. A. A. (2010). Dislexia existe? Questionamento a partir de estudos científicos. Dislexia: Subsídios para Políticas, 8(1), 11-23.
Moysés, M. A. A., & Collares, C. A. L. (2010). Dislexia e TDAH: uma análise a partir da ciência médica. In Conselho Regional de Psicologia de São Paulo (Org.), Medicalização de crianças e adolescentes: conflitos silenciados pela redução de questões sociais a doenças de indivíduos (pp. 71-110). Casa do Psicólogo.
Müller, L. (2018). Patologização e fracasso escolar: desnaturalizando respostas [Tese de doutorado, Universidade Estadual de Campinas].
Oliveira, E. C., & Oliveira, M. V. B. (2018) Neurolinguística Discursiva: contribuições para discutir a relação entre Linguagem e Pobreza. Cadernos de Estudos Linguísticos, 60(2), 414-424 https://doi.org/10.20396/cel.v60i2.8649847
Patto, M. H. S. (2000). A miséria do mundo no terceiro mundo (sobre a democratização do ensino). In M. H. S. Patto (Org.), Mutações do cativeiro: escritos de psicologia e política (pp. 187-215). Hacker/Edusp.
Righi-Gomes, M. J. (2014). Reflexões sobre práticas docentes à luz da Neurolinguística Discursiva [Tese de doutorado, Universidade Estadual de Campinas].
Roberto, T. M. G. (2016). Fonologia, fonética e ensino: guia introdutório. Parábola Editorial.
Signor, R., & Santana, A. P. (2016). TDAH e medicalização: implicações neurolinguísticas e educacionais do déficit de atenção/hiperatividade. Plexus.
Viégas, L. S., & Ribeiro, M. I. S. (2014). A produção da queixa escolar no contexto da educação básica: reflexões sobre o fracasso escolar e a medicalização da educação. In R. Tenório & R. A. Ferreira (Orgs.), Educação Básica na Bahia: das políticas ao cotidiano da escola, (Vol.1, pp. 293-320). Editora da Universidade Federal da Bahia.
Vygotsky, L. S. (2001). Psicologia pedagógica (Original publicado em 1926). Martins Fontes.
Copyright (c) 2025 Isabella de Cássia Netto Moutinho

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
DECLARATION OF ORIGINALITY AND COPYRIGHTS
I Declare that current article is original and has not been submitted for publication, in part or in whole, to any other national or international journal.
The copyrights belong exclusively to the authors. Published content is licensed under Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0) guidelines, which allows sharing (copy and distribution of the material in any medium or format) and adaptation (remix, transform, and build upon the material) for any purpose, even commercially, under the terms of attribution.
Read this link for further information on how to use CC BY 4.0 properly.







6.png)






