<b>Elevações do cotidiano na poesia de Maria Lúcia Dal Farra: três poemas em perspectiva

  • Kalina Naro Guimarães Universidade Estadual da Paraíba

Resumen

 Este artigo discute a lírica de Maria Lúcia Dal Farra, um dos grandes nomes da poesia brasileira contemporânea, a partir da análise de três poemas - Manhã, Culinária e Sustância -, inclusos no Livro de auras (1994), primeira obra literária publicada pela autora. O objetivo é investigar como, nestes poemas, é problematizado o cotidiano, enquanto espaço generalizante e repetitivo marcado pela imediatez e irreflexão, em favor de uma poética que situa essa cotidianidade no universo feminino e que, com intenso tom meditativo, religa os laços humanos perdidos, tecendo um tempo mítico. Esse encontro dramatiza uma atitude poética que, mergulhando em experiências consideradas triviais, presentifica e perpetua o espaço tomado pela memória afetiva e carregado de pertencimento. Após a tentativa de compreender teoricamente o cotidiano (Kujawski, 1991; Heller, 1992; Maffesoli, 1998), seguida da análise dos poemas, conclui-se que o percurso que começa no chão do dia e que chega à revelação do significado essencial configura traço formal e de perspectiva importantes na figuração do universo dessa lírica.

 

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Biografía del autor/a

Kalina Naro Guimarães, Universidade Estadual da Paraíba
Professora do Departamento de Letras e Artes, da Universidade Estadual da Paraíba. Colabora com o Programa de Pós-Graduação em Formação de Professores, na mesma universidade.
Publicado
2017-03-21
Cómo citar
Guimarães, K. N. (2017). <b&gt;Elevações do cotidiano na poesia de Maria Lúcia Dal Farra: três poemas em perspectiva. Acta Scientiarum. Language and Culture, 39(1), 33-40. https://doi.org/10.4025/actascilangcult.v39i1.31184
Sección
Literatura

 

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