PRECARIOUSNESS AND WORKER´S HEALTH: AN OUTLOOK ON DECENT WORK AND THE PARADOXES IN PROFESSIONAL REHABILITATION
Abstract
In the Brazilian context is advancing a political and economic agenda guided by the prescription of fiscal austerity that contrasts with the principles of Welfare State. The effects of these changes, on the horizon of the neoliberal advance, expand the social precariousness and work faces by restricting protective public policies, supported by the Social Security Constitution. Thus, we aim to understand if, from the Decent Work and Worker´s Health assumptions, the work precariousness process and the increasing vulnerability of workers in the context of current political and economic austerity. To dimension this scenario, we started from an analysis of the general economic situation to reach the Professional Rehabilitation Program of Social Security. The theoretical-methodological path was based on a theoretical-bibliographical study of qualitative epistemology through the collection of materials as reference works, current national legislation, public policies and international organizations guidelines. The interpretation of information is focused on three areas: Public and Worker´s Health field, Decent Work field and Social Security field, highlighting the Professional Rehabilitation. This debate led to the identification of the vulnerability process of Brazilian workers, the citizenship weakening, depredation of work social meaning, the destitution of the social rights achieved and experienced paradoxes in public services in the dismantling of Social Security.
Downloads
References
Abrano, L. (2015). Uma década de promoção do trabalho decente no Brasil: uma estratégia de ação baseada no diálogo social. Organização Internacional do Trabalho Genebra: OIT.Recuperado de:https://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---americas/---ro-lima/---ilo-brasilia/documents/publication/wcms_467352.pdf
Brasil. Ministério da Saúde. (1996). Relatório final da 1ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador. Brasília.
Brasil. Ministério da Saúde. (2005). 3ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador: 3ª CNST: “trabalhar, sim! adoecer, não!”: coletânea de textos. Ministério da Saúde, Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério da Previdência e Assistência Social. Brasília: Ministério da Saúde.
Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. (2010). Plano Nacional de Trabalho Decente. Brasília, Recuperado de https://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---americas/---ro-lima/---ilo-brasilia/documents/publication/wcms_226249.pdf
Buss, P. M. & Pellegrini Filho, A. (2007). A saúde e seus determinantes sociais. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 17 (1), 77-93.
Carvalho, F. X. (2018).As alterações no Programa de Reabilitação Profissional do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS): garantia ou supressão de direitos. (Tese de doutorado), Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, PR, Brasil.
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília. Recuperadode:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
Decreto n. 3048, art. 136, de 06 de março de 1999. Aprova o Regulamento da Previdência Social, e dá outras providências. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3048.htm.
Dejours, C. (2006). A banalização da injustiça social. (7 ed). Rio de Janeiro: Editora FGV.
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) (junho, 2018)Trabalho por conta própria cresce na crise, mas em piores condições. Recuperado de: <https://www.dieese.org.br/boletimempregoempauta/2018/boletimEmpregoEmPauta8.html>
DIRSAT, Diretoria de Saúde do Trabalhador (2018). Manual Técnico de Procedimentos da Área de Reabilitação Profissional. V. 01. Brasília, DF.
Duarte, D A. (2016). Narrar para conhecer os modos de ser-trabalhar-existir: o (difícil) cenário do trabalho contemporâneo. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 19(2), 187-199. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-37172016000200005&lng=pt&tlng=pt.
Fleury, S. Coesão e seguridade Social. (2009). In Lobato, L. V. C & Fleury, S. (Orgs). Seguridade Social, Cidadania e Saúde. (pp. 10-27). Rio de Janeiro: Cebes.
González Rey, L. F. (2005). Pesquisa Qualitativa em Psicologia: caminhos e desafios. São Paulo: Cengage Learning.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística [IBGE]. Agência de notícias (2019, 30 de abril). PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 12,7% e taxa de subutilização é de 25,0% no trimestre encerrado em março de 2019. Recuperado de : https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/24284-pnad-continua-taxa-de-desocupacao-e-de-12-7-e-taxa-de-subutilizacao-e-de-25-0-no-trimestre-encerrado-em-marco-de-2019.
Nitahara, A. (2016, abril 24). Brasil é quarto no mundo em acidentes de trabalho, alertam juízes.Agência Brasil, Empresa Brasil de Comunicação, Geral. Recuperado de : http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-04/brasil-e-quarto-do-mundo-em-acidentes-de-trabalho-alertam-juizes
Ministério Público do Trabalho [MPT] e Organização Internacional do Trabalho [OIT]. Observatório Digital do Trabalho Escravo no Brasil: 2019a. Recuperado de: http://observatorioescravo.mpt.mp.br
Ministério Público do Trabalho [MPT] e Organização Internacional do Trabalho [OIT]. Observatório Digital de Saúde e Segurança no Trabalho (MPT-OIT): 2019b. Recuperado de:http://observatoriosst.mpt.mp.br
Miranda, C. B. (2018). Aspectos do cenário atual da reabilitação profissional no Brasil: avanços e retrocessos. Cadernos de Saúde Pública, 34(8), e00218717.Recuperado de: https://dx.doi.org/10.1590/0102-311x00218717.
Monteiro, A. L. O.(2013).Paradoxos do Processo de Formação da Agenda de Trabalho Decente no Brasil(2003-2012). (Tese de Doutorado), Universidade de Brasília. Brasília, DF, Brasil.
Organização das Nações Unidas [ONU] (2009). Declaração Universal dos Direitos Humanos. Rio de Janeiro: UNIC. Recuperado de: https://nacoesunidas.org/wp-content/uploads/2018/10/DUDH.pdf
Organização Internacional do Trabalho [OIT]. (2006).Trabalho decente nas Américas: uma agenda hemisférica,2006-2015. Informe do Diretor Geral. XVI Reunião Regional Americana. Brasília: Organização Internacional do Trabalho. Recuperado de: https://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---americas/---ro-lima/---ilo-brasilia/documents/publication/wcms_226226.pdf
Organização Internacional do Trabalho [OIT]. (2018). Futuro do Trabalho no Brasil: Perspectivas e Diálogos Tripartites. Recuperado de: https://www.ilo.org/brasilia/publicacoes/WCMS_626908/lang--pt/index.htm
Organização Internacional do Trabalho [OIT]. Trabalho decente. Recuperado de: https://www.ilo.org/brasilia/temas/trabalho-decente/lang--pt/index.htm
Oxfam Brasil. A distância que nos une: um retrato das desigualdades brasileiras. (2017). Recuperado de: https://www.oxfam.org.br/sites/default/files/arquivos/relatorio_a_distancia_que_nos_une.pdf
Portaria nº 1.823, de 23 de agosto de 2012. Institui a Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora. Ministério da Saúde. Brasília. Recuperado de: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt1823_23_08_2012.html
Ribeiro, A. A. Lemos, C. L. S., Ferre, F., David, G. C., Correa Filho, H., Santos, I. S., Oliveira, T. C. (2018).Que história é essa de austeridade? Como o arrocho pode afetar os nossos direitos e como enfrentá-lo. . Rio de Janeiros: CEBES. Recuperado de: http://cebes.org.br/site/wp-content/uploads/2018/07/CartilhaAusteridadeCebes-_F.pdf
Seligmann-Silva, E. (2012). A precarização contemporânea: a saúde mental no trabalho precarizado. InVizzaccaro-Amaral, A. L., Mota, D. P. & Alves, G. (Orgs.). Trabalho e estranhamento: saúde e precarização do homem-que-trabalha. (pp. 87-111). São Paulo: LTr,
Spielmann, C. K. (2018). Retorno e permanência após Programa de Reabilitação Profissional: a realidade dos egressos da APS de Campo Mourão. (Dissertação de mestrado), Universidade Estadual do Paraná, Campo Mourão, PR, Brasil.
Vieira; F. S., Santos, I., Ocké-Reis, C. & Rodrigues, P. H. A. (2018). Políticas sociais e austeridade fiscal: como as políticas sociais são afetadas pelo austericídio da agenda neoliberal no Brasil e no mundo. Rio de Janeiro: CEBES.
Copyright (c) 2020 Psicologia em Estudo

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
As opiniões emitidas, são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es). Ao submeterem o manuscrito ao Conselho Editorial de Psicologia em Estudo, o(s) autor(es) assume(m) a responsabilidade de não ter previamente publicado ou submetido o mesmo manuscrito por outro periódico. Em caso de autoria múltipla, o manuscrito deve vir acompanhado de autorização assinada por todos os autores. Artigos aceitos para publicação passam a ser propriedade da revista, podendo ser remixados e reaproveitados conforme prevê a licença Creative Commons CC-BY.
The opinions expressed are the sole responsibility of the author (s). When submitting the manuscript to the Editorial Board of Study Psychology, the author (s) assumes responsibility for not having previously published or submitted the same manuscript by another journal. In case of multiple authorship, the manuscript must be accompanied by an authorization signed by all authors. Articles accepted for publication become the property of the journal, and can be remixed and reused as provided for in theby a license Creative Commons CC-BY.