FUNDAMENTOS ANTROPOLOGICOS DE LA PEDAGOGIA JESUITICA EN LA EMERGENCIA DE LA MODERNIDAD
Resumen
En este artículo se busca evidenciar los fundamentos antropológicos de la Pedagogía Jesuita, identificando cómo revelan una reconfiguración económica, social, cultural y ontológica que tuvo lugar al amanecer de la modernidad. El estudio se caracteriza por un enfoque bibliográfico y se organiza en tres secciones, en las cuales se lleva a cabo, respectivamente, a) un diagnóstico del período de constitución de la Compañía de Jesús para identificar el espíritu (Zeitgeist) de la época; b) una exposición de aspectos biográficos de Ignacio de Loyola (1491-1556) y del proceso de constitución de la Orden Jesuita; y c) un análisis de documentos fundamentales y normativos de la orden religiosa, especialmente las Constituciones (1558) y el Ratio Studiorum (1599). Se infiere que la educación jesuita se fundamenta en un ideal metafísico del hombre, en el cual la educación tendría como finalidad el cumplimiento de una meta ideal de evitar la contaminación de la esencia humana, llevando al individuo a vivir en conformidad con el orden teológicamente preconizado. Aunque se mantienen la inmutabilidad de los dogmas de la Iglesia Católica, la propuesta pedagógica de la Compañía de Jesús revela una atención hacia los ideales humanistas y el proceso de individualización ocurrido en ese período. Sin embargo, se tiene cuidado al proponer nuevos mecanismos de disciplina y gobierno de las almas, con el fin de evitar movimientos heréticos o la aparición del neopaganismo. La implementación de estrategias de vigilancia, como la creación de un ambiente moral, el estímulo y la cotidianización de la mitigación y reducción de los castigos físicos, servirían como indicadores de la emergencia del sujeto moderno. Comprender estas perspectivas se vuelve fundamental, ya que permite evitar una comprensión anacrónica del modelo pedagógico que es objeto de este estudio, así como identificar sus contribuciones a la constitución del ethos escolar moderno.
Descargas
Metrics
Citas
Benjamin W. (1987). Obras escolhidas. Vol. 1. Magia e técnica, arte e política. Ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1987.
Bertrán-Quera, M. (1986). La Ratio Studiorum de Los Jesuitas. Madrid: Universidad Pontificia Comillas.
Boto, C. (2007). Civilizar a infância na Renascença: estratégia de distinção de classe. Cadernos de Pedagogia. v. 1. p. 13-41, jan/jul. Recuperado em 17 de Junho de 2023.
Burke, P. (2010). O Renascimento Italiano. Cultura e Sociedade na Itália. São Paulo: Nova Alexandria.
Calvino. J. (2019). Escritos Seletos. Petrópolis: Editora Vozes.
Cambi, F. (1999). História da Pedagogia. São Paulo: Editora Unesp.
Casimiro. A. P. B. S. (2004). Elementos fundamentais da pedagogia jesuítica. Revista Educação em Questão. 20 (6). maio/ago. p. 107-129. Recuperado de:
Charlot, B. (2020). Educação ou Barbárie? Uma escolha para a sociedade contemporânea. São Paulo: Cortez Editora.
Cohn, N. (1981). Na senda do milênio. Milenaristas, revolucionários e anarquistas na Idade Média. Lisboa: Editorial Presença Lda.
Danelon, M.; Oliveira, M. A. G.; & Richter, S. (2012). Infância e a educação em De Pueris de Erasmo de Rotterdam. Olhar de Professor. 15 (1). p. 157-165. Recuperado em 17 de Junho de 2023.
Duby, G. (2009). A solidão nos séculos XI-XIII. In: Duby, G.; Ariès, P. História da vida privada 2: Da Europa Feudal à Renascença. São Paulo: Companhia das Letras. p. 528-552.
Dufour, D. R. (2008). O divino mercado: A revolução cultural-liberal. Rio de Janeiro: Companhia de Freud.
Delumeau, J. (1989). O Nascimento e a Afirmação da Reforma. São Paulo: Pioneira.
Delumeau, J. (1994). A Civilização do Renascimento. Vol. 1. Lisboa: Editorial Estampa Lda.
Durkheim, É. (1995). A Evolução Pedagógica. Porto Alegre: Artmed.
Durkheim, É. (2014). Educação e Sociologia. Petrópolis: Vozes.
Elias, N. (1994). A sociedade dos indivíduos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.
Elias, N. (2011). O processo civilizador. Volume 1: Uma história dos costumes. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.
Elias, N. (1993). O processo civilizador. Volume 2: Formação do Estado e Civilização. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.
Erasmo de Rotterdam (2008). De Pueris. Rio de Janeiro: Editora Escala.
Franca S. J., L. (2019). O Método Pedagógico dos Jesuítas. O Ratio Studiorum. 2 ed. Campinas, SP: Cedet.
Foucault, M. (1987). Vigiar e Punir. 27 ed. Rio de Janeiro: Petrópolis.
Franco Jr., H. (2001). Idade Média: O Nascimento do Ocidente. São Paulo: Brasiliense.
Ghiraldelli Jr. P. (2015). História da Educação Brasileira. São Paulo: Cortez Editora.
Henry, J. (1998). A Revolução Científica e as origens da Ciência Moderna. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
IHS. Cuarta parte principal: Del instruir en letras y en otros medios de ayudar a los prójimos les que se retienen en la Compañia. Cali/Colômbia: Universidade Javeriana, 1999.
IHS. (2019). Ratio Studiorum. Organização e Plano de Estudos da Companhia. 2 ed. Campinas, SP: Cedet.
Jardilino, J. R. L. (2009). Lutero e a Educação. Belo Horizonte: Autêntica.
Jardilino, J. R. L. (2011). Concepções da Filosofia Educativa de João Calvino. Revista Nures, n. 17. jan/abr. Recuperado em 17 de Junho de 2023.
Kolvenbach S. J. P.-H. (2015). Características da Educação da Companhia de Jesus. In.: Klein S.J., L. F.. Educação Jesuítica e Pedagogia Inaciana. São Paulo: Edições Loyola.
Le Goff, J. (2005). A Civilização do Ocidente Medieval. Bauru: Edusc.
Le Goff, J. (2021). O Deus da Idade Média: conversas com Jean-Luc Ponthier. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Loyola, I. (2008). Cartas Escolhidas. Escritos de Santo Inácio. São Paulo: Edições Loyola.
Loyola, I. (2014). Autobiografia. São Paulo: Editora Loyola.
Loyola, I. (2015). Exercícios Espirituais de Santo Inácio. São Paulo: Editora Loyola.
Loyola, I. (1963). Obras Completas de San Ignácio de Loyola. Madrid: La Editorial Catolica S. A.
Lutero. M. (2019). Escritos Seletos. Petrópolis: Editora Vozes.
Miranda, M. (2011). A Ratio Studiorum e o desenvolvimento de uma cultura escolar na Europa Moderna. Humanitas. 63. p. 473-490. Recuperado em 17 de Junho de 2023.
Nascimento, S. F. (2007). Erasmo de Rotterdam e a educação humanista cristã. Revista de Filosofia Aurora. v. 19. n. 24. p. 47-60. Recuperado em 17 de Junho de 2023.
O’Malley, J. W. (2017). Uma história dos Jesuítas: De Inácio de Loyola a nossos dias. São Paulo: Editora Loyola.
Rabelais, F. (2009). Gargântua e Pantagruel. Belo Horizonte: Editora Itatiaia.
Rousseau, J. J. (2017). Emílio ou Da Educação. São Paulo: Edipro.
Saviani. D. (2013). História das Ideias Pedagógicas no Brasil. 4ª Edição. Campinas, SP: Editores Associados.
Simondon, G. (1995). L’individu et sa genès physico-biologique. Grenoble: Éditions Jérôme Millon
Tfouni, L. V. James Joyce e a Pedagogia Jesuítica - Autoria e Epifania. Revista Intercâmbio. 43. p. 20-39. Recuperado em 17 de Junho de 2023.
Pinto, M. F. M.; Jardilino J. R. L. (2022). A Educação no alvorecer da modernidade: O Projeto Pedagógico de Erasmo de Rotterdam. Revista Imagens da Educação. 12 (20). p. 182-1999. abr./jun. Recuperado em 17 de Junho de 2023.
Rosa, T. M. R. da F. (2017). A Matriz Pedagógica Jesuíta e a Sistemática Escolar Moderna. Revista História Da Educação, 21(53), 21–37. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/asphe/article/view/71138
Weber, M. (2020). A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. Petrópolis, RJ: Ed. Vozes.
Derechos de autor 2024 Imagens da Educação

Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-SinObrasDerivadas 4.0.
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na revista Imagens da Educação,ele não será submetido por mim ou pelos demais co-autores a outro periódico. Por meio deste instrumento, em meu nome e dos co-autores, cedo os direitos autorais do referido artigo à Revista e declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº 9609, de 19/02/98).