Clima de segurança no ambiente cirúrgico: estudo qualitativo

Cintia Silva Fassarella; Rosilene Alves Ferreira; Ana Regina Ramos Azevedo; Andressa Aline Bernardo Bueno; Olga Maria Pimenta Lopes Ribeiro; Flavia Giron Camerini; Danielle de Mendonça Henrique

doi:10.4025/ciencuidsaude.v24i1.73451

Cintia Silva Fassarella Universidade do Estado do Rio de Janeiro https://orcid.org/0009-0006-6089-9670
Rosilene Alves Ferreira Universidade do Estado do Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0001-7274-8753
Ana Regina Ramos Azevedo Universidade do Estado do Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0002-6857-5260
Andressa Aline Bernardo Bueno Universidade do Estado do Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0001-8695-9965
Olga Maria Pimenta Lopes Ribeiro Escola Superior de Enfermagem do Porto https://orcid.org/0000-0001-9982-9537
Flavia Giron Camerini Universidade do Estado do Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0002-4330-953X
Danielle de Mendonça Henrique Universidade do Estado do Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0002-0656-1680

DOI: https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v24i1.73451

Palavras-chave: Cultura organizacional, Centros cirúrgicos, Enfermagem, Segurança do paciente, COVID-19

Resumo

Objetivo: compreender a percepção das equipes multiprofissionais em centros cirúrgicos universitários sobre os domínios de clima de segurança durante a pandemia da Covid-19. Método: estudo com abordagem qualitativa e delineamento descritivo-exploratório realizado em dois hospitais universitários. Utilizou-se um roteiro de entrevista semiestruturado criado a partir dos domínios do Questionário de Atitudes de Segurança/Centro Cirúrgico. A coleta dos dados ocorreu de fevereiro a maio de 2021 e de junho a julho de 2022, mediante aceite do profissional e a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Para análise de dados utilizou-se o IRaMuTeQ. Resultados: a comunicação em ambos os cenários foi considerada dificultosa. A percepção da gerência demonstrou-se considerável diante dos desafios do momento pandêmico, percepção trazida pelo fornecimento de equipamentos de proteção individual pelas unidades, porém com críticas a precária troca de informações entre gestão e equipe. Os profissionais sofreram com medo, ansiedade, além de cansaço físico e mental. Considerações finais: é necessário que a gestão avance construindo em conjunto com os profissionais, ouvindo-os e abandonando a cultura punitiva. É valioso adotar uma aprendizagem idealizada a partir dos erros e espaços onde a saúde mental dos profissionais possa ser valorizada.

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Biografia do Autor

Cintia Silva Fassarella, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta da Graduação e Professora Permanente da Pós-Graduação Stricto Sensu da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Coordenadora Adjunta do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu PPGENF-UERJ.

Rosilene Alves Ferreira, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem. Professora Assistente da Graduação e Pós-graduação Lato Sensu da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Ana Regina Ramos Azevedo, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Hospital Universitário Gaffreé e Guinle. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9880814073390026

Andressa Aline Bernardo Bueno, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem. Hospital Universitário Gaffreé e Guinle. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8816458564171473

Olga Maria Pimenta Lopes Ribeiro, Escola Superior de Enfermagem do Porto

Enfermeira. Doutora em Ciências de Enfermagem. Pós-doutora em Ciências de Enfermagem. Professora Adjunta na Escola Superior de Enfermagem do Porto. CiênciaVitae: https://www.cienciavitae.pt//5C18-93E5-8187

Flavia Giron Camerini, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Associada da Graduação e Professora Permanente da Pós-graduação Stricto Sensu da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9892236925588941

Danielle de Mendonça Henrique, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Associada da Graduação e Professora Permanente da Pós-graduação Stricto Sensu da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9730062969289299

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