<b>Vivências de adultos submetidos ao transplante de medula óssea autólogo</b> - doi: 10.4025/cienccuidsaude.v11i2.15180

  • Angélica Mônica Andrade Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais
  • Edna Aparecida Barbosa de Castro Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Teresa Cristina Soares Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Kelli Borges dos Santos Universidade Federa de Juiz de Fora
Palavras-chave: Transplante de Medula Óssea, Alta do Paciente, Enfermagem.

Resumo

Este artigo, que apresenta as vivências de adultos submetidos ao transplante de medula óssea autólogo, resulta de uma investigação qualitativa, do tipo estudo de caso, envolvendo sete pessoas com idades entre 18 e 59 anos, residentes em um município do Interior de Minas Gerais, que vivenciaram este tipo de transplante e tiveram alta no período de outubro de 2004 a setembro de 2010. Os dados empíricos foram coletados por meio de entrevista semiestruturada, em visitas domiciliares. Na análise do conteúdo evidenciou-se que as respostas ao processo de transplante iniciam-se e vão se modificando desde o diagnóstico da patologia, passando pela definição e vivência do procedimento até o momento da alta. Identificou-se que a vivência dos sujeitos passa pelo desequilíbrio das rotinas da vida, pelo isolamento social e por reações que variam desde o medo e a ansiedade até a felicidade. Esta advém no momento da alta, que chega a ser considerada como uma segunda data de aniversário. Concluiu-se que o cuidado de enfermagem influencia e promove impactos na recuperação do paciente desde o diagnóstico até a alta, sendo relevante que o plano de cuidados para a alta se inicie desde a admissão do paciente para o transplante.

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Biografia do Autor

Angélica Mônica Andrade, Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais
Enfermeira. Especialista em Enfermagem Saúde do Adulto e em Políticas e Pesquisa em Saúde Coletiva. Mestranda em Enfermagem pela Universidade Federal de Minas Gerais. Departamento de Enfermagem Aplicada da Universidade Federal de Minas Gerais. Av. Professor Alfredo Balena, 190, sala 514, Santa Efigênia, Belo Horizonte, Minas Gerais. CEP: 30510-180. Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.
Edna Aparecida Barbosa de Castro, Universidade Federal de Juiz de Fora
Enfermeira. Doutora em Saúde Coletiva. Docente do Departamento de Enfermagem Aplicada da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora.
Teresa Cristina Soares, Universidade Federal de Juiz de Fora
Enfermeira e psicóloga. Doutora em Saúde Pública. Docente do Departamento de Enfermagem Aplicada da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora.
Kelli Borges dos Santos, Universidade Federa de Juiz de Fora
Enfermeira. Mestre em Saúde Coletiva. Docente do Departamento de Enfermagem Básica da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora, Enfermeira do Serviço de Transplante de Medula Óssea do Hospital Universitário da UFJF.
Publicado
2013-03-06
Como Citar
Andrade, A. M., Castro, E. A. B. de, Soares, T. C., & Santos, K. B. dos. (2013). <b>Vivências de adultos submetidos ao transplante de medula óssea autólogo</b&gt; - doi: 10.4025/cienccuidsaude.v11i2.15180. Ciência, Cuidado E Saúde, 11(2), 267-274. https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v11i2.15180
Seção
Artigos originais