Editorial ou carta ao leitor/do editor? estamos falando do mesmo gênero textual?
Resumen
A fundamentação teórica que norteia este trabalho provém de estudos do Interacionismo Sociodiscursivo (ISD) realizados no grupo de pesquisa DIALE – Diálogos Linguísticos e Ensino (CNPq/UENP) –, bem como contribuições teóricas provenientes de estudos sobre o gênero textual como ‘megainstrumento’ do trabalho no processo de ensino e aprendizagem de língua. O objetivo principal da pesquisa é responder à questão: carta ao leitor/do editor e editorial são o mesmo gênero textual ou práticas discursivas singulares? Para responder a esse questionamento, o trabalho busca respaldo na noção de modelização teórica de Barros (2012), advinda do conceito de modelo didático do ISD, para a elaboração de modelos teóricos dos dois gêneros estudados. A pesquisa enquadra-se na abordagem qualitativa, de cunho interpretativista, a partir do enquadre da Linguística Aplicada, perpassando três fases: 1) bibliográfica e exploratória; 2) análise documental; 3) analítico-interpretativa. O corpus de análise da segunda fase é formado por textos dos gêneros em foco, coletados de diferentes suportes – Jornal Folha de Londrina, Jornal O Estado de São Paulo, Revista IstoÉ, Veja, Aventuras na História, Gol, Super Interessante, Saúde, Mundo Estranho, Galileu, Todateen. Os resultados apontam a existência de dois gêneros distintos – editorial e carta ao leitor/do editor –, os quais foram modelizados, teoricamente, pela pesquisa. O intuito é contribuir com os estudos em relação à esfera jornalística e servir como instrumento de observação das potencialidades ensináveis dos gêneros pesquisados, auxiliando na elaboração de materiais didáticos.
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