MORTALIDADE POR SEPTICEMIA BACTERIANA NEONATAL NO ESTADO DO PARANÁ: ESTUDO ECOLÓGICO

  • Laura de Souza Luiz
  • Mariana Martire Mori
  • Camila Moraes Garollo Piran
  • Fernanda Pereira dos Santos
  • Marcela Demitto Furtado
  • Ieda Harumi Higarashi
  • Ieda Harumi Higarashi

Abstract

A partir da recorrente manifestação da septicemia bacteriana em neonatos, o estudo foi realizado com o objetivo de analisar a série temporal por septicemia bacteriana neonatal no estado do Paraná entre os anos de 2012 a 2022. Estudo ecológico com dados disponíveis no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Foram incluídos todos os indivíduos com até 27 dias de vida diagnosticados com septicemia bacteriana. As variáveis idade, macrorregional de saúde, sexo e ano do óbito, foram escolhidas para o levantamento dos dados. As taxas de mortalidade foram calculadas por meio da razão entre número de óbitos neonatais por septicemia bacteriana e o número de nascidos vivos do mesmo período, multiplicado por mil. Foram analisados 705 óbitos, com taxas de 0,53 óbitos/mil nascidos vivos em 2012 e 0,43 em 2022.O período neonatal tardio é responsável pela maior parte dos óbitos neonatais por sepse (54,2%). Encontrou-se também que a região leste (49,8%) do Paraná apresenta mais casos de óbitos e que esses foram mais presentes no sexo masculino (57%). Os achados revelam que as taxas de mortalidade neonatal por septicemia continuam elevadas, demonstrando a necessidade de otimização das medidas para prevenção deste agravo.

Downloads

Download data is not yet available.

Metrics

Metrics Loading ...

References

AGUIAR, K.V. da C.S. et al. Aspectos epidemiológicos dos óbitos por sepse neonatal no Estado da Bahia. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 13, n. 6, p. e7630, 2021. Disponível em: https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/7630. Acesso em: 02 ago 2024.
BOSCARINO, Giovanni et al. An overview of antibiotic therapy for early-and late-onset neonatal sepsis: Current strategies and future prospects. Antibiotics, v. 13, n. 3, p. 250, 2024.
CAMARGO, J.F. et al. Conservative management of newborns with 35 weeks or more of gestational age at risk for early-onset sepsis: a Brazilian cohort study. Jornal de Pediatria, v. 99, n. 2, p. 181–186, mar. 2023. Disponível em:https://www.scielo.br/j/jped/a/FDfDGgnP4nLnZ76bYcwVZqw/?lang=en#. Acesso em: 02 ago 2024.
CARVALHO, P.M.M.; MOLISANI, P.C. Perfil microbiológico da Sepse tardia e análise da antibioticoterapia instituída em recém nascidos pré-termos da UTI neonatal do Hospital Regional de Ceilândia – DF. Brazilian Journal of Health Review, v. 5, n. 6, p. 22111–22125, 2022. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/53903. Acesso em: 02 ago 2024.
GHAMBI, Lughano et al. Risk factors for mortality in culture-negative neonatal sepsis in Malawi: a propensity score-matched analysis. BMJ Paediatrics Open, v. 8, n. 1, p. e002664, 2024.
KÖSTLIN-GILLE, Natascha et al. Epidemiology of early and late onset neonatal sepsis in very low birthweight infants: data from the German Neonatal Network. The Pediatric infectious disease journal, v. 40, n. 3, p. 255-259, 2021.
MILTON, Rebecca et al. Neonatal sepsis and mortality in low-income and middle-income countries from a facility-based birth cohort: an international multisite prospective observational study. The Lancet Global Health, v. 10, n. 5, p. e661-e672, 2022.
SALOMÃO, R. et al. Sepsis: evolving concepts and challenges. Brazilian Journal of Medical and Biological Research, v. 52, n. 4, p. e8595, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/bjmbr/a/8sBCYxdTk9cySHkNRtjjxVj/?lang=en#. Acesso em: 02 ago 2024.
Published
2024-11-11
How to Cite
1.
de Souza Luiz L, Martire Mori M, Moraes Garollo Piran C, Pereira dos Santos F, Demitto Furtado M, Harumi Higarashi I, Harumi Higarashi I. MORTALIDADE POR SEPTICEMIA BACTERIANA NEONATAL NO ESTADO DO PARANÁ: ESTUDO ECOLÓGICO. arqmudi [Internet]. 2024Nov.11 [cited 2025Sep.6];1(1):143-6. Available from: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ArqMudi/article/view/74303