"ESTOY SIENDO TEMIDA, SOY LA MAESTRA ESPANTANIÑOS"
GÉNERO, SEXUALIDAD Y EDUCACIONES MENORES EN LA EDUCACIÓN INFANTIL
Resumen
Este artículo tiene como objetivo analizar narrativas de maestras que expresan algunas acciones menores impulsadas por acontecimientos cotidianos en una escuela de Educación Infantil ubicada en un municipio del interior del estado de Rio Grande do Sul. Como estrategia metodológica y analítica, utilizamos la investigación narrativa. Para la producción de datos, realizamos entrevistas narrativas, encuentros narrativos, diario de campo y otras fuentes de datos narrativos. El estudio problematiza algunas acciones que emergieron del cotidiano escolar, las cuales tomamos como educaciones menores, que promovieron el debate de las cuestiones de género y de sexualidad en la EMEI investigada. Reconocemos a la escuela implicada en las tres características centrales de una educación menor: desterritorialización, ramificación política y valor colectivo. De este modo, aunque las acciones sean singulares y partan de un acto individual, de algún modo, causan transformaciones en el colectivo. Por último, constatamos que las estrategias de resistencia que fueron siendo producidas por las maestras en la EMEI surgieron a partir del movimiento de observar y escuchar a los niños, por lo tanto, son los niños los que abren las brechas para que lo menor sea accionado en el espacio de la escuela.
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