JÓVENES EN VULNERABILIDADES PSICOSOCIALES: GRUPO COMO UN SITIO DE RECEPCIÓN E SUBJETIVACIÓN POLÍTICA
Resumen
Este artículo tiene por objeto relatar una experiencia realizada en un Servicio de Convivencia y Fortalecimiento de Vínculos (SCFV) junto a jóvenes de periferias de la ciudad de Florianópolis (SC), de modo a problematizar las posibilidades y desafíos del uso del dispositivo grupal como instrumento intervención psicosocial. Este servicio, vinculado a la Protección Social Básica de la Política Nacional de Asistencia Social (PNAS), tiene como objetivo prevenir las situaciones de riesgos y vulnerabilidades, así como fortalecer los lazos familiares y comunitarios. Por medio de la intervención grupal, buscamos, junto con estos jóvenes, crear un espacio de elaboración psíquica y política sobre temas significativos para sus vidas y para la actual sociedad. Apostamos en la idea de que los encuentros propiciaron la construcción de un espacio colectivo que sirviera de acogida al sufrimiento ético-político de estos jóvenes, subsidiando un ahogo a los dolores de la vida y, también, sirviendo de catalizador a los procesos de subjetivación política frente a las iniquidades sociales que atraviesan sistemáticamente el cotidiano de estos jóvenes. En este trabajo, traemos reflexiones en torno a las potencialidades que el dispositivo grupal puede desencadenar en la constitución del sujeto, comprendiéndolo como una útil herramienta de intervención psicosocial de escucha, acogida, fortalecimiento comunitario y protagonismo político.
Descargas
Citas
Broide, J; Broide, E. E. (2015). A psicanálise em situações sociais críticas: metodologia clínica e intervenções. São Paulo: Escuta.
Castanho, P. (2018). Uma introdução psicanalítica ao trabalho com grupos em instituições. São Paulo: Linear A-barca.
Chauí, M. S. (2016). Ideologia e educação. Educação e Pesquisa, 42, 1, 245-257.
Costa, E. F; Brandao, S. N. (2005). Abordagem clínica no contexto comunitário: uma perspectiva integradora. Psicologia e Sociedade, 17, 2, 33-41.
Cruz, L. R; Guareschi, N. M. F. (2012). Articulações entre a psicologia social e as políticas públicas na Assistência Social. In: Cruz, L.R & Guareschi, N. (Orgs.), O psicólogo e as políticas públicas de assistência social (p.35-51). Petrópolis:Vozes.
Gomes, M.A; Lima, A; Guerra, A.S; Corrêa, B; Nascimento, V.N; Favaretto,V. (2019). Como lidar com os efeitos psicossociais da violência? O curso de capacitação como um dispositivo clínico e político. In: Lopedote, M.L; Mayorca, D.S; Negreiros, D; Gomes, M.A; Tancredi, T. (Orgs.), Como lidar com os efeitos psicossociais da violência?(p.54-68). São Paulo: Elefante.
Lima, C.B; Silveira, Jucimeri I. (2016). Direitos Humanos e Política Social: instrumentos sóciojurídicos não punitivos e mecanismos democráticos. Revista de Filosofia Aurora, 28, 43, 147-166.
Marques, A. C. S; Prado, M. A. (2018). Diálogos e Dissidências: Michel Foucault e Jacques Rancière. Curitba: Appris.
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (2004). Política Nacional de Assistência Social. Brasília: Secretaria Nacional de Assistência Social.
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, (2015). Perguntas Frequentes: Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. Brasília: Secretaria Nacional de Assistência Social.
Moreira, I. C. M. (2015). Processos grupais na trajetória dos adolescentes e jovens. In: Campos, H.R; Sousa, S. M. G. (Org.), Emocore: experiências grupais na constituição da adolescência (p.29-52). Goiânia: PUC-Goiás.
Oliveira, I. F. (2017). A assistência social em tempos de capital barbárie. In: Rasera, E.F; Pereira, M.S; Galindo, D. Democracia participativa, Estado e Laicidade. Porto Alegre: ABRAPSO.
Prado, F. K. (2012). Uma breve genealogia das práticas jurídicas no ocidente. Psicologia e Sociedade, 24, 104-111.
Rancière, J. (2006). O dissenso. In: A crise da razão. São Paulo: Companhia das Letras. Rancière, J. (2010). Momentos políticos. Madri: Clave intelectual.
Ribeiro, D. (2017). O que é lugar de fala? Belo Horizonte: Justificado.
Rivière, E. P. (2005). O processo grupal. São Paulo: Martins Fontes.
Sawaia, B. B. (1995). O calor do lugar: segregação urbana e identidade. São Paulo em Perspectiva, 9, 2, 20-24.
Sawaia, B. B. (2009). Psicologia e desigualdade social: uma reflexão sobre liberdade e transformação social. Psicologia e Sociedade, 21, 3, 364-372.
Silva, R. N. (2004). Notas para uma genealogia da psicologia social. Psicologia & sociedade, 16, 2, 12-19.
Susin, L; Poli, M. C. (2012). O singular na assistência social: do usuário ao sujeito. In: Cruz, L.R & Guareschi, N. (Orgs.), O psicólogo e as políticas públicas de assistência social (p.195-204). Petrópolis: Vozes.
Derechos de autor 2021 Psicologia em Estudo

Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento-NoComercial 4.0.
As opiniões emitidas, são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es). Ao submeterem o manuscrito ao Conselho Editorial de Psicologia em Estudo, o(s) autor(es) assume(m) a responsabilidade de não ter previamente publicado ou submetido o mesmo manuscrito por outro periódico. Em caso de autoria múltipla, o manuscrito deve vir acompanhado de autorização assinada por todos os autores. Artigos aceitos para publicação passam a ser propriedade da revista, podendo ser remixados e reaproveitados conforme prevê a licença Creative Commons CC-BY.
The opinions expressed are the sole responsibility of the author (s). When submitting the manuscript to the Editorial Board of Study Psychology, the author (s) assumes responsibility for not having previously published or submitted the same manuscript by another journal. In case of multiple authorship, the manuscript must be accompanied by an authorization signed by all authors. Articles accepted for publication become the property of the journal, and can be remixed and reused as provided for in theby a license Creative Commons CC-BY.