EL TRABAJO COMO ACTIVIDAD RECTORA EN EL DESARROLLO PSÍQUICO DEL INDIVIDUO ADULTO
Resumen
Este artículo pretende analizar, por medio de la revisión teórica de autores clásicos y contemporáneos de la Psicología Histórico-Cultural, el trabajo como actividad rectora en la edad adulta, es decir, como la actividad que guía los principales cambios en la psique humana y la personalidad en esta edad. A tal fin, abstrae y generaliza elementos constantes en los estudios sobre la periodización del desarrollo psíquico humano. Por un lado, identifica los contenidos y los procesos psicológicos que, producidos por el trabajo, demuestran la importancia de esto para la formación del individuo adulto. En el otro lado, discute los procesos de alienación inherente a la sociedad capitalista, que alienan el trabajo como actividad rectora. Así, el trabajo aparece, dialécticamente, como actividad de humanización y de alienación. Se entiende que este estudio contribuye al avance teórico y metodológico de la Psicología Histórico-Cultural, puesto que aborda el tema del trabajo como actividad rectora, una discusión que todavía es incipiente y poco sistematizada. Además, transciende el enfoque de los estudios sobre el desarrollo que se concentran en la infancia y reitera la ruptura con la perspectiva maturacionista de que la edad adulta es un período de estancamiento del desarrollo. En el análisis del trabajo como actividad rectora se concluye que el desarrollo psicológico producido en la edad adulta se expresa a través, principalmente, de una serie de adquisiciones de habilidades y capacidades, del ejercicio de la creatividad, de una compleja reestructuración de la esfera afectivo-motivacional de la personalidad, del desarrollo de la autoconsciencia y del movimiento dialectico de la conciencia de clase, que hace más estricta la contradicción entre el polo de humanización y el polo alienado/de alienación del trabajo en una sociedad que restringe y empobrece este mismo desarrollo.Descargas
Citas
Almeida, M. R. (2008). A relação entre a consciência individual e a consciência de classe: uma análise das contribuições de Vigotski sobre a consciência da classe trabalhadora. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná, Curitiba.
Bulhões, L., & Abrantes, A. A. (2016). Idade adulta e o desenvolvimento psíquico na sociedade de classes: juventude e trabalho. In Martins, L. M., Abrantes, A. A., & Facci, M. G. D. (Orgs.). Periodização histórico-cultural do desenvolvimento psíquico: do nascimento à velhice (pp. 267-292). Campinas: Autores Associados.
Calve, T. M. (2013). Trabalho, aprendizagem e desenvolvimento na Educação de Jovens e Adultos: contribuições da Psicologia Histórico-Cultural. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Paraná, Curitiba.
Elkonin, D. B. (1960). Desarrollo psíquico de los niños. In Smirnov, A. A., Rubinstein, S. L., Leontiev, A. N., & Tieplov, B. M. (Orgs.). Psicología (pp. 493-559). México: Grijalbo.
El'konin, D. B. (2000). Toward the problem of mental development of children. Recuperado em 23 de outubro, 2016, de https://www.marxists.org/archive/elkonin/works/1971/stages.htm.
Leontiev, A. N. (1978). Actividad, Conciencia y personalidad. Buenos Aires: Ciencias del Hombre.
Leontiev, A. N. (1988). Uma contribuição à teoria do desenvolvimento da psique infantil. In Vigotskii, L. S., Luria, A. R., & Leontiev, A. N. (Orgs.). Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem (pp. 59-83). São Paulo: Ícone.
Leontiev, A. N. (2004). O desenvolvimento do psiquismo (2a ed.). São Paulo: Centauro.
Lessa, S. (1992). Lukács: trabalho, objetivação, alienação. In Trans/Form/Ação, 15, 39-51.
Lessa, S. (2015). Para compreender a ontologia de Lukács (4a ed.). São Paulo: Instituto Lukács.
Malaguty, S. (2013). Sofrimento pelo trabalho: contribuições a partir da teoria da atividade de A. N. Leontiev para o campo saúde do trabalhador. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Paraná, Curitiba.
Martins, L. M. (2001). Análise sócio-histórica do processo de personalização de professores. Tese de Doutorado, Universidade Estadual Paulista, Marília.
Martins, L. M. (2005). Psicologia Sócio-Histórica: o fazer científico. In Abrantes, A. A., Silva, N. R., & Martins, S. T. F. Método Histórico-Social na Psicologia Social (pp. 118-138). Petrópolis: Vozes.
Martins, L. M. (2009). A personalidade do professor e a atividade educativa. In Facci, M.G.D., Tuleski, S.C., & Barroco, S.M.S. (Org.). Escola de Vigotski: contribuições para a psicologia e educação (Vol. 1, pp. 135-150). Maringá: EDUEM.
Martins, L. M., Abrantes, A. A., & Facci, M. G. D. (2016). Periodização histórico-cultural do desenvolvimento psíquico: do nascimento à velhice. Campinas: Autores Associados.
Martins, L. M., & Carvalho, B. (2016, outubro/dezembro). A atividade humana como unidade afetivo-cognitiva: um enfoque histórico-cultural. In Psicologia em Estudo, 21 (4), 699-710.
Martins, L. M., & Eidt, N. M. (2010, outubro/dezembro). Trabalho e Atividade: categorias de análise na Psicologia Histórico-Cultural do Desenvolvimento. In Psicologia em Estudo, 15 (4), 675-683.
Marx, K. & Engels, F. (2011). Textos sobre Educação e Ensino. Campinas: Navegando.
Palangana, I. C. (1998). Individualidade: afirmação e negação na sociedade capitalista. São Paulo: EDUC.
Pasqualini, J. C. (2009, janeiro/março). A perspectiva histórico-dialética da periodização do desenvolvimento infantil. Psicologia em estudo, 14(1), 31-40.
Reis, C. W. (2011). A atividade principal e a velhice: contribuições da Psicologia Histórico-Cultural. Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual de Maringá, Maringá.
Rossler, J. H. (2004, abril). O desenvolvimento do psiquismo na vida cotidiana: aproximações entre a psicologia de Alexis N. Leontiev e a teoria da vida cotidiana de Agnes Heller. In Cad. Cedes, 24(62), 100-116.
Rubinstein, J. L. (1978). El trabajo. In Rubinstein, J. L. Princípios de psicologia general (pp. 626-643). México, Grijalbo.
Soler, V. T. (2012). Considerações sobre o papel dos programas televisivos infantis na brincadeira da criança e no desenvolvimento do psiquismo infantil. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Paraná, Curitiba.
Vázquez, A.S. (1977). Filosofia da práxis. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Veresov, N. (2006). Leading Activity in Developmental Psychology: Concept and Principle. Journal of Russian and East European Psychology, 44(5), 7-25. doi: 10.2753/RPO1061-0405440501
Vigotski, L. S (1999). Sobre os sistemas psicológicos. In Vigotski, L. S. Teoria e método em psicologia (pp. 103-135). São Paulo: Martins Fontes.
Vygotsky, L. S. (1988). A formação social da mente (2a ed.). São Paulo: Martins Fontes.
Vygotsky, L. S. (1996). Obras Escogidas (Tomo IV). Madrid: Visor.
Vygotsky, L. S. (2004). A transformação socialista do homem. Recuperado em 23 de outubro, 2016, de https://www.marxists.org/portugues/vygotsky/1930/mes/transformacao.htm.
As opiniões emitidas, são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es). Ao submeterem o manuscrito ao Conselho Editorial de Psicologia em Estudo, o(s) autor(es) assume(m) a responsabilidade de não ter previamente publicado ou submetido o mesmo manuscrito por outro periódico. Em caso de autoria múltipla, o manuscrito deve vir acompanhado de autorização assinada por todos os autores. Artigos aceitos para publicação passam a ser propriedade da revista, podendo ser remixados e reaproveitados conforme prevê a licença Creative Commons CC-BY.
The opinions expressed are the sole responsibility of the author (s). When submitting the manuscript to the Editorial Board of Study Psychology, the author (s) assumes responsibility for not having previously published or submitted the same manuscript by another journal. In case of multiple authorship, the manuscript must be accompanied by an authorization signed by all authors. Articles accepted for publication become the property of the journal, and can be remixed and reused as provided for in theby a license Creative Commons CC-BY.