CARACTERÍSTICAS DAS VIOLÊNCIAS SOFRIDAS POR GRUPOS DE GÊNERO E ORIENTAÇÃO SEXUAL NO BRASIL ENTRE OS PERÍODOS DE 2014 A 2022 IDENTIFICADAS POR MÉTODO DE CORRELAÇÃO CANÔNICA

  • Stéfane Lele Rossoni
  • Stéfane Lele Rossoni
  • Luciano de Andrade

Resumen

Mesmo com o movimento crescente de conscientização da população sobre a importância de valorizar e proteger as mulheres e grupos minoritários e implementação de leis e políticas públicas que visam garantir seus direitos, o cenário mundial ainda é hostil para quem pertence a estas categorias. A partir das notificações de violência registradas no SINAN entre 2014 e 2022 em um público de 18 a 59 anos, este estudo procurou compreender as diversas manifestações de violência causadas por terceiros para com indivíduos heterossexuais e homossexuais, levando em consideração cada gênero, destacando as particularidades dos atos violentos enfrentadas por cada grupo. O teste Qui-Quadrado de Pearson e a ANOVA Multivariada encontraram diferenças significativas (valor-p ) nos diferentes tipos de violência experienciados pelos indivíduos de cada grupo. A Correlação Canônica apontou, com uma explicação de 97,1%, que as violências do tipo física e negligência estão mais frequentemente correlacionadas aos grupos de homens (independentemente da orientação sexual) e as violências do tipo psicológica, sexual, financeira e tortura estão mais fortemente correlacionadas aos grupos de mulheres.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Metrics

Cargando métricas ...

Citas

AUSTRALIAN BUREAU OF STATISTICS. Physical violence, 2021-22 financial year. Disponível em: https://www.abs.gov.au/statistics/people/crime-and-justice /physical-violence/latest-release. Acesso em: 18 jul. 2024.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN. Disponível em: https://www.saude.gov.br/sinan. Acesso em: 13 jul. 2024.

BROUGHTON, Nicholas; et al. Women’s income and risk of intimate partner violence: secondary findings from the MAISHA cluster randomised trial in North-Western Tanzania. BMC Public Health, v. 20, n. 1, p. 1-13, 2020.

GRUPO GAY DA BAHIA. Mortes violentas de LGBT+ Brasil: Observatório do Grupo Gay da Bahia, 2022. Disponível em: https://cedoc.grupodignidade.org.br /2023/01/19/mortes-violentas-de-lgbt-brasil-observatorio-do-grupo-gay-da-bahia-2022/. Acesso em: 16 jul. 2024.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. PNS 2019: em um ano, 29,1 milhões de pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência psicológica, física ou sexual no Brasil. Agência de Notícias IBGE, 02 set. 2021.

SPERLICH, M.; LOGAN-GREENE, P.; FINUCANE, A. Adopting a trauma-informed approach to gender-based violence across the life course. In: UNDERSTANDING gender-based violence: an essential textbook for nurses, healthcare professionals and social workers. 2021. p. 185-202.

SANZ-BARBERO, B.; BARÓN, N.; VIVES-CASES, C. Prevalence, associated factors and health impact of intimate partner violence against women in different life stages. PLoS One, v. 14, n. 10, p. e0221049, 2019.

WAREHAM, J. Murdered, hanged and lynched: 331 trans people killed this year. Jersey City, United States: Forbes, 2019.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Global and regional estimates of violence against women: prevalence and health effects of intimate partner violence and non-partner sexual violence. Geneva: World Health Organization, 2013. Disponível em: https://iris.who.int/handle/10665/85239. Acesso em: 16 jul. 2024.
Publicado
2024-11-11
Cómo citar
1.
Lele Rossoni S, Lele Rossoni S, de Andrade L. CARACTERÍSTICAS DAS VIOLÊNCIAS SOFRIDAS POR GRUPOS DE GÊNERO E ORIENTAÇÃO SEXUAL NO BRASIL ENTRE OS PERÍODOS DE 2014 A 2022 IDENTIFICADAS POR MÉTODO DE CORRELAÇÃO CANÔNICA. arqmudi [Internet]. 11 de noviembre de 2024 [citado 6 de septiembre de 2025];1(1):111-4. Disponible en: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ArqMudi/article/view/74292