CONCEPCIONES DE GÉNERO Y PROFESIONALES DEL CENTRO DE REFERENCIA DE ASISTENCIA SOCIAL
Resumen
Para una actuación técnica calificada en las políticas públicas es fundamental que los/as profesionales atiendan a sus concepciones de género. Estas influyen en sus prácticas y interfieren en la relación con los/as usuarios/as, pudiendo incluso ser discriminatorias y reforzar desigualdades sociales. El género se refiere a las construcciones sociales que normalizan la subjetividad y la sexualidad. Son escasas las investigaciones sobre actuación profesional con abordaje de género en la asistencia social de localidades menores. Este trabajo estudia las concepciones de género de profesionales del Centro de Referencia de Asistencia Social. Participaron 14 profesionales de psicología y servicio social, actuantes en pequeños municipios de Río Grande del Sur. Se realizaron entrevistas semiestructuradas, sometidas al análisis temático. Los resultados indicaron prácticas que refuerzan la familia y el espacio doméstico como atribuciones de la mujer, y dificultades de las participantes en identificar e intervenir en situaciones de violencia contra la mujer. Se sugieren investigaciones sobre actuación técnica e intervenciones abordando la temática de género y violencia.
Descargas
Citas
Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. (2019). Consulta. Recuperado de: http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/consulta/
Botton, A., Cúnico, S. D., Barcinsky, M., & Strey, M. N. (2015). Os papéis parentais nas famílias: Analisando aspectos transgeracionais e de gênero. Pensando Famílias, 19(2), 43-56. Recuperado de: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/penf/v19n2/v19n2a05.pdf
Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (2004). Política Nacional de Assistência Social - PNAS. Recuperado de: https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/PNAS2004.pdf
Brasil. Presidência da República. (2011). Mulheres do campo e da floresta: Diretrizes e ações nacionais. Brasília: Secretaria de Políticas para as Mulheres. Recuperado de: https://www12.senado.leg.br/institucional/omv/entenda-a-violencia/pdfs/mulheres-do-campo-e-da-floresta-diretrizes-e-acoes-nacionais
Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (2015). Censo SUAS 2014: Análise dos componentes sistêmicos da política nacional de assistência social. Brasília: Autor. Recuperado de: https://aplicacoes.mds.gov.br/sagirmps/ferramentas/docs/Censo%20SUAS%202014_Versao_atualizada.pdf
Brasil. Presidência da República. (2015). Relatório Anual de Socioeconômico da Mulher. Brasília: Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres. Recuperado de: http://www.biblioteca.presidencia.gov.br/publicacoes-oficiais/catalogo/dilma/spm_livro-relatorio-anual-socioeconomico-da-mulher_2015.pdf/view
Braun, V., & Clarke, V. (2006). Using thematic analysis in psychology. Qualitative Research in Psychology, 3(2), 77-101. doi: 10.1191/1478088706qp063oa
Bruschini, M. C. A. & Ricoldi, A. M. (2009). Família e trabalho: Difícil conciliação para mães trabalhadoras de baixa renda. Cadernos de Pesquisa, 39(136), 93-123. doi: 10.1590/S0100-15742009000100006
Calvete, C. & Couto, B.R. (2009). A assistência social e a inserção produtiva: Garantia de renda ou inserção precária no mundo do trabalho? Em J. M. R. Mendes, J. C. Prates & B. G. Aguinsky (Eds.), O Sistema único de assistência social: As contribuições à fundamentação e os desafios à implantação (pp. 195-207). Porto Alegre: EDIPUCRS.
Carloto, M. C. & Mariano, S. A. (2010). No meio do caminho entre o privado e o público: Um debate sobre o papel das mulheres na política de assistência social. Estudos feministas, 18(2), 451-471. doi: 10.1590/S0104-026X2010000200009
Cortez, M. C., Machado, N. M., Trindade, Z. A., & Souza, L. G. S. (2016). Profissionais de saúde e o (não)atendimento ao homem-pai: Análise de representações sociais. Psicologia em estudo, 21(1), 53-63. doi: 10.4025/psicolestud.v21i1.28323
Costa, A. B., Pase, P. F., Camargo, E. S., Guaranha, C., Caetano, A. H., Kveller, D., Rosa, H. T., ... Nardi, H. C. (2016). Effectiveness of a multidimensional web-based intervention program to change Brazilian health practitioners’ atitudes toward the lesbian, gay, bissexual and trangender population. Jornal of Health Psychology, 21(3) 356-368. doi:10.1177/1359105316628748
Detoni, P. P., Machado, P. S., & Nardi, H. C. (2018). “Em nome da mãe”: Performatividades e feminizações em um CRAS. Estudos Feministas, 26(1), 1-17. doi: 10.1590/1806-9584.2018v26n145084
Ferreira, S. S. (2011). NOB/RH SUAS: Anotada e Comentada. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Secretaria Nacional de Assistência Social. Recuperado de: https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/NOB-RH_SUAS_Anotada_Comentada.pdf
Gomes, R., & Couto, M. T. (2014). Relaciones entre profesionales de la salud y usuarios/as desde la perspectiva de género. Salud Colectiva, 10(3), 353-363. doi: 10.18294/sc.2014.398
Leão, S. M., Oliveira, I.F. & Carvalho, D. B. (2014). O psicólogo no campo do bem-estar social: Atuação junto às famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade e risco social no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Estudos e Pesquisas em Psicologia, 14(1), 264-289. doi: 10.12957/epp.2014.10467
Macêdo, O. J. V., Lima, C. M. P. D., Brito, F. H. S., Souza, J. N. P., Sousa, N. K. M., Sousa, S. P., & Dias, S. G. (2018). Atuação dos Profissionais de Psicologia nos CRAS do Interior da Paraíba. Temas em Psicologia, 26(2), p.1083-1097. doi:10.9788/tp2018. 2-20pt.
Marques, G. S., & Silva, D. R. Q. (2018). Invisibilidade das mulheres trabalhadoras rurais: As produções científicas da psicologia no Brasil. Psicologia em estudo, 23, 1-16. doi: 10.4025/psicolestud.v23.e41050
Narvaz, M. G. & Koller, S. H. (2006). Família e patriarcado: Da prescrição normativa à subversão criativa. Psicologia & Sociedade, 18(1), 49-55. doi: 10.1590/S0102-71822006000100007
Nascimento, E. C., & Justo, J. S. (2015). Andarilhos de estrada segundo os relatos de trabalhadores assistenciais. Psicologia & Sociedade, 27(1), 221-230. doi: 10.1590/1807-0 3102015v27n1p221
Oliveira, I. F., Oliveira, N. A., Nascimento, M. N. C., Araújo, R. L., Coelho-Lima, F., & Amorim, K. M. O. (2014). Atuação dos psicólogos no CRAS do interior do RN. Psicologia & Sociedade, 26(Spe.2), 103-112. doi:10.1590/S0102-1822014000600011
Paulilo, M. I. S. (2013). FAO, fome e mulheres rurais. DADOS - Revista de Ciências Sociais, 56(2). doi: 10.1590/S0011-52582013000200002
Pereira, V. T., & Guareschi, P. A. (2016). O CRAS em relação: Profissionais e usuários em movimento. Fractal: Revista de Psicologia, 28(1), 102-110. doi: 10.1590/ 1984-0292/1153
Pereira, V. T., & Guareschi, P. A. (2017). A psicologia no CRAS: Um estudo de representações sociais. Psicologia e Sociedade, 29, 1-11. doi: 10.1590/1807-0310/2017v29119584
Rio Grande do Sul. Fundação de Economia e Estatística Siegfried Emanuel Heuser. (2019). Perfil Socioeconômico COREDE Serra. Recuperado de: https://www.fee.rs.gov.br/perfil-socioeconomico/coredes/
Scott, J. (1995). Gênero: Uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade, 20(2), 71-99. Recuperado de: http://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/ view/71721 /40667
Signorelli, M. C., Alaud, D., & Pereira, P. P. G. (2013). Violência doméstica contra mulheres e a atuação profissional na atenção primária à saúde: Um estudo etnográfico em Matinhos, Paraná, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 29(6), 1230-1240. doi: 10.1590/S0102-311X2013000600019
Silveira, R. S. & Nardi, H. C. (2014). Interseccionalidade gênero, raça e etnia e a Lei Maria da Penha. Psicologia & Sociedade, 26(n. spe), 14-24. doi: 10.1590/S0102-71822014000500003
Villela, W. V., Vianna, L. A. C., Lima, L. F. P., Sala, D. C. P., Vieira, T. F., Vieira, M. L., & Oliveira, E. M. (2011). Ambiguidades e contradições no atendimento de mulheres que sofrem violência. Saúde e Sociedade, 20(1), 113-123. doi: 10.1590/S0104-12902011000100014
Waiselfisz, J. J. (2015). Mapa da violência: Homicídio de mulheres no Brasil. Rio de Janeiro: Flacso. Recuperado de: https://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2015/MapaViolencia_2015_mulheres.pdf
Derechos de autor 2021 Psicologia em Estudo

Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento-NoComercial 4.0.
As opiniões emitidas, são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es). Ao submeterem o manuscrito ao Conselho Editorial de Psicologia em Estudo, o(s) autor(es) assume(m) a responsabilidade de não ter previamente publicado ou submetido o mesmo manuscrito por outro periódico. Em caso de autoria múltipla, o manuscrito deve vir acompanhado de autorização assinada por todos os autores. Artigos aceitos para publicação passam a ser propriedade da revista, podendo ser remixados e reaproveitados conforme prevê a licença Creative Commons CC-BY.
The opinions expressed are the sole responsibility of the author (s). When submitting the manuscript to the Editorial Board of Study Psychology, the author (s) assumes responsibility for not having previously published or submitted the same manuscript by another journal. In case of multiple authorship, the manuscript must be accompanied by an authorization signed by all authors. Articles accepted for publication become the property of the journal, and can be remixed and reused as provided for in theby a license Creative Commons CC-BY.