RESONANCIAS POLÍTICAS Y CLÍNICAS DEL IDEAL DE INCLUSIÓN EN EL CENTROS DE ATENCIÓN PSICOSOCIAL
Resumen
Buscamos, en este ensayo, analizar las resonancias políticas y clínicas de la presencia de un ideal de inclusión del loco en el tratamiento ofrecido por los Centros de Atención Psicosocial (Centros de Atención Psicosocial - CAPS). Para ello, en un primer momento, se hiso un breve recorrido por el movimiento de la Reforma Psiquiátrica brasileña llevando en consideración su principal influencia: la Psiquiatría Democrática italiana. Así, partimos del pensamiento paradigmático de Franco Basaglia, buscando, con ello, aclarar cómo se constituye lo que llamamos ideal de inclusión en el CAPS. Posteriormente, por intermedio de un esfuerzo teórico que atravesó el psicoanálisis y la política, analizamos detenidamente las consecuencias políticas y clínicas de tomar la inclusión social como horizonte final de un tratamiento destinado, predominantemente, a la psicosis. Aquí, los conceptos de ideología, ideal del yo y el malestar, fueron de suma importancia. Por último, buscamos indicar algunas cuestiones importantes para una clínica posible en el CAPS, que sea atinente a la política y que alíe la atención dada al sujeto y la búsqueda por transformación social.
Descargas
Citas
Althusser, L. (1996). Ideologia e Aparelhos Ideológicos de Estado (Notas para uma investigação). In: S. Zizek (Org.), Um mapa da ideologia (pp. 105-142). Rio de Janeiro: Contraponto. (Original publicado em 1970).
Amarante, P. (Coord.). (1995). Loucos pela vida: a trajetória da reforma psiquiátrica no Brasil (2ª ed.). Rio de Janeiro: Fiocruz.
Basaglia, F. (1979). Psiquiatria alternativa: contra o pessimismo da razão, o otimismo da prática. São Paulo: Brasil Debates.
Basaglia, F. (Coord.). (1985). A Instituição negada: relato de um hospital psiquiátrico. Rio de Janeiro: Graal.
Calligaris, C. (2013). Introdução a uma clínica diferencial das psicoses (2ª ed.). São Paulo: Zagodoni.
Dunker, C. I. L. (2013). Sobre a relação entre teoria e clínica em psicanálise. In: C. I. L. Dunker, A psicose na criança: tempo, linguagem e sujeito (pp. 63-73). São Paulo: Zagodoni.
Dunker, C. I. L. & Kyrillos Neto, F. (2015). Psicanálise e saúde mental. Porto Alegre: Criação Humana.
Eagleton, T. (1996). A ideologia e suas vicissitudes no marxismo ocidental. In: S. Zizek (Org.), Um mapa da ideologia (pp. 179-226). Rio de Janeiro: Contraponto.
Figueiredo, A. C. (2015). Psicanálise e práticas institucionais na saúde mental: o estado da arte. In: V. A. Darriba & R. M. M. de Barros (Orgs.), Psicanálise e Saúde: entre o Estado e o Sujeito (pp. 125-134). Rio de Janeiro: Companhia de Freud.
Figueiredo, A. C. (2017). A clínica ampliada. In; C. E. Lang, J. de S. Bernardes, M. A. T. Ribeiro & S. V. Zanotti (Orgs.), Clínicas: pesquisas em saúde, psicanálise e práticas psicológicas (pp. 33-56). Maceió: EDUFAL/UFAL.
Freud, S. (2010a). Introdução ao narcisismo. In: S. Freud, Obras Completas (v. 12, pp. 13-50). São Paulo: Companhia das Letras. (Original publicado em 1914).
Freud, S. (2010b). Observações sobre o amor de transferência. In: S. Freud, Obras Completas (v. 10, pp. 159-172). São Paulo: Companhia das Letras. (Original publicado em 1915).
Freud, S. (2011a). Psicologia das massas e análise do eu. In: S. Freud, Obras Completas (v. 15, pp. 9-100). São Paulo: Companhia das Letras. (Original publicado em 1921).
Freud, S. (2011b). O eu e o id. In: S. Freud, Obras Completas (v. 16, pp. 9-64). São Paulo: Companhia das Letras. (Original publicado em 1923).
Freud, S. (2011c). O mal-estar na civilização. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras. (Original publicado em 1930).
Lacan, J. (1988). O seminário, livro 3: as psicoses (2ª ed.). Rio de Janeiro: Zahar. (Original proferido em 1955-1956).
Lacan, J. (1998a). De uma questão preliminar a todo tratamento possível da psicose. In: J. Lacan, Escritos (pp. 537-590). Rio de Janeiro: Zahar. (Original publicado em 1957-58).
Lacan, J. (1998b). A direção do tratamento e os princípios de seu poder. In J. Lacan, Escritos (pp. 591-652). Rio de Janeiro: Zahar. (Obra original publicada em 1958).
Lacan, J. (2008). O seminário, livro 7: a ética da psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar. (Original proferido em 1959-60).
Lacan, J. (2010). O seminário, livro 8: a transferência (2ª ed.). Rio de Janeiro: Zahar. (Original proferido em 1960-61).
Lobosque, A. M. (2013). Saúde mental no âmbito do SUS. In: W. Melo, F. de M. Lopes, M. F. Ramos, F. A. Bueno & D. R. de Matos (Orgs.), Universidade e Sistema de Saúde: a democratização do conhecimento (pp. 33-43). Rio de Janeiro: Espaço Artaud.
Quinet, A. (2015). Saúde mental e psicanálise: os foracluídos na cidade dos discursos. A peste, 7 (2), 103-128.
Rosa, M. D. (2016). A clínica psicanalítica em face da dimensão sociopolítica do sofrimento. São Paulo: Escuta/FAPESP.
Roudinesco, E. & Plon, M. (1998). Dicionário de psicanálise. Rio de janeiro: Zahar.
Safatle, V. (2008). Cinismo e falência da crítica. São Paulo: Boitempo.
Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. (2006). Linha guia de Atenção em Saúde Mental. Belo Horizonte, MG: Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais.
Yasui, S. & Barzaghi, N. (2018). História, memória e luta: a construção da Reforma Psiquiátrica no Brasil. Convención Internacional de Salud, Cuba Salud, s/p.
Zizek, S. (1992). Eles não sabem o que fazem: o sublime objeto da ideologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.
Zizek, S. (1996a). O espectro da ideologia. In: S. Zizek (Org.), Um mapa da ideologia (pp. 7-38). Rio de Janeiro: Contraponto.
Zizek, S. (1996b). Como Marx inventou o sintoma? In: S. Zizek (Org.), Um mapa da ideologia (pp. 297-331). Rio de Janeiro: Contraponto.
Zizek, S. (2010). Como ler Lacan. Rio de Janeiro: Zahar.
Zizek, S. (2017). Além da análise do discurso. In: R. Butler & S. Stephens (Orgs.), Interrogando o real (pp. 263-275). Belo Horizonte: Autêntica Editora.
As opiniões emitidas, são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es). Ao submeterem o manuscrito ao Conselho Editorial de Psicologia em Estudo, o(s) autor(es) assume(m) a responsabilidade de não ter previamente publicado ou submetido o mesmo manuscrito por outro periódico. Em caso de autoria múltipla, o manuscrito deve vir acompanhado de autorização assinada por todos os autores. Artigos aceitos para publicação passam a ser propriedade da revista, podendo ser remixados e reaproveitados conforme prevê a licença Creative Commons CC-BY.
The opinions expressed are the sole responsibility of the author (s). When submitting the manuscript to the Editorial Board of Study Psychology, the author (s) assumes responsibility for not having previously published or submitted the same manuscript by another journal. In case of multiple authorship, the manuscript must be accompanied by an authorization signed by all authors. Articles accepted for publication become the property of the journal, and can be remixed and reused as provided for in theby a license Creative Commons CC-BY.







