PRECARIOUSNESS AND WORKER´S HEALTH: AN OUTLOOK ON DECENT WORK AND THE PARADOXES IN PROFESSIONAL REHABILITATION

  • Lucas Martins Soldera Universidade Estadual de Maringá, Maringá, Paraná
  • Daniele Ameida Duarte Departamento de Psicologia - UEM-Maringá-PR
  • Maria de Lourde Santiago Luz Departamento de Engenharia de Produção - UEM-Maringá-PR
  • Maria Therezinha Loddi Liboni Departamento de Psicologia-UEM-Maringá-PR
Keywords: Precariousness;, worker´s health;, decent work.

Abstract

In the Brazilian context is advancing a political and economic agenda guided by the prescription of fiscal austerity that contrasts with the principles of Welfare State. The effects of these changes, on the horizon of the neoliberal advance, expand the social precariousness and work faces by restricting protective public policies, supported by the Social Security Constitution. Thus, we aim to understand if, from the Decent Work and Worker´s Health assumptions, the work precariousness process and the increasing vulnerability of workers in the context of current political and economic austerity. To dimension this scenario, we started from an analysis of the general economic situation to reach the Professional Rehabilitation Program of Social Security. The theoretical-methodological path was based on a theoretical-bibliographical study of qualitative epistemology through the collection of materials as reference works, current national legislation, public policies and international organizations guidelines. The interpretation of information is focused on three areas: Public and Worker´s Health field, Decent Work field and Social Security field, highlighting the Professional Rehabilitation. This debate led to the identification of the vulnerability process of Brazilian workers, the citizenship weakening, depredation of work social meaning, the destitution of the social rights achieved and experienced paradoxes in public services in the dismantling of Social Security.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Lucas Martins Soldera, Universidade Estadual de Maringá, Maringá, Paraná
Doutor em Psicologia e Sociedade UNESP/ASSIS. Docente do Departamento de Psicologia da Universidade Estadual de Maringá e membro do Laboratório Interinstitucional de Subjetividade e Trabalho - LIST
Daniele Ameida Duarte, Departamento de Psicologia - UEM-Maringá-PR
Doutorado em Psicologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Brasil(2014)
Integrante do Comitê Regional de Investigação de Óbitos e Amputações Relac. ao Trabalho , Brasil e Membro do Laboratório Interinstitucional de Subjetividade e Trabalho - LIST
Maria de Lourde Santiago Luz, Departamento de Engenharia de Produção - UEM-Maringá-PR

Doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de São Carlos, Brasil(2015)
coordenadora adjunta do curso de EP da Universidade Estadual de Maringá , Brasil

Maria Therezinha Loddi Liboni, Departamento de Psicologia-UEM-Maringá-PR
Doutorado em Doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas, Brasil(2012)
Professor assistente da Universidade Estadual de Maringá , Brasil e membro do  Laboratório Interinstitucional de Subjetividade e Trabalho - LIST

References

Abrano, L. (2015). Uma década de promoção do trabalho decente no Brasil: uma estratégia de ação baseada no diálogo social. Organização Internacional do Trabalho Genebra: OIT.Recuperado de:https://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---americas/---ro-lima/---ilo-brasilia/documents/publication/wcms_467352.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. (1996). Relatório final da 1ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador. Brasília.

Brasil. Ministério da Saúde. (2005). 3ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador: 3ª CNST: “trabalhar, sim! adoecer, não!”: coletânea de textos. Ministério da Saúde, Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério da Previdência e Assistência Social. Brasília: Ministério da Saúde.

Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. (2010). Plano Nacional de Trabalho Decente. Brasília, Recuperado de https://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---americas/---ro-lima/---ilo-brasilia/documents/publication/wcms_226249.pdf

Buss, P. M. & Pellegrini Filho, A. (2007). A saúde e seus determinantes sociais. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 17 (1), 77-93.

Carvalho, F. X. (2018).As alterações no Programa de Reabilitação Profissional do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS): garantia ou supressão de direitos. (Tese de doutorado), Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, PR, Brasil.

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília. Recuperadode:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

Decreto n. 3048, art. 136, de 06 de março de 1999. Aprova o Regulamento da Previdência Social, e dá outras providências. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3048.htm.

Dejours, C. (2006). A banalização da injustiça social. (7 ed). Rio de Janeiro: Editora FGV.

Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) (junho, 2018)Trabalho por conta própria cresce na crise, mas em piores condições. Recuperado de: <https://www.dieese.org.br/boletimempregoempauta/2018/boletimEmpregoEmPauta8.html>

DIRSAT, Diretoria de Saúde do Trabalhador (2018). Manual Técnico de Procedimentos da Área de Reabilitação Profissional. V. 01. Brasília, DF.

Duarte, D A. (2016). Narrar para conhecer os modos de ser-trabalhar-existir: o (difícil) cenário do trabalho contemporâneo. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 19(2), 187-199. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-37172016000200005&lng=pt&tlng=pt.

Fleury, S. Coesão e seguridade Social. (2009). In Lobato, L. V. C & Fleury, S. (Orgs). Seguridade Social, Cidadania e Saúde. (pp. 10-27). Rio de Janeiro: Cebes.

González Rey, L. F. (2005). Pesquisa Qualitativa em Psicologia: caminhos e desafios. São Paulo: Cengage Learning.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística [IBGE]. Agência de notícias (2019, 30 de abril). PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 12,7% e taxa de subutilização é de 25,0% no trimestre encerrado em março de 2019. Recuperado de : https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/24284-pnad-continua-taxa-de-desocupacao-e-de-12-7-e-taxa-de-subutilizacao-e-de-25-0-no-trimestre-encerrado-em-marco-de-2019.

Nitahara, A. (2016, abril 24). Brasil é quarto no mundo em acidentes de trabalho, alertam juízes.Agência Brasil, Empresa Brasil de Comunicação, Geral. Recuperado de : http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-04/brasil-e-quarto-do-mundo-em-acidentes-de-trabalho-alertam-juizes

Ministério Público do Trabalho [MPT] e Organização Internacional do Trabalho [OIT]. Observatório Digital do Trabalho Escravo no Brasil: 2019a. Recuperado de: http://observatorioescravo.mpt.mp.br

Ministério Público do Trabalho [MPT] e Organização Internacional do Trabalho [OIT]. Observatório Digital de Saúde e Segurança no Trabalho (MPT-OIT): 2019b. Recuperado de:http://observatoriosst.mpt.mp.br

Miranda, C. B. (2018). Aspectos do cenário atual da reabilitação profissional no Brasil: avanços e retrocessos. Cadernos de Saúde Pública, 34(8), e00218717.Recuperado de: https://dx.doi.org/10.1590/0102-311x00218717.

Monteiro, A. L. O.(2013).Paradoxos do Processo de Formação da Agenda de Trabalho Decente no Brasil(2003-2012). (Tese de Doutorado), Universidade de Brasília. Brasília, DF, Brasil.

Organização das Nações Unidas [ONU] (2009). Declaração Universal dos Direitos Humanos. Rio de Janeiro: UNIC. Recuperado de: https://nacoesunidas.org/wp-content/uploads/2018/10/DUDH.pdf

Organização Internacional do Trabalho [OIT]. (2006).Trabalho decente nas Américas: uma agenda hemisférica,2006-2015. Informe do Diretor Geral. XVI Reunião Regional Americana. Brasília: Organização Internacional do Trabalho. Recuperado de: https://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---americas/---ro-lima/---ilo-brasilia/documents/publication/wcms_226226.pdf

Organização Internacional do Trabalho [OIT]. (2018). Futuro do Trabalho no Brasil: Perspectivas e Diálogos Tripartites. Recuperado de: https://www.ilo.org/brasilia/publicacoes/WCMS_626908/lang--pt/index.htm

Organização Internacional do Trabalho [OIT]. Trabalho decente. Recuperado de: https://www.ilo.org/brasilia/temas/trabalho-decente/lang--pt/index.htm

Oxfam Brasil. A distância que nos une: um retrato das desigualdades brasileiras. (2017). Recuperado de: https://www.oxfam.org.br/sites/default/files/arquivos/relatorio_a_distancia_que_nos_une.pdf

Portaria nº 1.823, de 23 de agosto de 2012. Institui a Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora. Ministério da Saúde. Brasília. Recuperado de: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt1823_23_08_2012.html

Ribeiro, A. A. Lemos, C. L. S., Ferre, F., David, G. C., Correa Filho, H., Santos, I. S., Oliveira, T. C. (2018).Que história é essa de austeridade? Como o arrocho pode afetar os nossos direitos e como enfrentá-lo. . Rio de Janeiros: CEBES. Recuperado de: http://cebes.org.br/site/wp-content/uploads/2018/07/CartilhaAusteridadeCebes-_F.pdf

Seligmann-Silva, E. (2012). A precarização contemporânea: a saúde mental no trabalho precarizado. InVizzaccaro-Amaral, A. L., Mota, D. P. & Alves, G. (Orgs.). Trabalho e estranhamento: saúde e precarização do homem-que-trabalha. (pp. 87-111). São Paulo: LTr,

Spielmann, C. K. (2018). Retorno e permanência após Programa de Reabilitação Profissional: a realidade dos egressos da APS de Campo Mourão. (Dissertação de mestrado), Universidade Estadual do Paraná, Campo Mourão, PR, Brasil.

Vieira; F. S., Santos, I., Ocké-Reis, C. & Rodrigues, P. H. A. (2018). Políticas sociais e austeridade fiscal: como as políticas sociais são afetadas pelo austericídio da agenda neoliberal no Brasil e no mundo. Rio de Janeiro: CEBES.

Published
2020-09-16
How to Cite
Soldera, L. M., Duarte, D. A., Luz, M. de L. S., & Liboni, M. T. L. (2020). PRECARIOUSNESS AND WORKER´S HEALTH: AN OUTLOOK ON DECENT WORK AND THE PARADOXES IN PROFESSIONAL REHABILITATION. Psicologia Em Estudo, 25. https://doi.org/10.4025/psicolestud.v25i0.48192
Section
Dossiê

 

0.3
2019CiteScore
 
 
7th percentile
Powered by  Scopus

 

 

0.3
2019CiteScore
 
 
7th percentile
Powered by  Scopus