DISCURSOS SOBRE "EQUIDAD" PRODUCIDOS POR EL MOVIMIENTO POR LA BASE
CONDICIONES DE "AUTORÍA" CURRICULAR
Resumen
Este artículo analiza los discursos construidos por el Movimiento Por La Base, precisamente en los documentos “Necesidad y Construcción de una Base Nacional Común” (2015) y la Base Nacional Común Curricular (2017, 2018), a partir de un cuestionamiento rector: ¿cuál es la perspectiva de la justicia educativa capaz de responder al contexto de menor posibilidad de reivindicación de derechos? En este entorno, estos análisis se sustentan en el cruce de referentes (post)críticos del currículo, específicamente aquellos que discuten el proyecto hegemónico de la Nueva Derecha (Apple, 2017) y en aportes bourdesianos (Bourdieu, 1997, 1998, 1999, 2007) que, por un lado, se sostén en la perspectiva de deconstruir el interés asumido por la calidad educativa, a partir del discurso de culpabilización de las políticas públicas educacionales y, por otro lado, en descubrir cómo los discursos se dirigen a las defensas de la equidad, igualdad educativa y supresión de desigualdades. Como conclusión, aunque no contestamos a la pregunta orientadora, aprehendimos discursos insertos en la “economía moral de las injusticias” (Dubet, 2020), transmisores de ideas sobre justicia social, combinados con dudosas percepciones de equidad, aproximado del derecho singularizado de hacerse capaz y, consecuentemente, de la igualdad, asociada al acceso igualitario del saber.
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Citas
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