MORTALIDADE POR SEPTICEMIA BACTERIANA NEONATAL NO ESTADO DO PARANÁ: ESTUDO ECOLÓGICO
Resumo
A partir da recorrente manifestação da septicemia bacteriana em neonatos, o estudo foi realizado com o objetivo de analisar a série temporal por septicemia bacteriana neonatal no estado do Paraná entre os anos de 2012 a 2022. Estudo ecológico com dados disponíveis no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Foram incluídos todos os indivíduos com até 27 dias de vida diagnosticados com septicemia bacteriana. As variáveis idade, macrorregional de saúde, sexo e ano do óbito, foram escolhidas para o levantamento dos dados. As taxas de mortalidade foram calculadas por meio da razão entre número de óbitos neonatais por septicemia bacteriana e o número de nascidos vivos do mesmo período, multiplicado por mil. Foram analisados 705 óbitos, com taxas de 0,53 óbitos/mil nascidos vivos em 2012 e 0,43 em 2022.O período neonatal tardio é responsável pela maior parte dos óbitos neonatais por sepse (54,2%). Encontrou-se também que a região leste (49,8%) do Paraná apresenta mais casos de óbitos e que esses foram mais presentes no sexo masculino (57%). Os achados revelam que as taxas de mortalidade neonatal por septicemia continuam elevadas, demonstrando a necessidade de otimização das medidas para prevenção deste agravo.
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Referências
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