Jogos e prática educativa como ferramenta para despertar o interesse sobre Fungos nas escolas
Abstract
A micologia é um campo de estudo voltado aos fungos, sendo estes, organismos essenciais para o meio ambiente e que atualmente são foco para o desenvolvimento de novos produtos e processos biotecnológicos. Apesar de deter extrema importância ambiental e econômica, este ainda é um tema negligenciado nas escolas. Sendo assim, este estudo objetivou desenvolver um jogo didático de carta e de uma sequência de aulas práticas, enfocadas na importância e aplicabilidade dos fungos, a fim de despertar o interesse dos alunos bem como promover a aprendizagem de conceitos científicos acerca da temática. Para tanto foram aplicados questionários antes e após o desenvolvimento do jogo e da sequência de aulas práticas. Os dados foram analisados por estatística simples. De acordo com os resultados obtidos, a maioria dos alunos não sabiam o que são fungos, os confundem com outros organismos e apresentam pouco interesse pelo tema. Após a realização da prática e aplicação do jogo foi verificado que os alunos passaram a compreender o que é um fungo, suas características e importância, tratando o assunto de forma diferente da inicial. Assim, pôde-se concluir que a aplicação de aulas práticas e do jogo, aliados ao conteúdo expositivo, favoreceu o surgimento de interesse dos alunos pelo assunto bem como aprendizagem de conceitos acerca da temática trabalhada.
Downloads
Metrics
References
ARAÚJO, V. C.; ARAÚJO, R. C. B. F.; SCHEFFER, A. M. M. Discussing learning and children development under the light of historical-cultural references. Disponível em <http://www.ufsj.edu.br/portal-repositorio/File/vertentes/viviam_e_outras.pdf>. Acesso em 03 jun. 2017.
BATISTA, M. C., FUSINATO, P. A., BLINI, R. B. Reflexões sobre a importância da experimentação no ensino de Física. Acta Scientiarum Human and Social Sciences, 2009.
DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A. Metodologia no ensino de ciências. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1994.
FALKEMBACH, G. A. M. O Lúdico e os Jogos Educacionais. Disponível: <http://penta3.ufrgs.br/midiasedu/modulo13/etapa1/leituras/arquivos/Leitura_1.pdf>. Acesso em: 24 jan. 2017.
HODSON, D. Experimentos na ciência e no ensino de ciências. Educacional Philosophy and Theory, 20, 53 -66, 1988.
KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das Ciências. São Paulo: EPU, 1987, p.80.
LACAZ, C.S.; PORTO, E.; MARTINS, J.C.E. Tratado de Micologia Médica. 9.Ed. São Paulo: Sarvier., 2002. 1104 p.
MORAES, ROQUE (org). Construtivismo e ensino de ciências: reflexões epistemológicas e metodológicas. 3 ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008, p.230.
PEREIRA, A; FONSECA, K; MONTEIRO, G; ZANATA, M; FLORENCIA,V. Uso de materiais alternativos em aulas experimentais de química. CONGRESSO BRASILEIRO DE QUÍMICA, 2013, Rio de janeiro. Dísponível em: <http://www.abq.org.br/cbq/2013/trabalhos/14/3127-16955.html>. Acesso em: 24 jan. 2017.
LIMA, K. E. C; TEIXEIRA, F. M;. A experimentação no ensino das ciências para a apropriação do conhecimento científico. Revista da Sbenbio, Pernambuco, n. 7, p. 4516-4527, 2014.
SANTANA, S. L. C; MENEZES JUNIOR, J. A. M; FOLMER, V; PUNTEL, R. L; SOARES, M. C. Sugestões para planejamento de atividades experimentais. Programa de pós graduação em educação em ciências: química da vida e saúde. Disponível em <http://w3.ufsm.br/ppgecqv/Producao/atividades_experimentais.pdf>. Acesso em 31 jan. 2017.
KILLI, K; LAINEMA, T; DE FREITAS, S; ARNAB, S. Flow framework for analyzing the quality of educational games. Entertainment computing. v. 5, p. 367-377, 2014.
RIBEIRO, D. G; CATANEO, M. P; MEGLHIORATTI, F. AP. A construção conceitual sobre fungos e decomposição em aulas teórico - práticas no ensino médio. Atas do evento os estágios Supervisionados de ciências e biologia em debate ll. Cascavel, 2010.
SILVA, D. S. O reino Fungi nos livros didáticos de ciências. monografia. 2009, 36 f. Monografia (Especialização em Biologia) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2009.
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade.
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico é a licença Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY ): são permitidos o acompartilhamento (cópia e distribuição do material em qualqer meio ou formato) e adaptação (remix, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado para quaisquer fins, inclusive comerciais.
Recomenda-se a leitura desse link para maiores informações sobre o tema: fornecimento de créditos e referências de forma correta, entre outros detalhes cruciais para uso adequado do material licenciado.
