EVALUATION CULTURE AND EFFECTS OF SUBJECTIVATION IN HEALTH

  • João Leite Ferreira Neto Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Keywords: Process assessment (health care), subjectivity, power.

Abstract

The aim of this article is to discuss the relationship between evaluation culture and subjectivation processes in the field of health. This is a theoretical study on the subject, which works on historical and conceptual aspects of the rise of the evaluation culture in contemporary societies, particularly in the health sector; we have done an analytical review on the arguments that circumscribe the controversies that the themes of evaluation and subjectivity have raised in public health and beyond, in dialogue with Foucault's contributions. The national literature in the health sector is more receptive than the international literature in the human sciences. The most common interpretation, in general, is that evaluation is one of the instruments of governance or management. The major criticism is that it would lead workers to worry only about what is set by the indicators, giving up a broader interpretation of the activity itself. There is a common understanding that evaluative practices aim to produce subjective changes, but also produce unanticipated subjective effects. As for the design of these effects of subjectivation, there is a wide spectrum of points of view, ranging from the development to subjectivities committed to permanent change, to the constraint of subjectivity and to the production of "calculable selves". Along with Foucault's thinking, we can recognize both subjecting effects and the protagonism effects in the use of evaluation. The later, can lead to the self-improvement of work processes or the creation of strategic spaces in power relations.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

João Leite Ferreira Neto, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Professor do Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Departamento de Psicologia. Doutor em Psicologia pela PUC - SP. Bolsista de produtividade do CNPq

References

Bosi, M. L. & Mercado-Martínez, F. (2011). Avaliação de políticas, programas e serviços de saúde: modelos emergentes de avaliação e reformas sanitárias na América Latina. Onoko-Campos & Furtado (org) Desafios da avaliação de programas e serviços em saúde. Unicamp: Campinas.

Brasil. (2004) HumanizaSUS: Política Nacional de Humanização: a humanização como eixo norteador das práticas de atenção e gestão em todas as instâncias do SUS / Ministério da Saúde, 2004.

Brasil. (2005) Avaliação na Atenção Básica em Saúde: Caminhos da institucionalização. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica.

Carvalho, A. L. & Shimuzu, H. E. (2017) A institucionalização das práticas de monitoramento e avaliação: desafios e perspectivas na visão dos gestores do Sistema Único de Saúde. Interface. 21(60), p. 23-33.

Constandriopoulos, A-P. (2006) Avaliando a institucionalização da avaliação. Ciência & Saúde Coletiva, 11(3), 705-711.

Dahler-Larsen, P. (2012) The Evaluation Society. Stanford: Stanford University Press.

Dubois, C.; Champagne, F.; Bilodeau, H. (2011) Histórico da Avaliação. Brousselle, et al. (Org) Avaliação: conceitos e métodos. (M. Colin, trad.) Rio de Janeiro: Fiocruz.

Dujarier, M-A (2015) A automatização do julgamento emitido sobre o trabalho: medir não é avaliar. In Balandier, G. (org.) O que avaliar quer dizer? (A. Danesi, trad.) São Paulo: Fasp-Unifesp.

Feitosa, R.; Paulino, A.; Lima Júnior, J.; Oliveira, K.; Freitas, R. & Silva, W. (2016). Mudanças ofertadas pelo Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica. Saúde & Sociedade. 25(3), p. 821-829.

Felisberto, E. (2006) Da teoria à formulação de uma política Nacional de Avaliação em Saúde: reabrindo o debate. Ciência & Saúde Coletiva, 11(3), 553-563, 2006.

Ferreira Neto, J. L., Kind, L.; Pereira, A. B.; Resende M. C.; Fernandes, M. L. (2011) Usos da noção de subjetividade no campo da Saúde Coletiva. Cadernos de Saúde Pública. 27(5), p. 831-842.

Ferreira Neto, J. L. (2015) Retraçando os deslocamentos de Foucault: o lugar da biopolítica e da governamentalidade. Psicologia em Estudo, 20(3), p. 365-376.

Foucault, M. (2004) A ética do cuidado de si como prática de liberdade. Ética, sexualidade, política. (E. Monteiro; I. Barbosa, Trad.) (pp. 264-287) Rio de Janeiro: Forense Universitária.

Foucault, M. (2008) Segurança, território e população. São Paulo: Martins Fontes.

Furtado, J. & Vieira-Da-Silva, L. (2014) A avaliação de programas e serviços de saúde no Brasil enquanto espaço de saberes e práticas. Cad. Saúde Pública, 30(12), p. 2643-2655.

Hartz, Z. (1999) Institutionalizing the evaluation of health programs and policies in France: cuisine internationale over fast food and sur mesure over ready-made. Cad. Saúde Pública 15(2), p. 229-260.

Hood, C. (1995) The “New Public Management” in the 1980s: variations on a theme. Accounting, Organizations and Society. 20(2/3), p. 95-109.

Lambert, C. (2012) Accounting and the making of Homo Liberalis. Foucault Studies. 13, p. 67-81).

Martuccelli, D. (2015) Crítica da Filosofia da Avaliação In Balandier, G. (org.) O que avaliar quer dizer? (A. Danesi, trad.) São Paulo: Fasp-Unifesp.

Melo, M. B.; Vaitsman, J. (2008) Auditoria e avaliação no Sistema Único de Saúde. São Paulo em Perspectiva, v. 22, n. 1, p. 152-164.

Mennicken, A. & Miller, P. (2012). Accounting, territorizalization and Power. Foucault Studies. 13, p. 4-24.

Miller, J-A. & Milner, J-C. (2006) Você quer mesmo ser avaliado? Entrevistas sobre uma máquina de impostura. São Paulo: Manole.

Pacheco, R. A (2010) Agenda da Nova Gestão Pública. Loureiro, Abrúcio, Pacheco (org.) Burocracia e Política no Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2010.

Pinto, H. (2014) Múltiplos olhares sobre e a partir do Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade. Dissertação (mestrado) Porto Alegre: UFRGS/Escola de Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva.

Pollit, C & Bouckaert, G. (2011) Public management reform: a comparative analysis – new public management, governance, and the neo-weberian state. 3ª ed. New York: Oxford University Press.

Power, M. (1997) The Audit Society: rituals of verification. Oxford: Oxford University Press.

Power, M. (2000) The Audit Society: second thoughts. International Journal of Auditing. 4, p. 111-119.

Schwartz, Y. & Durrive, L. (org.) (2016) Trabalho e Ergologia II: diálogos sobre a atividade humana. Belo Horizonte: Fabrefactum.

Triantafillou, P. (2012) New forms of governing. A foucauldian inspired analysis. London: Palgrave Macmillan.

Vieira-da-Silva, L. (2014) Avaliação de políticas e programas de saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz.

Published
2017-12-19
How to Cite
Ferreira Neto, J. L. (2017). EVALUATION CULTURE AND EFFECTS OF SUBJECTIVATION IN HEALTH. Psicologia Em Estudo, 22(4), 539-549. https://doi.org/10.4025/psicolestud.v22i4.36676
Section
Artigos originais

 

0.3
2019CiteScore
 
 
7th percentile
Powered by  Scopus

 

 

0.3
2019CiteScore
 
 
7th percentile
Powered by  Scopus