Infecção urinária em cadeirantes com deficiências múltiplas

Palavras-chave: Infecção urinária, Deficiências múltiplas, Uroanálise

Resumo

Introdução: a infecção urinária é a mais comum das infecções bacteriana na população, e consiste em uma proliferação de bactérias no sistema urinário. Objetivo: identificar a incidência de infecções de trato urinário em pacientes com deficiências múltiplas e cadeirantes em Santana de Parnaíba-SP. Método: realizamos exames de urina tipo I, cultura e antibiograma. Resultados: foram realizados 32 exames de Urina tipo I em pacientes, sendo 15 do sexo feminino e 17 do sexo masculino. Nos testes de identificação dos microrganismos, foram detectadas as seguintes bactérias: Escherichia coli, Salmonella spp, Klebsiella pneumoniae, Morganella morganii, Pseudomonas spp e Proteus spp. O levantamento evidenciou uma predominância de Salmonella spp para o sexo feminino e Proteus spp para o sexo masculino. Entre as amostras analisadas, 34,4% apresentaram indicativos de infecção. Entre os antibióticos testados os mais eficientes foram: Ciprofloxacina, Norfloxacina e Ceftriaxona. Conclusão:  o exame de Urina tipo I é fundamental para o diagnóstico e acompanhamento de ITU.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Harrison T. Health promotion for persons with disabilities: what does the literature reveal? Fam Community Health. 2006;29(1 Suppl):12S-19S. DOI: 10.1097/00003727-200601001-00004. PMID: 16344632.

Carvalhal GF.; Rocha LCA, Monti PR. Urocultura e exame comum de urina: considerações sobre sua coleta e interpretação. Rev. AMRIGS. 2006;50(1):59-62.

Lopes HV, Tavares W. Diagnóstico das infecções do trato urinário. Rev Assoc Med Bras. 2005; 51(6): 301-12. DOI: 10.1590/S0104-42302005000600008

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE - OMS. Centro colaborador da Organização Mundial da Saúde para a Família de Classificações Internacionais. CIF: Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. São Paulo: Edusp, 2003.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência. Brasília: Secretaria de Atenção à Saúde, 2010.

Heilberg IP, Nestor S. Abordagem Diagnóstica Diagnóstica e Terapêutica na Infecção do Trato Urinário – ITU. Rev Assoc Med Bras. 2003; 49(1): 109-16. DOI:10.1590/S0104-42302003000100043

Braoios A, Turatti TF, Meredija LCS, Campos TRS, Denadai FHM. Infecções do trato urinário em pacientes não hospitalizados: etiologia e padrão de resistência aos antimicrobianos. J Bras Patol Med Lab. 2009;45(6):449-456. DOI: 10.33448/rsd-v9i8.5807.

Ragazzi SLB, Lo DS, Gilio AE, Martinez MB. Infecção urinária em menores de 15 anos: etiologia e perfil de sensibilidade antimicrobiana em hospital geral de pediatria. Revista Paulista de Pediatria. 2010;28(4):299-303. DOI:10.1590/s0103-05822010000400003

Machado FZ, Gerzson LR, Almeida CS. Início da marcha na mielomeningocele: uma revisão integrativa. Rev. Aten. Saúde. 2019;17(61):93-104. DOI: 10.13037/ras.vol17n61.6060

(SBPC/ML) : realização de exames em urina. Barueri, SP : Manole, 2017.

Nóbrega BP, Lima LJL, Fonseca DV, Tenório APO, Tenório PP, Lopres MR. A importância da análise sedimentoscópica diante dos achados físico-químicos normais no exame de urina. RBAC. 2019;51(1):58-64. DOI: 10.21877/2448-3877.201900785

Silva FKS, Monteiro AA. A importância da sedimentoscopia em amostras de urina com exame físico-químico negativo. Rev. Brasileira de Análises Clínicas. 2022;53(4): 395-397. 20211230. DOI: 10.21877/2448-3877.202202053

Publicado
2025-10-06
Como Citar
1.
Bernardes E, de Cássia Paro Alli R, Fernandes B, Vagenas D, Fernando Madureira Alves M, Maria Graballos Ferraz Dias L. Infecção urinária em cadeirantes com deficiências múltiplas. arqmudi [Internet]. 6º de outubro de 2025 [citado 7º de novembro de 2025];29(4):e77274. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ArqMudi/article/view/77274
Seção
Artigo original