Uso de material educativo na promoção da funcionalidade de crianças pré-termo: estudo de viabilidade

Clarissa Delgado Fonseca; Welida Aparecida  Cordeiro; Maria de La Ó Ramallo  Veríssimo; Mily Constanza Moreno  Ramos; Diogo Simões  Fonseca; Rayla Amaral  Lemos

doi:10.4025/ciencuidsaude.v24i1.77657

Clarissa Delgado Fonseca Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) https://orcid.org/0000-0003-0707-1445
Welida Aparecida Cordeiro https://orcid.org/0009-0009-7119-3923
Maria de La Ó Ramallo Veríssimo Universidade de São Paulo (USP) https://orcid.org/0009-0009-7119-3923
Mily Constanza Moreno Ramos Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). https://orcid.org/0000-0001-7977-6431
Diogo Simões Fonseca Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) https://orcid.org/0000-0002-3904-839X
Rayla Amaral Lemos Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) https://orcid.org/0000-0003-3090-1806

DOI: https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v24i1.77657

Palavras-chave: Recém-nascido prematuro, Desenvolvimento infantil, Educação em saúde, Tecnologia educacional, Projetos piloto

Resumo

Objetivo: Avaliar a viabilidade e aceitabilidade de um protocolo de pesquisa sobre os efeitos da tecnologia educativa “História de Sofia” na promoção das habilidades funcionais de lactentes pré-termo. Método: Estudo de viabilidade controlado, randomizado e unicego, realizado em serviço de follow-up na Zona da Mata Mineira. O grupo intervenção (GI) recebeu material educativo impresso, e o grupo controle (GC), orientações com a Caderneta da Criança. A funcionalidade infantil foi avaliada em três momentos com o Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidades (PEDI). Foram analisados indicadores de viabilidade, aceitabilidade e eficácia preliminar. Resultados: Dos 120 potenciais participantes, 39 famílias foram contatadas, 19 aceitaram participar (48,72%) e 6 completaram todas as fases (31,58%). Todos os cuidadores compreenderam o material e relataram melhorias no cuidado com a criança. O GI apresentou aumento significativo nas habilidades funcionais de mobilidade após dois meses (p=0,02), mas o ganho não se manteve. Não houve diferenças significativas entre grupos. Barreiras, como prontuários desatualizados e falta de financiamento, dificultaram o recrutamento. Considerações finais: O material educativo teve boa aceitação, com efeitos preliminares positivos. Recomenda-se metodologias ativas, acompanhamento prolongado e avaliação de impactos emocionais e relacionais em futuras pesquisas.

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Biografia do Autor

Clarissa Delgado Fonseca, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Fisioterapeuta. Mestranda em Psicologia. Juiz de Fora, MG, Brasil. E-mail: cdelgado.fisioterapia@gmail.com

Welida Aparecida Cordeiro

Fisioterapeuta. São João Nepomuceno, MG, Brasil. E-mail: welidacordeiro@gmail.com.

Maria de La Ó Ramallo Veríssimo, Universidade de São Paulo (USP)

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora do Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Psiquiátrica da Escola de Enfermagem da USP. São Paulo, SP, Brasil. E-mail: mdlorver@usp.br.

Mily Constanza Moreno Ramos, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Enfermeira. Doutora em Doutora em Ciências. Professora Substituta da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brasil. E-mail: milyconnie02@gmail.com

Diogo Simões Fonseca, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Fisioterapeuta. Doutor em Engenharia Biomédica. Professor adjunto da Faculdade de Fisioterapia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil. E-mail: diogo.simoes@ufjf.br

Rayla Amaral Lemos, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Fisioterapeuta. Doutora em Ciências. Professora adjunta da Faculdade de Fisioterapia da UFJF. Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil. E-mail: rayla.lemos@ufjf.br

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