Hipertensão arterial em profissionais que atuam em unidades de saúde: reconhecimento, tratamento, controle e fatores de risco

Sanda Aparecida Benite-Ribeiro; Kassila Conceição Ferreira dos Santos; Kelvia Donato da Silva

doi:10.4025/arqmudi.v19i1.28425

Sanda Aparecida Benite-Ribeiro Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí, Instituto de Biociências
Kassila Conceição Ferreira dos Santos Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí, Enfermagem
Kelvia Donato da Silva Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí, Enfermagem

DOI: https://doi.org/10.4025/arqmudi.v19i1.28425

Palavras-chave: Fatores de risco, Hipertensão arterial, Unidades de saúde

Resumo

Os objetivos do presente estudo foram averiguar a prevalência da hipertensão arterial, os fatores associados, o conhecimento e os cuidados à saúde de profissionais que trabalham em unidades de saúde, em relação à hipertensão arterial e aos fatores associados. O estudo foi do tipo transversal, com 172 profissionais de unidades de saúde de ambos os gêneros. A prevalência de hipertensão e de fatores associados foi investigada por meio de questionários e de medidas antropométricas e da pressão arterial. Os testes utilizados foram Qui-quadrado, Mann Withney e Correlação de Spearman (P<0,05). A prevalência da hipertensão arterial foi de 35,7% nos homens, de 25% nas mulheres e aumentou com a idade. Observou-se que 76% reconheciam a doença, 56% estavam em tratamento e 65% controlavam a hipertensão. Os principais fatores associados foram: histórico familiar de hipertensão (72,7%), obesidade (40,1%), sedentarismo (64,5%), inadequação alimentar (94,3%) e excesso de massa corporal (50%). A prevalência, o reconhecimento e o controle da hipertensão foram similares ao de outras populações que não atuam em locais de cuidados à saúde, enquanto o tratamento foi superior. Apesar do local de trabalho da população estudada, os fatores modificáveis associados à hipertensão arterial foram elevados, nomeadamente os hábitos alimentares inadequados e o sedentarismo. Destacou-se também o alto índice de excesso de massa corporal, de gordura central e o controle ineficiente da hipertensão desta população.

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Biografia do Autor

Sanda Aparecida Benite-Ribeiro, Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí, Instituto de Biociências

Possui graduação em Ciências - Habilitação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1991), mestrado em Ciências Biológicas (Zoologia) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1996), doutorado em Ciências Biológicas (Zoologia) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2002) e Pós-doutorado pela Universidade do Porto, FADEUP, Portugal, na área de Fisiologia. Atualmente é professora Associada da Universidade Federal de Goiás, na qual ministra as disciplinas de Fisiologia Humana e Animal para os cursos de Ciências Biológicas, Biomedicina e Medicina Veterinária. Suas áreas de atuação são fisiologia, hipertensão arterial e diabetes.

Kassila Conceição Ferreira dos Santos, Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí, Enfermagem

Acadêmica Curso de Enfermagem pela Universidade Federal de Goiás - Campus Jataí.

Kelvia Donato da Silva, Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí, Enfermagem

Academica do curso de Enfermagem da universidade federal de goiás. Atualmente desenvolvendo projetos de pesquisa e extensão.

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