UNA COMPRENSIÓN PSICOANALÍTICA ACERCA DEL PROCESO DE DUELO EN LA SEPARACIÓN AMOROSA
Resumen
. La separación amorosa se vive como una experiencia de muerte en vida, en la cual el individuo necesita pasar por el proceso de duelo para darle sentido a la pérdida. Este estudio tiene como objetivo principal comprender y analizar el proceso de duelo frente a la separación amorosa desde el punto de vista psicoanalítico, y como objetivos específicos, identificar el tipo de objeto escogido (analítica/narcisista) por los individuos; verificar si hubo algún tipo de amparo en el transcurso del proceso y analizar los sentimientos existentes después de la separación amorosa. Para esto, seis participantes se sometieron a una entrevista estructurada, y los datos se estudiaron por medio del análisis de contenido. Como resultado, identificamos la presencia de ambos aspectos, con predominancia de la elección narcisista en los más jóvenes; el proceso de duelo permitió cambios y transformaciones; encontramos el amparo familiar, de amigos, espiritual y psicológico; y los participantes presentaron mayor individualidad después de la ruptura. Levantamos la hipótesis de que el sufrimiento ocasionado por el fin de la relación genera como defensa el distanciamiento del otro que podría llegar a ser un nuevo objeto de amor. En el proceso de elaboración del duelo es posible incorporar las partes buenas o positivas del objeto amado, que son integradas al Ego. De esta forma, los aspectos buenos pasan a formar parte del sujeto, que empieza a aceptar la pérdida. Destacamos que son necesarios más estudios sobre la temática específica.Descargas
Citas
Bardin, L. (2011) Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70.
Bauman, Z. (2004). Amor líquido: Sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
Campos, C. J. G. (2004). Método de análise de conteúdo: ferramenta para a análise de dados qualitativos no campo da saúde. Revista Brasileira de Enfermagem, 57(5), 611-614. Recuperado em 06 de junho, 2016, de http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-71672004000500019&script=sci_abstract&tlng=pt
Casellato, G. (2005/2013). Luto não reconhecido: um conceito a ser explorado. In: Casellato, G. (2005/2013). Dor silenciosa ou dor silenciada? Perdas e lutos não reconhecidos por enlutados e sociedade (2a ed.). Niterói: PoloBooks.
Cavalcanti, A. K. S., Samozuk, M. L., & Bonfim, T. E. (2013). O conceito psicanalítico do luto: uma perspectiva a partir de Freud e Klein. Psicólogo inFormação, 17(17). Recuperado em 06 de junho, 2016, de https://www.metodista.br/revistas/revistas-ims/index.php/PINFOR/article/view/4552
Ducatti, D. C. P. (2005/2013). O luto da separação nas relações amorosas. In: Casellato, G. (2005/2013). Dor silenciosa ou dor silenciada? Perdas e lutos não reconhecidos por enlutados e sociedade (2a ed.). Niterói: PoloBooks.
Ferreira, E. de P. (2010). A separação amorosa: uma abordagem psicanalítica. Psicanálise & Barroco em revista, 8(1), 56-97. Recuperado em 06 de junho, 2016, de http://www.psicanaliseebarroco.pro.br/revista/revistas/15/p&brev15ferreira.pdf
Freud, S. (1914/2004). À guisa de introdução ao narcisismo. In Escritos sobre a Psicologia do Inconsciente (Hans, L. A., trad., Vol. 1, p.95-131). Rio de Janeiro: Imago Ed.
Freud, S. (1917/2006). Luto e Melancolia. In Escritos sobre a Psicologia do Inconsciente (Hans, L. A., trad., Vol. 2, p.99-122). Rio de Janeiro: Imago Ed.
Gil, C. A., & Tardivo, L. S. D. L. P. (2011). A oficina de cartas, fotografias e lembranças como intervenção psicoterapêutica grupal com idosos. Mudanças, 19(1/2), 19-30. Recuperado em 06 de junho, 2016, de https://www.metodista.br/revistas/revistas-ims/index.php/MUD/article/view/2214
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE (2012), Estatística do Registro Civil de 2011. Recuperado em 21 de junho, 2015, de: http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/imprensa/ppts/00000011355812102012584717441044.pdf
Kovács, M. J. (1992). Morte, Separação, Perdas e o Processo de Luto. In: Kovács, M. J. (1992). Morte e desenvolvimento humano. São Paulo: Casa do Psicólogo.
Kovács, M. J. (1996). A morte em vida. In: Bromberg, M. H. P. F.; Kovács, M. J., Carvalho, M. M. M. J. de, Carvalho, V. A. de (1996). Laços da Existência. São Paulo: Casa do Psicólogo.
Kübler-Ross, E. (1926/1994). Sobre a morte e o morrer. São Paulo: Martins Fontes.
Laplanche, J. & Pontalis, J. B. (1998). Vocabulário de psicanálise (3a ed.). São Paulo: Martins Fontes.
Levy, L., & Gomes, C. G. (2011). Relações amorosas: rupturas e elaborações. Tempo Psicanalítico, 43(1), 45-57. Recuperado em 06 de junho, 2016, de http://pepsic.bvsalud.org/pdf/tpsi/v43n1/v43n1a03.pdf
Marcondes, M. V., Trierweiler, M., & Cruz, R. M. (2006). Sentimentos predominantes após o término de um relacionamento amoroso. Psicologia: ciência e profissão, 26(1), 94-105. Recuperado em 06 de junho, 2016, de http://www.scielo.br/pdf/pcp/v26n1/v26n1a09.pdf
Mendes, E. D., Viana, T. de C., & Bara, O. (2014). Melancolia e Depressão: Um Estudo Psicanalítico. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 30(4), 423-431. Recuperado em 06 de junho, 2016, de http://www.scielo.br/pdf/ptp/v30n4/v30n4a07.pdf
Parisi, S. (2012). Amor e separação: reencontro com a alma feminina. São Paulo: Vetor.
Parkes, C. M. (1998). Luto. São Paulo: Summus.
Pivetta, D. M. P., Matos, L. S. D., & Alexandre, I. J. (2012). CRISE DE IDENTIDADE DO SUJEITO. Eventos Pedagógicos, 3(2), 337-345. Recuperado em 06 de junho, 2016, de http://sinop.unemat.br/projetos/revista/index.php/eventos/article/view/641
Rios, I. C. (2008). O amor nos tempos de Narciso. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 12(25), 421-426. Recuperado em 06 de junho, 2016, de http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832008000200016
Salles, A. C. T. da C., Sanches, N. R. A., & Abras, R. M. G. (2013). Algumas características dos laços amorosos nos dias atuais. Estudos de Psicanálise, 40, 15-20. Recuperado em 06 de junho, 2016, de http://pepsic.bvsalud.org/pdf/ep/n40/n40a02.pdf
Smeha, L. N., & Oliveira, M. V. D. (2013). Os relacionamentos amorosos na contemporaneidade sob a óptica dos adultos jovens. Psicologia: teoria e prática, 15(2), 33-45. Recuperado em 06 de junho, 2016, de http://pepsic.bvsalud.org/pdf/ptp/v15n2/03.pdf
As opiniões emitidas, são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es). Ao submeterem o manuscrito ao Conselho Editorial de Psicologia em Estudo, o(s) autor(es) assume(m) a responsabilidade de não ter previamente publicado ou submetido o mesmo manuscrito por outro periódico. Em caso de autoria múltipla, o manuscrito deve vir acompanhado de autorização assinada por todos os autores. Artigos aceitos para publicação passam a ser propriedade da revista, podendo ser remixados e reaproveitados conforme prevê a licença Creative Commons CC-BY.
The opinions expressed are the sole responsibility of the author (s). When submitting the manuscript to the Editorial Board of Study Psychology, the author (s) assumes responsibility for not having previously published or submitted the same manuscript by another journal. In case of multiple authorship, the manuscript must be accompanied by an authorization signed by all authors. Articles accepted for publication become the property of the journal, and can be remixed and reused as provided for in theby a license Creative Commons CC-BY.