Un Padre Puede Ser Cuidadoso? Crítica a la Teoría de la Paternidad en Winnicott
Resumen
En este trabajo hicimos un recorrido por los principales textos teóricos en los cuales Winnicott enfoca la función paterna. Recorremos también a los casos clínicos para localizar cómo la función paterna es analizada en la práctica clínica. En la obra de Winnicott, la figura del padre aparece como coadyuvante al trabajo del cuidado materno, éste muchas veces relacionado a las condiciones del ambiente y en otras como un substituto que mimetiza características rigurosamente maternales. Percibimos en Winnicott una clara aproximación entre los términos padre y hombre, contribuyendo a una imagen normativa de la familia. La propia teoría winnicottiana puede ser utilizada para deconstruir lo que consideramos una deficiencia ideológica en la obra del autor, a través de la confrontación de sus propios textos, como sugiere la metodología propuesta por Laplanche, utilizada en este artículo. Tal desconstrucción permite pensar, a partir de esta perspectiva, nuevos formatos familiares (homoafectivo y monoparental, por ejemplo), que aumenten el potencial creativo en la relación de un adulto con el bebé.Descargas
Citas
André, J. (1996) As origens femininas da sexualidade. Trad. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora.
Bleichmar, S. (2008). Paradojas de la constitución sexual masculina. In: Paradojas de La Sexualidad Masculina. Buenos Aires: Paidós, pp. 13-40.
Duparc, F. (2004). Le père chez Winnicott (est-il “suffisamment bon”?). In: Boushira, J. et Durieux, M. Winnicott insolite. Paris: PUF, pp. 71-91.
Freud, S. (2006). Totem e tabu: alguns pontos de concordância entre a vida mental dos selvagens e dos neuróticos. Trad. Órizon Carneiro Muniz. In: Edição Standard das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, vol. XIII, pp. 13-194. (Trabalho original publicado em 1913)
Laplanche, J. (1992) Interpréter [avec] Freud. La révolution copernicienne inachevée. Paris: Aubier, pp. 21-36.
Reeves, C. (2013). On the margins: the role of the father. In: Abram, J (ed.). Donald Winnicott today. London: Routledge.
Ribeiro, P. (2000) O problema da identificação em Freud: recalcamento da identificação feminina primária. São Paulo: Escuta.
Rosa, C. (2011). O papel do pai no processo de amadurecimento em Winnicott. In: Dias, E. e Loparic, Z. Winnicott na escola de São Paulo. São Paulo: DWW Editorial, pp. 257-302.
Winnicott, D. (1982a). Apetite e perturbação emocional. In: Textos selecionados: da pediatria à psicanálise. 2 Ed. Trad. Jane Russo. Rio de Janeiro: F. Alves, pp. 111-137. (Trabalho original publicado em 1936)
Winnicott, D. (1982b). A posição depressiva no desenvolvimento emocional normal. In: Textos selecionados: da pediatria à psicanálise. 2 Ed. Trad. Jane Russo. Rio de Janeiro: F. Alves, pp. 437-458. (Trabalho original publicado em 1936)
Winnicott, D. (1982c). E o pai?. In: A criança e o seu mundo. 6 Ed. Trad. A. Cabral. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, pp. 127-133. (Trabalho original publicado em 1957)
Winnicott, D. (1982d). Mais idéias sobre os bebês como pessoas. In: A criança e o seu mundo. 6 Ed. Trad. A. Cabral. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, pp. 95-103. (Trabalho original publicado em 1957)
Winnicott, D. (1983a). A capacidade para estar só. In: O ambiente e os processos de maturação: estudos sobre a teoria do desenvolvimento emocional. Trad. Irineo C. S. Ortiz. Porto Alegre: Artes Médicas, pp. 31-37. (Trabalho original publicado em 1958)
Winnicott, D. (1983b). Distorção do ego em termos de falso e verdadeiro self. In: O ambiente e os processos de maturação: estudos sobre a teoria do desenvolvimento emocional. Trad. Irineo C. S. Ortiz. Porto Alegre: Artes Médicas, pp. 128-139. (Trabalho original publicado em 1960)
Winnicott, D. (1984). Consultas terapêuticas em psiquiatria infantil. Trad. Joseti Marques Xisto Cinha. Rio de Janeiro: Imago.
Winnicott, D. (1989). Hallucination and dehallucination. In: Psycho-Analytic explorations. Cambridge: Harvard University Press, pp. 39-42. (Trabalho original publicado em 1957)
Winnicott, D. (1997). Autism. In: Shepherd, R; Johns, J; Robinson, H. T. (Eds.). Thinking about children. Boston: Da Capo, pp. 197-217. (Trabalho original publicado em 1966)
Winnicott, D. (2001a). Consequências da psicose parental para o desenvolvimento emocional da criança. In: A família e o desenvolvimento individual. 3 Ed. Trad. M. B. Cipolla. São Paulo: Martins Fontes, pp. 101-114. (Trabalho original publicado em 1959)
Winnicott, D. (2001b). Fatores de integração e desintegração na vida familiar. In: A família e o desenvolvimento individual. 3 Ed. Trad. M. B. Cipolla. São Paulo: Martins Fontes, pp. 59-72. (Trabalho original publicado em 1957)
Winnicott, D. (2002a). A mãe dedicada comum. In: Os bebês e suas mães. Trad. J. L. Camargo. São Paulo: Martins Fontes, pp. 1-12. (Trabalho original publicado em 1966)
Winnicott, D. (2002b). O alicerce da saúde mental. In: Privação e delinquência. Trad. Álvaro Cabral. São Paulo: Martins Fontes, pp. 191-4. (Trabalho original publicado em 1951)
Winnicott, D. (2011). A criança no grupo familiar. In : Tudo começa em casa. Trad. P. Sandler. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, pp. 123-144. (Trabalho original publicado em 1966)
As opiniões emitidas, são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es). Ao submeterem o manuscrito ao Conselho Editorial de Psicologia em Estudo, o(s) autor(es) assume(m) a responsabilidade de não ter previamente publicado ou submetido o mesmo manuscrito por outro periódico. Em caso de autoria múltipla, o manuscrito deve vir acompanhado de autorização assinada por todos os autores. Artigos aceitos para publicação passam a ser propriedade da revista, podendo ser remixados e reaproveitados conforme prevê a licença Creative Commons CC-BY.
The opinions expressed are the sole responsibility of the author (s). When submitting the manuscript to the Editorial Board of Study Psychology, the author (s) assumes responsibility for not having previously published or submitted the same manuscript by another journal. In case of multiple authorship, the manuscript must be accompanied by an authorization signed by all authors. Articles accepted for publication become the property of the journal, and can be remixed and reused as provided for in theby a license Creative Commons CC-BY.