Teoria Crítica da sociedade, investigação social empírica e educação inclusiva
Abstract
O objetivo deste texto é pensar os limites e avanços de propostas de educação inclusiva por meio da Teoria Crítica da Sociedade e da investigação empírica. Por meio da teoria, são ressaltadas as contradições relacionadas à educação inclusiva: a escola fortalece mecanismos sociais que reproduzem a dominação social, e, de forma contraditória, forma para autonomia, possibilitando a identificação com os considerados mais frágeis. Já, a investigação social empírica permite identificar os obstáculos à implantação dessa forma de educação escolar e os seus alcances. Dados de uma pesquisa empírica realizada em São Paulo em quatro escolas com diversos instrumentos são apresentados para pensar a relação entre o grau de inclusão escolar e manifestação de preconceitos; esses últimos foram verificados por meio de entrevistas, observações e sociogramas; o grau de inclusão escolar, mediante a utilização de dois questionários: um deles, inspirado pelo Index desenvolvido por Booth e Ainscow (2002), para avaliar os fatores objetivos e outro, baseado em diversos autores, para investigar elementos de inclusão relacionados à orientação escolar. Segundo os resultados obtidos, não é possível a inclusão plena, o que não diminui a importância da luta pela educação inclusiva, mas expressa uma contradição social que precisa ser percebida para ser superada econômica e politicamente.
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