O brincar como instrumento terapêutico na visão da equipe de saúde
Palavras-chave:
Criança hospitalizada, Enfermagem pediátrica, Ludoterapia, Equipe de assistência ao paciente
Resumo
O ato de brincar apresenta-se como um importante recurso para a criança compreender o mundo que a cerca e o que acontece com ela, possibilitando a elaboração de conflitos, frustrações e traumas. Objetivamos investigar o nível de aceitação e eficácia das atividades voluntárias desenvolvidas no HUAC, na visão dos profissionais de saúde. Trata-se de uma pesquisa descritiva e de campo realizada num hospital público de Campina Grande - PB, em maio de 2004. Foi enviado à equipe de saúde um questionário com perguntas objetivas e subjetivas a respeito as atividades voluntárias desenvolvidas no serviço de pediatria. Dentre os 11 sujeitos da pesquisa, sete afirmaram que o trabalho consegue diminuir o período de internação das crianças e que a aceitação dos procedimentos clínicos é favorecida, interferindo de maneira positiva. Todos os entrevistados recomendariam este tipo de trabalho para outras instituições que prestam assistência à crianças. Na visão da maioria, o benefício das atividades voluntárias supera o risco de infecção cruzada. Verificamos aceitação dos profissionais de saúde diante das atividades voluntárias dirigidas às crianças internadas. Ao mesmo tempo, as recreações e brincadeiras dos palhaços diminuíram o estresse causado pela hospitalização e favoreceram a aceitação dos procedimentos clínicos realizados.Downloads
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Publicado
2008-06-24
Como Citar
Simpson, C. A., Azevedo, D. M. de, Santos, J. J. da S., Justino, M. A. R., & Miranda, F. A. N. de. (2008). O brincar como instrumento terapêutico na visão da equipe de saúde. Ciência, Cuidado E Saúde, 6(3), 335-341. https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v6i3.4018
Edição
Seção
Artigos originais