VIOLENCIA POLICIAL: SENTIDOS Y SIGNIFICADOS ATRIBUIDOS POR JÓVENES DE LA CIUDAD DE GOIÂNIA
Resumen
En este estudio se ha investigado los sentidos y significados atribuidos por jóvenes que han sido víctimas de la violencia policial en la ciudad de Goiânia-Goiás, del año 2011 al año de 2013. Se fundamentó la investigación en los presupuestos teóricos de la Psicología Socio-Histórica de Vygotsky y en el método del materialismo histórico dialéctico. La recolecta de informaciones se dio por intermedio de la entrevista no estructurada, que se sistematizaron y se analizaron por intermedio de los núcleos de significación. El análisis de los relatos sobre los sentidos y significados de esta violencia se constituyó para los jóvenes, en un campo fecundo de producción del conocimiento y permitió aprehender los elementos constitutivos de la violencia policial en la significación de los jóvenes que han sido sus víctimas. Los resultados revelan que el uso arbitrario de la fuerza coercitiva de la Policía Militar deja los jóvenes inseguros, rehenes del miedo. Han revelado, también, que la violencia policial es una realidad en la sociedad goiana y brasileña, que ocurre arbitrariamente bajo la protección y tutela del Estado.
Descargas
Citas
Aguiar, W. M. J. & Ozella, S. (2013). Apreensão dos sentidos: aprimorando a proposta dos núcleos de significação. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília, v.94, n.236, p.299-322.
Alves, M.H. M. & Evanson, P. (2013). Vivendo no fogo cruzado: moradores de favelas, traficantes de droga e violência policial no Rio de Janeiro. São Paulo: Unesp.
Anistia Internacional (2015). Você matou meu Filho!: Homicídios cometidos pela polícia militar na cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Anistia Internacional.
Batista, V. M. (2003). O medo na cidade do Rio de Janeiro: dois tempos de uma história. 2ª ed. Rio de Janeiro: Revan.
Bittner. E. (2003). Aspectos do trabalho policial. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo.
Brasil. Decreto-lei 2.848, de 7 de dezembro de 1940. (1940, 7 de dezembro). Dispõe sobre o Código Penal brasileiro. Brasília, DF: Presidência da República: Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Recuperado em 13 fevereiro, 2016, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848.htm
Brasil. Decreto-Lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969. (1969, 21 de outubro). Dispõe sobre o Código Penal Militar. Brasília, DF: Presidência da República: Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Recuperado em 10 março, 2016, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del1001.htm
Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil. (1988, 5 de outubro). Brasília: Presidência da República: Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Recuperado em 05 fevereiro, 2016, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
Brasil. Lei n. 9.455, de 7 de abril de 1997. (1997, 7 de abril). Define os crimes de torturas e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República: Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Recuperado em 10 março, 2016, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9455.htm
Carneiro, H. (2012). Corporação de SP vê “glória” na repressão de rebeliões populares. (pp.81-87). São Paulo: Revista ADUSP.
Carvalho, J. J. (2001). As tecnologias de segurança e a expansão metonímica da violência. In Oliveira, D. D., Santos, S. A. & Silva, V. G. (Orgs).Violência policial: tolerância zero?. (pp.85-125). Goiânia: Ed. da UFG; Brasília: MNDH.
Dornelles, J. R. (2008). Conflito e segurança (entre pombos e falcões). Rio de Janeiro: Lumen Juris.
Ege, F.T. (2012). Uma breve história da Polícia no Brasil: críticas a militarização e seu caráter oligárquico. São Paulo: Clube de Autores.
Gomes, R. (2012). A Construção do Projeto de Pesquisa. In Minayo, M.C.S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. (pp.67-80) Petrópolis: Vozes.
Lima, R. S. & Bueno, S. (2013). Introdução. In Anuário de Segurança Pública. (pp.6-7). Brasília: Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Marx, K. (2013). O capital: crítica da economia política. São Paulo: Boitempo.
Minayo, M. C. S. (Org.) (2012). Pesquisa social: teoria, método, criatividade. 32ª ed. Petrópolis: Vozes.
Minayo, M. C. S. & Adorno, S. (2013). Risco e (in)segurança na missão policial. Ciência & Saúde Coletiva, 18 (3), 585-593.
Resolução n. 217, de 10 de dezembro de 1948. (1948, 10 de dezembro). Declaração Universal dos Direitos Humanos. Assembleia Geral da ONU. Recuperado em 19 março, 2016, de http://portal.mj.gov.br/sedh/ct/legis_intern/ddh_bib_inter_universal.htm
Resolução n. 3452, de 09 de dezembro de 1975. (1975, 09 de dezembro). Declaração sobre a Proteção de Todas as Pessoas contra a Tortura e Outras Penas ou Tratamentos Cruéis, Desumanos ou Degradantes. Assembleia Geral da ONU. Recuperado em 19 março, 2016, de http://www.dhnet.org.br/direitos/sip/onu/ajus/prev37.htm
Resolução n. 34/169, de 17 de dezembro de 1979. (1979, 17 de dezembro). Código de Conduta para os Encarregados da Aplicação da Lei. Assembleia Geral da ONU. Recuperado em 20 março, 2016, de http://www.gddc.pt/direitos-humanos/textos-internacionais-dh/tidhuniversais/dhaj-pcjp-18.html
Resolução n. 39/46, de 10 de dezembro de 1984. (1984, 10 de dezembro). Convenção contra a Tortura e Outras Penas ou Tratamentos Cruéis, Desumanos ou Degradantes. Assembleia Geral da ONU. Recuperado em 20 março, 2016, de http://www.mpgo.mp.br/portalweb/hp/41/docs/convencao_contra_a_tortura_e_outro_tratamentos_ou_penas_crueis,_desumanas_ou_degradantes.pdf
Resolução n. 466, de 12 de dezembro de 2012. (2012, 12 de dezembro). Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília: Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde.
Resolução n. 08, de 21 de dezembro de 2012. (2012, 21 de dezembro). Dispõe sobre a abolição de designações genéricas, como autos de resistência, resistência seguida de morte, em registros policiais, boletins de ocorrência, inquéritos policiais e notícias de crime. Brasília, DF: Presidência da República: Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana. Recuperado em 20 março, 2016, de http://www.sdh.gov.br/sobre/participacao-social/cddph/resolucoes/2012/resolucao-08-auto-de-resistencia
Sapori, L. F. (2007). Segurança pública no Brasil: desafios e perspectivas. Rio de Janeiro: Editora FGV.
Sawaia, B. B. (2014). As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade social. 14 ed. Petrópolis: Vozes.
Soares, L. E. (2001). Apresentação. In Oliveira, D. D., Santos, S. A. & Silva, V.G.B. (Orgs).Violência Policial: tolerância zero?. (pp.09-15). Goiânia: Ed. da UFG; Brasília: MNDH.
Soares, L. E. (2014, 19 a 25 de maio). Contra a Violência, a favor da democracia. Jornal da USP. São Paulo, p.12.
Vigotski, L. S. (2009). A construção do pensamento e da linguagem (pp.395-486). 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes.
Vigotski, L. S. (2010). Psicologia pedagógica. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes.
As opiniões emitidas, são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es). Ao submeterem o manuscrito ao Conselho Editorial de Psicologia em Estudo, o(s) autor(es) assume(m) a responsabilidade de não ter previamente publicado ou submetido o mesmo manuscrito por outro periódico. Em caso de autoria múltipla, o manuscrito deve vir acompanhado de autorização assinada por todos os autores. Artigos aceitos para publicação passam a ser propriedade da revista, podendo ser remixados e reaproveitados conforme prevê a licença Creative Commons CC-BY.
The opinions expressed are the sole responsibility of the author (s). When submitting the manuscript to the Editorial Board of Study Psychology, the author (s) assumes responsibility for not having previously published or submitted the same manuscript by another journal. In case of multiple authorship, the manuscript must be accompanied by an authorization signed by all authors. Articles accepted for publication become the property of the journal, and can be remixed and reused as provided for in theby a license Creative Commons CC-BY.