Cyberativismo e Educação: o conceito de raça e racismo na cibercultura

  • Luzineide Miranda Borges Universidade Estadual de Santa Cruz
  • Mille Caroline Rodrigues Fernandes Universidade do Estado da Bahia – UNEB
Palavras-chave: Cibercultura, Educação, Racismo, Epistemologia do Pertencimento.

Resumo

Este texto tem como objetivo compreender quais são os conceitos de raça e racismo que são compartilhados nas mídias sociais digitais e como esse espaço pode contribuir para um debate crítico e reflexivo no fortalecimento da educação antirracista, intercruzando os pesquisadores das temáticas sobre cibercultura e redes com os que estudam as questões raciais no Brasil num movimento interseccional entre: comunicação, raça e educação. As reflexões apresentadas nesse artigo foram produzidas a partir da netnografia realizada nas redes sociais digitais sobre como as juventudes negras ressignificam o conceito de raça e racismo na cibercultura.  Tais conceitos são atualizados e debatidos nas redes sociais digitais  a partir dos comentários racistas  proferidas pelo jornalista William Waack que viralizou na internet em novembro de 2017. Os  dispositivos móveis como celulares e tablets com acesso a internet potencializa a mobilização social  em todo das questões sociais, culturais, econômicas e politicas. Da denuncia como interface das questões a serem problematizadas à sociedade conectada altera os processos de participação social midiático tornando-se  sujeitos autores e compartilhadores das suas próprias história de vida. Analisamos o cyberativismo das juventudes negras a partir das suas narrativas digitais: comentários, imagens, vídeos e fotografias, apresentando questões como raça, racismo e educação antirracista.

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Biografia do Autor

Luzineide Miranda Borges, Universidade Estadual de Santa Cruz

Doutoranda em Educação na Universidade do Estado do Rio de Janeiro(UERJ), mestre em Educação e Contemporaneidade pela Universidade do Estado da Bahia (2008), Especialista em Metodologia do Ensino Superior (2002), Graduada em Pedagogia pela Universidade do Estado da Bahia (2000). Professora Assistente da Universidade Estadual de Santa Cruz - Ba. Tenho experiência em: Gestão e Coordenação Escolar, docência na Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II, Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos, EAD. Atualemnte tenho pesquisado: Redes Educativas, Religiosidade Afrobrasileira, Africanidades, Racismos e Cibercultura. 

Mille Caroline Rodrigues Fernandes, Universidade do Estado da Bahia – UNEB

Professora da Universidade do Estado da Bahia – UNEB/Campus XV/Valença-BA e de História da África pelo município de Nazaré-BA. Doutoranda pelo Programa de Pós-graduação em Educação e Contemporaneidade – PPGEduc/UNEB/Campus I – Salvador-BA. Pesquisadora do PRODESE-Programa Descolonização e Educação/PPGEduC/CNPQ/UNEB e do Grupo Memória da Educação na Bahia, desenvolvendo projetos educacionais com Comunidades Quilombolas. 

Publicado
2018-08-07
Como Citar
Borges, L. M., & Fernandes, M. C. R. (2018). Cyberativismo e Educação: o conceito de raça e racismo na cibercultura. Revista Espaço Acadêmico, 18(207), 75-87. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/43390
Seção
DOSSIÊ: EPISTEMOLOGIAS QUEER, FEMINISTAS E DE GÊNERO (Orgs.: Dr. Alexandre Fernandes e Dr. Marcos Lopes de Souza)