CULTURA DE LA EVALUACIÓN Y EFECTOS DE SUBJETIVACIÓN SOBRE LA SALUD
Resumen
El propósito de este artículo es discutir la relación entre la cultura de la evaluación y los procesos de subjetivación en el campo de la salud. Se trata de un estudio teórico sobre el tema, que investiga aspectos históricos y conceptuales del aumento de la cultura de la evaluación en las sociedades contemporáneas, especialmente en el sector de la salud; y realiza una revisión analítica de los argumentos que circunscriben las controversias que los temas de evaluación y subjetividad han planteado a la salud pública y a otras áreas, en diálogo con las contribuciones de Foucault. La literatura nacional del sector es más receptiva que la literatura internacional en las ciencias humanas. La interpretación más común, es que la evaluación es uno de los instrumentos de gobierno o de gestión. La mayor crítica es que los trabajadores sólo se preocupan por lo que establecen los indicadores, renuncian a una interpretación más amplia de la actividad en sí. Hay un entendimiento común de que las prácticas de evaluación pretenden producir cambios subjetivos, pero producen efectos subjetivos que no están previstos. En cuanto al diseño de estos efectos de subjetivación, hay un amplio espectro de puntos de vista, que van desde la promoción hasta las subjetivaciones comprometidas con el cambio permanente, al constreñimiento de la subjetividad y a la producción de los "yos calculables." Siguiendo el pensamiento de Foucault, podemos reconocer tanto los efectos de sometimiento, como los efectos de protagonismo en el uso de la evaluación. El segundo caso puede conducir a la creación de espacios estratégicos en las relaciones de poder.Descargas
Citas
Bosi, M. L. & Mercado-Martínez, F. (2011). Avaliação de políticas, programas e serviços de saúde: modelos emergentes de avaliação e reformas sanitárias na América Latina. Onoko-Campos & Furtado (org) Desafios da avaliação de programas e serviços em saúde. Unicamp: Campinas.
Brasil. (2004) HumanizaSUS: Política Nacional de Humanização: a humanização como eixo norteador das práticas de atenção e gestão em todas as instâncias do SUS / Ministério da Saúde, 2004.
Brasil. (2005) Avaliação na Atenção Básica em Saúde: Caminhos da institucionalização. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Carvalho, A. L. & Shimuzu, H. E. (2017) A institucionalização das práticas de monitoramento e avaliação: desafios e perspectivas na visão dos gestores do Sistema Único de Saúde. Interface. 21(60), p. 23-33.
Constandriopoulos, A-P. (2006) Avaliando a institucionalização da avaliação. Ciência & Saúde Coletiva, 11(3), 705-711.
Dahler-Larsen, P. (2012) The Evaluation Society. Stanford: Stanford University Press.
Dubois, C.; Champagne, F.; Bilodeau, H. (2011) Histórico da Avaliação. Brousselle, et al. (Org) Avaliação: conceitos e métodos. (M. Colin, trad.) Rio de Janeiro: Fiocruz.
Dujarier, M-A (2015) A automatização do julgamento emitido sobre o trabalho: medir não é avaliar. In Balandier, G. (org.) O que avaliar quer dizer? (A. Danesi, trad.) São Paulo: Fasp-Unifesp.
Feitosa, R.; Paulino, A.; Lima Júnior, J.; Oliveira, K.; Freitas, R. & Silva, W. (2016). Mudanças ofertadas pelo Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica. Saúde & Sociedade. 25(3), p. 821-829.
Felisberto, E. (2006) Da teoria à formulação de uma política Nacional de Avaliação em Saúde: reabrindo o debate. Ciência & Saúde Coletiva, 11(3), 553-563, 2006.
Ferreira Neto, J. L., Kind, L.; Pereira, A. B.; Resende M. C.; Fernandes, M. L. (2011) Usos da noção de subjetividade no campo da Saúde Coletiva. Cadernos de Saúde Pública. 27(5), p. 831-842.
Ferreira Neto, J. L. (2015) Retraçando os deslocamentos de Foucault: o lugar da biopolítica e da governamentalidade. Psicologia em Estudo, 20(3), p. 365-376.
Foucault, M. (2004) A ética do cuidado de si como prática de liberdade. Ética, sexualidade, política. (E. Monteiro; I. Barbosa, Trad.) (pp. 264-287) Rio de Janeiro: Forense Universitária.
Foucault, M. (2008) Segurança, território e população. São Paulo: Martins Fontes.
Furtado, J. & Vieira-Da-Silva, L. (2014) A avaliação de programas e serviços de saúde no Brasil enquanto espaço de saberes e práticas. Cad. Saúde Pública, 30(12), p. 2643-2655.
Hartz, Z. (1999) Institutionalizing the evaluation of health programs and policies in France: cuisine internationale over fast food and sur mesure over ready-made. Cad. Saúde Pública 15(2), p. 229-260.
Hood, C. (1995) The “New Public Management” in the 1980s: variations on a theme. Accounting, Organizations and Society. 20(2/3), p. 95-109.
Lambert, C. (2012) Accounting and the making of Homo Liberalis. Foucault Studies. 13, p. 67-81).
Martuccelli, D. (2015) Crítica da Filosofia da Avaliação In Balandier, G. (org.) O que avaliar quer dizer? (A. Danesi, trad.) São Paulo: Fasp-Unifesp.
Melo, M. B.; Vaitsman, J. (2008) Auditoria e avaliação no Sistema Único de Saúde. São Paulo em Perspectiva, v. 22, n. 1, p. 152-164.
Mennicken, A. & Miller, P. (2012). Accounting, territorizalization and Power. Foucault Studies. 13, p. 4-24.
Miller, J-A. & Milner, J-C. (2006) Você quer mesmo ser avaliado? Entrevistas sobre uma máquina de impostura. São Paulo: Manole.
Pacheco, R. A (2010) Agenda da Nova Gestão Pública. Loureiro, Abrúcio, Pacheco (org.) Burocracia e Política no Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2010.
Pinto, H. (2014) Múltiplos olhares sobre e a partir do Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade. Dissertação (mestrado) Porto Alegre: UFRGS/Escola de Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva.
Pollit, C & Bouckaert, G. (2011) Public management reform: a comparative analysis – new public management, governance, and the neo-weberian state. 3ª ed. New York: Oxford University Press.
Power, M. (1997) The Audit Society: rituals of verification. Oxford: Oxford University Press.
Power, M. (2000) The Audit Society: second thoughts. International Journal of Auditing. 4, p. 111-119.
Schwartz, Y. & Durrive, L. (org.) (2016) Trabalho e Ergologia II: diálogos sobre a atividade humana. Belo Horizonte: Fabrefactum.
Triantafillou, P. (2012) New forms of governing. A foucauldian inspired analysis. London: Palgrave Macmillan.
Vieira-da-Silva, L. (2014) Avaliação de políticas e programas de saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz.
As opiniões emitidas, são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es). Ao submeterem o manuscrito ao Conselho Editorial de Psicologia em Estudo, o(s) autor(es) assume(m) a responsabilidade de não ter previamente publicado ou submetido o mesmo manuscrito por outro periódico. Em caso de autoria múltipla, o manuscrito deve vir acompanhado de autorização assinada por todos os autores. Artigos aceitos para publicação passam a ser propriedade da revista, podendo ser remixados e reaproveitados conforme prevê a licença Creative Commons CC-BY.
The opinions expressed are the sole responsibility of the author (s). When submitting the manuscript to the Editorial Board of Study Psychology, the author (s) assumes responsibility for not having previously published or submitted the same manuscript by another journal. In case of multiple authorship, the manuscript must be accompanied by an authorization signed by all authors. Articles accepted for publication become the property of the journal, and can be remixed and reused as provided for in theby a license Creative Commons CC-BY.