Levantamento epidemiológico da sífilis congênita no Rio Grande do Sul: um estudo descritivo
Resumo
Introdução: a transmissão vertical da sífilis (Sífilis congênita - SC), é evitável com testes durante o pré-natal. O Rio Grande do Sul apresenta taxas acima da média nacional. Objetivo: realizar um estudo descritivo epidemiológico relacionado aos aspectos de prevalência da sífilis congênita no estado do Rio Grande do Sul (RS). Método: utilização de dados públicos disponíveis no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) e também do SVSA/MS (Sistema de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde). Resultados: o perfil epidemiológico das gestantes infectadas em sua maioria são mulheres brancas, com 20 a 29 anos, ensino médio completo, que tiveram seu diagnóstico no pré-natal e durante o 1° trimestre. Já os bebês diagnosticados em sua maioria têm menos de 7 dias (SC recente) e a mãe realizou o pré-natal de forma inadequada. Conclusão: A SC é um problema de saúde pública no RS, onde é necessário políticas públicas efetivas para a prevenção, detecção precoce e tratamento adequado.
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